Capítulo 43.

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Eu não conseguia acreditar que ela estava aqui, no meu quarto, na minha cama, e agora no meu colo

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Eu não conseguia acreditar que ela estava aqui, no meu quarto, na minha cama, e agora no meu colo. Durante o beijo, as posições se inverteram naturalmente. O fogo entre nós era inevitável, uma combustão silenciosa que sempre acendia rápido demais. Não sei se é porque ela perdeu a virgindade recentemente e está querendo "explorar" ou se ela simplesmente vai na minha onda toda vez.

Uma mão boba aqui, outra ali, e já estamos queimando. Estou sempre com tesão quando se trata dela. Mas me dá um desconto — eu passei anos sonhando com isso, batendo punheta pensando nela, imaginando como seria por baixo dessas roupas largas, como seria beijar aquela boca atrevida, sentir o gosto dela e tomá-la pra mim. Agora que eu sei o quão bom é de verdade, quero o tempo todo. Se pudesse, seria a cada segundo, em todas as horas, em qualquer canto.

Deslizei meus dedos pelo cabelo dela, enredando-os em sua nuca, e puxei levemente para trás, fazendo-a soltar um arquejo. Seu pescoço se alongou para mim, convidativo, e eu avancei, dando selinhos ao longo da linha da mandíbula, descendo devagar. Mas antes que pudesse chegar ao pescoço, senti suas mãos no meu peito, me afastando rapidamente.

Franzi o cenho, soltando o cabelo dela e a olhando, confuso.

— O que foi?

— Espera, vamos com calma — murmurou, ofegante, colocando algumas mechas de cabelo atrás da orelha, o olhar preocupado.

Eu sabia o que ela estava tentando esconder. O motivo pelo qual ela se afastou tão rápido. Maquiagem no pescoço. Tentando cobrir as manchas. Mas, claro, eu, Damon, não poderia saber disso. Então pigarreei, me afastei um pouco e recostei as costas na cabeceira da cama.

— Tá — respondi, simples, enquanto esticava o braço e pegava o maço de cigarros e um isqueiro.

Tirei um cigarro, o prendi entre os lábios e, enquanto o acendia, mantive meus olhos fixos nos dela, que pareciam cada vez mais apreensivos. Traguei profundamente, deixando a nicotina fazer seu trabalho, relaxando meus músculos e clareando a mente. Soprei a fumaça para o lado, evitando que ela se envolvesse nela. Angel se mexeu em meu colo, e eu não pude ignorar o fato de que sua virilha ainda roçava contra mim. Meus olhos desceram pelo seu corpo, suas roupas largas ainda bloqueando a visão que eu realmente queria.

— No que está pensando? — ela perguntou, o tom meio curioso, meio desconfiado.

Levantei o olhar, soltando a fumaça devagar.

— Nada — murmurei, antes de dar outro trago.

Ela ficou quieta por alguns segundos, depois soltou:

— Sua mãe é legal.

Ergui uma sobrancelha, olhando para ela.

— Quer dizer, sua sogra?

Ela riu, balançando a cabeça.

— Não, Damon. Apenas sua mãe mesmo.

— Ai, essa doeu — brinquei, espalmando a mão livre no peito de forma exagerada. — Por que você me rejeita tanto?

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