Capítulo 47.

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— Cadê o Damon afinal? Não vejo ele desde o terceiro horário

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— Cadê o Damon afinal? Não vejo ele desde o terceiro horário. — Michael perguntou, enquanto mexia no celular.

Kie e eu trocamos olhares impacientes. Já estávamos há quase dez minutos paradas na porta da sala, esperando Michael acabar de conversar com o grupinho dele sobre a festa de hoje à noite. Mas, como estávamos de carona com ele, não podíamos reclamar. Era isso ou ir a pé.

— Eu não sei, cara, deve estar comendo alguém por aí. — Jacob soltou, zoando.

Fingi que não ouvi. Meu estômago revirou, mas me obriguei a ficar quieta.

— Ele não responde desde as onze e meia, eu acho, — Pietro comentou, franzindo a testa. — Mandei mensagem perguntando que horas íamos buscar as bebidas e levar pro aeroporto, mas até agora, nada.

Matthew sussurrou algo no ouvido de Jacob, e os dois começaram a rir igual dois idiotas. Seus olhares vez ou outra pousavam em mim, tentando me provocar.

Deus, me dê paciência.

— Que biquinho é esse, Miller? — Matthew veio pra cima de mim, me abraçando de lado e enganchando o braço em meu pescoço.

— Sai fora! — resmunguei, empurrando o braço dele com força, meu corpo ficando tenso.

— Ela está se mordendo de ciúmes. — Jacob sussurrou, se inclinando perto demais. O hálito quente com cheiro de cereja do chiclete que ele mascava, batendo no meu rosto.

Franzi o cenho e empurrei o rosto dele, meu sangue começando a ferver.

— Vão à merda. — cuspi, irritada.

— Cadê seu namorado, hein? — Michael entrou na brincadeira, provocando.

Respirei fundo.

— Deixa eu ver se ele tá aqui. — Enfiei a mão no bolso, fingindo procurar algo, forçando a expressão mais despreocupada possível. — Calma, acho que achei alguma coisa...

Retirei a mão e apontei o dedo médio direto para eles, mantendo o olhar firme, enquanto um sorrisinho puxava os cantos dos meus lábios. Kiara soltou um risinho, abafando a risada com a mão.

— Ai, que amorzinho! — Michael zombou, mas eu já estava farta das piadas.

— É por isso que o Damon adora te irritar. — A voz calma e suave de Pietro quebrou o momento, me pegando de surpresa. — Você cai na pilha rápido demais... e é fofo. — Ele disse com um sorriso leve nos lábios, mas os olhos estavam fixos no celular, como se o comentário tivesse sido algo casual, sem muita importância.

— Ah, por favor. — Resmunguei, revirando os olhos.

— Vê se acha ele, nos falamos mais tarde. — Michael disse, dando um toque de mão com os caras.

Graças a Deus, vamos embora.

Assim que eles se despediram, nós três começamos a caminhar para fora do colégio. Meus olhos caíram direto na rua, e lá estava: um SUV preto estacionado, com um homem de terno preto e óculos escuros parado ao lado do carro, como um poste. As mãos juntas na frente do corpo, olhando ao redor.

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