Capítulo 22.

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— Que lugar é esse? — perguntei, hesitante, ao cruzarmos a entrada discreta do bar

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— Que lugar é esse? — perguntei, hesitante, ao cruzarmos a entrada discreta do bar.

Não havia uma fachada chamativa, apenas uma porta lateral escondida em um beco escuro, com um letreiro de neon piscando em tons de roxo e azul, anunciando a entrada. Aquele tipo de lugar que gritava clandestinidade e certamente não era para menores de idade.

Kie seguia à frente com passos decididos, enquanto Michael permanecia ao meu lado, os ombros rígidos e o olhar desconfiado. Ele só concordou em vir por pura possessividade e o instinto protetor que tem por ela. Parte de mim se sente mais segura, sabendo que, se algo sair do controle, ele estará por perto.

Avançamos pelo corredor estreito e mal iluminado, onde a música abafada ressoava através das paredes, fazendo o ar vibrar ao nosso redor. Quando passamos pela segunda porta, a música explodiu, alta e envolvente, e fomos engolidos por um mar de corpos em movimento.

As luzes neon rosas e brancas piscavam freneticamente, criando um efeito quase hipnótico sobre a multidão que dançava. Arregalei os olhos, surpresa, enquanto um sorriso largo se abria em meu rosto.

— Então, o que acha? — Kiara se virou para mim, os olhos brilhando de empolgação.

— Como você descobriu esse lugar? — Michael perguntou.

— Um amigo. — Ela respondeu com um dar de ombros casual, mas antes que ele pudesse questioná-la mais, ela agarrou minha mão e começou a me puxar para longe.

— Que amigo, Kiara? — ele rosnou, mas ela apenas revirou os olhos.

— Não fique grudado em mim e, pelo amor de Deus, não arranje confusão. — Ela o cortou, então se virou e me puxou para dentro da multidão.

Ri baixinho e a segui, deixando que ela nos guiasse por entre os corpos suados e agitados até o bar.

Meus olhos capturavam cada detalhe do lugar: havia um segundo andar mais reservado, provavelmente para clientes especiais. Todo o lugar era meio rústico e alternativo, as paredes eram de madeira escura, cobertas por pôsteres retrôs e quadros de bandas de rock, o que dava ao ambiente um ar despretensioso, mas estiloso.

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