Entre o desejo e o poder

Capítulo 63: se me tocar, eu paro.

O clima estava eletrizante na mesa do jantar. Enquanto o garçom se afastava, Cheryl olhou para Toni com um sorriso travesso, sabendo exatamente como intensificar a tensão entre elas.

— Você sabe, não é justo que você tenha tanta certeza de que pode me ter — Cheryl começou, sua voz suave e provocativa. Ela se inclinou para frente, aproximando-se de Toni, os olhos brilhando com uma malícia bem conhecida. — Que tal jogarmos um jogo?

Toni arqueou uma sobrancelha, interessada, mas com um olhar que deixava claro que ela não se deixaria levar facilmente.

— E que jogo seria esse?— perguntou Toni, mantendo a expressão séria, mesmo que o desejo estivesse evidente em seus olhos.

Cheryl recostou-se na cadeira, cruzando as pernas lentamente, um gesto que enviou uma onda de expectativa através de Toni.

— O jogo é simples. Se você me tocar, eu paro — disse Cheryl, sua voz desafiadora. — Mas se eu tocar você, não posso garantir que você não irá querer mais.

Toni, por um instante, ficou em silêncio, processando a proposta. A ideia de Cheryl a provocando enquanto tentava manter seu autocontrole era tanto tentadora quanto perigosa.

— Você acha que pode me provocar e sair impune?— Toni respondeu, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios. — Isso vai ser divertido.

Cheryl sorriu, satisfeita com a reação de Toni. Ela sabia que, embora o desafio fosse arriscado, as recompensas poderiam ser imensas.

— Então vamos ver até onde você — consegue sussurrou Cheryl, inclinando-se um pouco mais perto — E se você não conseguir se controlar, será uma noite divertida para mim.

Com um movimento rápido, Cheryl alcançou a mão de Toni, deixando seus dedos deslizaram pela pele macia da mão dela, antes de afastá-la rapidamente. O olhar de Toni se intensificou, a possessividade queimando em seu olhar.

— Você não deveria ter feito isso — disse, sua voz carregada de desejo. Toni

— Ah, mas eu fiz — Cheryl respondeu, um sorriso malicioso no rosto.— E agora você tem que resistir.

Os olhos de Toni se estreitaram enquanto ela tentava não ceder ao impulso de puxar Cheryl para mais perto. Em vez disso, ela se inclinou para frente, seu olhar penetrante fixo na ruiva.

— Você vai se arrepender de me provocar assim — Toni murmurou, sua voz mais baixa, quase um rosnado.

Cheryl sentiu um frio na barriga, mas não se deixou abater. Ela estava determinada a brincar com a tensão entre elas.

— E se eu decidir continuar provocando você?— questionou Cheryl, seu olhar desafiador.

A tensão aumentava, e as palavras que estavam prestes a sair da boca de Toni foram interrompidas por um pequeno gesto de Cheryl. Ela alcançou um pedaço de pão da cesta na mesa e o levou à boca, mordendo lentamente, enquanto observava Toni. O olhar de Toni se intensificou, e o desejo a envolveu como um cobertor quente.

— Você é insuportável — disse Toni, sua voz quase um sussurro, mas o brilho em seus olhos denunciava a luta interna entre o desejo ea necessidade de controle.

Cheryl se recostou na cadeira, parecendo despreocupada, mas seu olhar desafiador nunca deixou Toni. Era um jogo que ela estava determinada a vencer, e a cada movimento, a tensão se tornava mais palpável.

— Você pode ficar furiosa, mas isso só vai aumentar minha diversão — Cheryl provocou, balançando a cabeça de maneira provocativa.— Então, o que vai ser? Você vai me tocar ou vai esperar que eu faça isso?

A provocação estava lançada, e Cheryl sabia que estava no controle. Toni, no entanto, não era alguém que se deixaria abater facilmente.

— Se você continuar assim, vou acabar fazendo algo que pode te surpreender — Toni respondeu, seus olhos fixos em Cheryl, como se estivesse tentando penetrar em sua mente.

— Estou contando com isso — o desafio iluminando seu rosto. Cheryl sorriu, — Mas Lembre-se, você não pode me tocar. Se o fizer, será o fim do jogo.

A noite se desenrolava entre provocações e flertes, enquanto a química entre elas se tornava cada vez mais intensa. A mesa se tornava um campo de batalha onde o desejo e a provocação dançavam de mãos dadas.

Toni, se controlando com esforço, decidiu que era hora de dar um passo. Ela se inclinou para mais perto, seu rosto quase colado ao de Cheryl.

— Se você acha que pode me provocar sem consequências, você está enganada  — disse Toni, sua voz baixa e cheia de promessas.

Cheryl sentiu um arrepio percorrer sua espinha, o desejo crescendo em seu interior. Era uma combinação de excitação e perigo que tornava tudo mais emocionante.

— Então mostre o que você tem — Cheryl desafiou, segurando a mão de Toni, mas a afastando rapidamente.

A tensão no ar era quase insuportável, e o desejo era palpável, como se as paredes do restaurante estivessem se fechando ao redor delas.

Toni não poderia mais suportar o jogo.

Com um movimento rápido, ela segurou a mão de Cheryl e a puxou, fazendo-a se inclinar mais para perto.

— Você não sabe no que está se metendo  — Toni sussurrou, seus olhos ardendo de paixão, enquanto seu corpo estava a poucos centímetros do de Cheryl.

E assim, o jogo de sedução entre elas continuava, cada toque e cada palavra aumentava o desejo, mas o final ainda estava distante.