Enemies/Haters To Lovers + Dark Romance
Damon Campbell é um vício perigoso e um pesadelo. Obcecado por Angel Miller, ele a persegue como uma sombra, oscilando entre provocação e desejo, enquanto ela o odeia com todas as forças - ou tenta. Mas nem tu...
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Damon me arrastou para dentro do hangar/armazém, puxando com força em direção à extrema esquerda, onde a escada ficava. A iluminação era fraca, com a luz neon piscando, onde víamos apenas silhuetas se movendo no escuro, olhei ao redor, vendo algumas pessoas dispersas. Tropecei no primeiro degrau da escada e quase caí, meu coração acelerado, a respiração ofegante.
— Damon! — minha voz saiu trêmula, suplicando enquanto tentava acompanhar o ritmo apressado dele.
Ele não respondeu, nem olhou para trás. Minhas pernas pesavam a cada degrau, eu nunca havia subido aquelas escadas antes. Todo mundo sabia que ninguém subia ali. Aquela parte do armazém era uma área privada deles. Quando chegamos ao topo, Damon deu um soco na parede e as luzes antigas se acenderam com um estalo, iluminando o que parecia ser um cômodo improvisado.
Havia caixas empilhadas nos cantos, ao redor de dois sofás velhos que formavam um L no centro da sala. Garrafas vazias estavam espalhadas pela mesa de centro, junto com cinzeiros cheios, embalagens de salgadinhos e... pacotes de camisinhas, jogados de qualquer jeito. Pisquei, meu estômago revirando. Damon se jogou no sofá com um sorriso satisfeito, me puxando para que eu caísse ao lado dele.
— Senta. — ordenou, sua voz era calma, baixa e rouca. Ele deu duas batidinhas em sua coxa, seus olhos fixos nos meus.
Engoli em seco, meu corpo inteiro tenso. Fiquei parada por um momento, sem saber o que fazer, até que seu olhar ficou mais afiado, mais insistente.
— Agora. — Ele repetiu, e a pressão de sua mão no meu braço deixou claro que ele não estava pedindo.
Eu sabia que não havia como escapar. Não naquela situação. Senti meu corpo tremer levemente enquanto me movia, girando no sofá e passando uma perna para o outro lado, me posicionando em seu colo. Sentei-me, prendendo-o entre minhas coxas. O braço esquerdo de Damon rodeou minha cintura, puxando-me para mais perto, até que nossos corpos estivessem totalmente colados. Meu peito subia e descia descontrolado, meus seios estavam praticamente na altura do rosto dele.
Eu podia sentir sua respiração contra a minha pele, atravessando a tela fina da renda, seu olhar fixo em mim. Meu corpo estava em alerta, dividido entre o receio e a vontade. Eu não sabia onde isso ia terminar, mas sabia que Damon tinha o controle, e ele estava disposto a me levar até onde quisesse.
Abri a boca para protestar, no mesmo instante em que ele se mexeu embaixo de mim, nos encaixando tão perfeitamente que o ar ficou preso na minha garganta. Eu podia sentir cada contorno de seu pau através do jeans, o calor intenso crescendo entre nós.
— Vai ser uma boa menina, não vai? — Ele perguntou, a voz baixa, rouca, tão calma que fazia meu corpo tremer.
— Não. — provoquei, com o coração disparado, tentando manter a compostura.
O estalo veio sem aviso, e o choque do tapa reverberou pelo meu corpo, arrancando um suspiro de meus lábios. A ardência na minha nádega se espalhou rapidamente, transformando-se em uma onda quente que desceu diretamente para o meio das minhas pernas. O prazer e a dor se misturaram de uma maneira que eu não queria admitir. Mas...
