Capítulo 27.

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— Verdade ou desafio? — A voz de Jacob soou alta, atravessando o burburinho de conversas

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— Verdade ou desafio? — A voz de Jacob soou alta, atravessando o burburinho de conversas. Ele apareceu segurando uma garrafa de tequila e um sorriso malicioso no rosto.

Revirei os olhos e virei o rosto, tomando um longo gole da minha cerveja. Sério isso? As pessoas imediatamente começaram a se reunir no chão, formando uma roda animada. Arqueei as sobrancelhas, surpresa com a rapidez com que todos se interessaram pela ideia. Verdade ou desafio? Que infantil.

— Vamos lá, Angel, só falta você. — Jacob insistiu, e de repente todos os rostos se viraram na minha direção.

Me senti presa sob os olhares curiosos e insistentes, mas mantive a expressão entediada.

— É uma obrigação jogar? — Perguntei, dando de ombros. — Já deu dessa brincadeira, tá meio batida e sem graça, não acham? — Tentei desdenhar, fazendo uma careta para reforçar o desinteresse.

— Não, o problema é que você é chatinha demais. — Jacob provocou, os olhos brilhando com um desafio. — Santinha demais e não tem coragem de participar de uma brincadeira simples.

Estreitei os olhos para ele. Era pra eu me sentir ofendida?

— Do que você tem medo, Angel? De descobrirem que você é virgem? — Rebeca entrou na conversa, a voz carregada de veneno. — Chase não deu conta do recado e passou três anos cozinhando essa marmita? — Ela arqueou as sobrancelhas, satisfeita ao ver que suas palavras me atingiram em cheio.

O riso escapou da minha garganta, amargo e sem humor. Ótimo, justo ela para abrir a boca. Rebeca, a típica garota que se acha superior por se jogar pra cima de qualquer um. Lembra muito a Caroline. Sempre tentando chamar atenção como se isso a tornasse mais interessante, mas a verdade é que é só uma desesperada querendo ser notada por alguém que pense com a cabeça de cima, e não com a de baixo.

Me aproximei dela, mantendo o sorriso falso no rosto.

— Primeiro, essa é a sua curiosidade? — Perguntei, arqueando as sobrancelhas, o tom carregado de sarcasmo. — Não, não sou virgem, mas com certeza não sou larga como você. — Menti descaradamente, apenas para não deixar ela sair por cima. Vadia.

Um coro de "uuuh" e risadinhas ecoou ao redor, enquanto Rebeca me encarava, chocada, sem saber como responder. Virei as costas, ainda sorrindo, e me sentei no único espaço vazio que sobrou — entre Pietro e Matthew. Não queria estar ali, mas o pior seria parecer intimidada. Que seja, vou encarar essa merda até o final.

— Vamos logo com essa porcaria. — Resmunguei, inclinando-me para frente e girando a garrafa com força.

— Essa é a minha deusa! — Olie exclamou do outro lado, sorridente, e me deu uma piscadela. Não consegui evitar de sorrir de volta, mesmo um pouco tímida ao ver todo mundo me observando.

— Regras: não tem regras. — Jacob começou a explicar, o tom divertido e desafiador. — Se não quiser responder ou cumprir o desafio, você bebe. Mas sem fugir, ou vai sair daqui carregado.

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