Capítulo 62: Possessividade e desejo

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O garçom, percebendo o clima envolvente entre Cheryl e Toni, não hesitou em se aproximar mais uma vez, com um sorriso atrevido.

— Posso oferecer um coquetel especial para a senhorita?— ele perguntou, dirigindo-se a Cheryl, os olhos cheios de intenção.— A noite é jovem e você merece algo mais emocionante.

Cheryl, com um sorriso provocativo, estava prestes a responder quando Toni a interrompeu, sua voz firme e cheia de possessividade.

— Na verdade, você pode trazer uma garrafa de vinho para nós duas, por favor. E eu prefiro que você mantenha a distância — disse Toni, seu olhar fixo no garçom, que hesitou por um momento, percebendo a mudança na dinâmica.

O garçom sorriu, mas havia um toque de desconforto em seu rosto. Era claro que ele sentia a tensão que emanava de Toni, mas Cheryl, sempre pronta para provocar, não podia deixar passar.

— Ah, mas você não quer que eu me divirta? — Cheryl perguntou, sua voz suave e cheia de malícia. — Quem sabe um coquetel não poderia apimentar a noite?

Toni se virou para Cheryl, sua expressão desafiadora, mas com um toque de desejo nos olhos.

— Você se divertiria mais se eu estivesse ao seu lado, não acha? — Toni provocou, segurando a mão de Cheryl de forma possessiva, enquanto seu olhar desafiava o garçom.

Cheryl sorriu, completamente cativada pelo olhar intenso de Toni.

— Eu não sei, amor. O garçom parece estar bem interessado — respondeu, piscando para o garçom e fazendo Toni franzir a testa.

— E eu sou bem mais interessante — Toni respondeu, seu tom insinuante. Ela se inclinou para Cheryl, seus lábios a poucos centímetros do ouvido dela. — Você é minha, e vou garantir que ele saiba disso.

O calor da respiração de Toni contra a pele de Cheryl a fez arrepiar. Era como se o mundo ao redor delas tivesse desaparecido e a única coisa que importasse fosse a tensão entre elas.

Cheryl, desafiadora, puxou a mão de Toni e a segurou com firmeza, aproximando-se o suficiente para que seus lábios quase se tocassem.

— Eu gosto de um pouco de competição. E talvez você precise me mostrar exatamente o quanto você me deseja— sussurrou Cheryl, sua voz cheia de provocação.

Toni não hesitou em responder, seu olhar ardente.

— Então, vamos dar ao garçom um show, querida — disse Toni, puxando Cheryl para mais perto, seus corpos quase colados.— E eu não estou falando apenas de palavras.

O garçom, percebendo a mudança no clima, hesitou, mas a expressão de Toni o fez pensar duas vezes. Ele sorriu nervosamente e se afastou, mas não antes de Toni lançar um olhar que deixava claro que Cheryl era dela e ninguém mais.

Com o garçom fora de vista, a intensidade entre as duas explodiu. Toni inclinou-se para Cheryl, seus lábios agora tão próximos que a tensão era palpável.

— Você realmente gosta de provocar, não é? — Toni perguntou, sua voz suave e baixa, quase um sussurro.

— Eu gosto de ver você enlouquecer — Cheryl respondeu, o sorriso em seu rosto um misto de ousadia e ternura.

E em um momento de ousadia, Toni deslizou a mão pela cintura de Cheryl, segurando-a firmemente. O toque foi elétrico, e Cheryl sentiu um desejo intenso crescer dentro dela.

— Você sabe que não posso resistir a isso — Toni murmurou, inclinando-se ainda mais perto, sua respiração quente e pesada misturando-se com a de Cheryl.

Cheryl arqueou uma sobrancelha, desafiando-a.

— Então, por que não faz algo a respeito?— provocou, sentindo o coração acelerar.

Toni não se conteve mais. Com um movimento rápido, puxou Cheryl para mais perto, quase colando seus lábios. A conexão entre elas era intensa, e o ambiente ao redor parecia desaparecer enquanto tudo que existia era o desejo que crescia entre elas.

— Vou fazer você se lembrar de quem você pertence — sussurrou Toni, seus olhos ardendo com uma mistura de paixão e possessividade.

Sem pensar duas vezes, Cheryl se aproximou ainda mais, fazendo com que os lábios quase se tocassem, mas antes que pudessem se beijar, o garçom retornou com a garrafa de vinho.

— Espero que vocês tenham escolhido um bom acompanhamento para o jantar  — ele disse, tentando manter a compostura enquanto notava a tensão inegável entre as duas.

Cheryl se afastou rapidamente, mas não sem antes lançar um olhar desafiador para Toni, que ainda a segurava pela cintura, um sorriso travesso nos lábios.

— Ah, temos algo em mente — respondeu Cheryl, sua voz cheia de malícia, enquanto Toni a olhava com um brilho ardente nos olhos.

O garçom sorriu, aparentemente alheio à tensão palpável entre elas, mas Toni não se importava mais. Seu foco estava em Cheryl e no desejo crescente que agora se tornava impossível de ignorar.

— Você vai querer se manter longe de mim, garçom — Toni murmurou, sua voz baixa e carregada de possessividade, enquanto seus olhos nunca se afastavam de Cheryl.

A noite ainda estava longe de acabar, e o jogo entre elas estava apenas começando.

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