Capítulo 25: Consumidas Pelo Desejo

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A porta mal havia se fechado atrás de Toni, quando Cheryl já estava novamente nos braços dela, os lábios se encontrando com uma intensidade que beirava o desespero. O silêncio do apartamento foi preenchido pelo som dos corpos se chocando em pura urgência. As mãos de Toni deslizaram pelas costas de Cheryl, sentindo cada curva, cada reação.

Cheryl respirou fundo, a cabeça inclinada levemente para trás enquanto Toni explorava o pescoço dela com beijos quentes e molhados. Cada toque, cada beijo deixava um rastro de sensações que queimavam na pele de Cheryl. Toni mordiscou suavemente o lóbulo da orelha de Cheryl, e a ruiva soltou um suspiro profundo, os olhos fechados, se entregando completamente.

—Eu não consigo mais...— Toni sussurrou, seus lábios roçando o pescoço de Cheryl, provocando arrepios que percorriam seu corpo. — Não consigo lutar contra isso.

—Então não lute...— A resposta de Cheryl veio em um sussurro rouco, quase como um comando. Os dedos dela puxaram os cabelos de Toni, inclinando a cabeça dela para cima, forçando-a a olhar diretamente nos olhos.— Eu quero você. Agora.

Toni ofegou com a intensidade daquele olhar, o desejo evidente de Cheryl quebrando qualquer resquício de controle que ela ainda pudesse ter. Seus corpos colidiram mais uma vez, agora com mais força, enquanto suas bocas se encontravam novamente, as mãos ávidas por mais contato. Os dedos de Toni agarraram a cintura de Cheryl, puxando-a para mais perto, eliminando qualquer espaço entre elas.

Cada toque parecia mais intenso, mais profundo, como se o simples ato de estar perto não fosse suficiente. As mãos de Cheryl deslizavam impacientes pelo corpo de Toni, puxando a camisa dela com pressa, expondo a pele que tanto desejava sentir. Quando seus dedos finalmente tocaram a pele nua de Toni, ela sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. O toque de Cheryl era elétrico, cada movimento feito com propósito, como se estivesse traçando cada Linha do corpo de Toni em sua mente.

Toni, agora sem a camisa, sentiu a respiração de Cheryl acelerar. Seus olhos se encontraram, e por um segundo, o mundo pareceu parar. As duas sabiam que estavam cruzando uma linha da qual não poderiam voltar, mas nenhuma delas queria parar.

— Você é tão linda... — Toni murmurou, seus dedos traçando o contorno do rosto de Cheryl antes de puxá-la novamente para um beijo, mais lento dessa vez, mas carregado de desejo. A Língua de Toni explorava cada canto da boca de Cheryl, enquanto suas mãos deslizavam pelas costas dela, sentindo os músculos se contraírem sob seus dedos.
Cheryl, sem fôlego, recuou apenas o suficiente para olhar para Toni, seus olhos brilhando de desejo.— Isso é o que você queria evitar? — Ela perguntou, sua voz suave, mas cheia de provocação.— porque agora você está presa a mim.

Toni riu baixinho, um som rouco que reverberou no ar. —Nunca estive tão feliz por estar presa... — Sua resposta veio entre beijos, sua boca descendo pelo pescoço de Cheryl, cada mordida suave deixando a ruiva ainda mais perdida nas sensações.

As roupas logo se tornaram um obstáculo indesejado. Cheryl, impaciente, desceu o zíper da saia de Toni, puxando-a para baixo com um movimento ágil. O contato da pele delas fazia com que a tensão aumentasse a cada segundo. Toni, por sua vez, desabotoou a blusa de Cheryl com uma calma calculada, seus dedos se demorando a cada botão, como se quisesse prolongar o momento, saborear cada reação da ruiva.

Quando as duas finalmente estavam sem barreiras, a urgência deu lugar a um ritmo mais lento, mais intenso. Toni a deitou suavemente no sofá, seus corpos entrelaçados, os movimentos mais cuidadosos, mais precisos. Cada toque de Toni era uma provocação, cada beijo uma promessa não dita.

Cheryl ofegava, seu corpo reagindo instintivamente a cada movimento de Toni. As mãos dela agora percorriam as costas de Toni, seus dedos fincados suavemente na pele.— Toni...— O nome saiu de seus lábios em um sussurro, quase como um pedido, seus olhos fixos nos de Toni, pedindo mais, precisando de mais.

Toni atendeu ao pedido silencioso, movendo-se sobre Cheryl com uma precisão que fazia cada nervo do corpo da ruiva se acender. Os gemidos baixos de Cheryl preenchiam o espaço, o som de seus corpos unidos em um ritmo que aumentava com a intensidade do momento.

Cada segundo que passava parecia amplificar o desejo entre elas. Cheryl, que sempre gostou de ter o controle, se entregava completamente à Toni, como se naquele momento, nada mais importasse além delas duas e do que estavam vivendo. A sensação de estar vulnerável diante de Toni era ao mesmo tempo assustadora e libertadora.

Quando finalmente os corpos começaram a desacelerar, os toques ficando mais suaves, mais delicados, a tensão ainda pairava no ar, mas agora com uma nova profundidade. Ambas sabiam que algo havia mudado para sempre.

Cheryl, ainda ofegante, virou-se levemente para encarar Toni, seus dedos traçando suavemente o contorno do rosto dela.— Isso... — Cheryl murmurou, sua voz suave, mas cheia de intensidade. — Foi inevitável desde
o começo, não foi?

Toni, também sem fôlego, sorriu suavemente, seus olhos fixos nos de Cheryl.— Foi.— Ela respondeu, sua voz suave, mas firme.— E nunca quis lutar contra isso. Só demorei para aceitar.

Elas se encararam por um momento, o silêncio cheio de significados não ditos. A conexão entre elas agora era inegável, tão palpável quanto o calor que ainda irradiava de seus corpos.

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