Até onde você iria para alcançar seus objetivos?
Até onde você iria por uma missão?
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A resposta varia de pessoa para pessoa, mas, para o Capitão Roberto Nascimento e a escritora Helena Magalhães, o céu é o limite.
Ao se ver estagnada no começo de...
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- Helena Magalhães
Seus dedos se entrelaçavam com os meus, enquanto nossas línguas brincavam de uma maneira espetacular. Eu jamais senti isso com Octávio, ou com qualquer outro cara. Eu estava pronta para ele.
A ponta de seu nariz roçou em minha bochecha, enquanto seu pau, ainda escondido pela calça, se movia lentamente contra minha entrada.
- Eu quero você. - Sua voz me era familiar, mas não me importaria com isso agora. Eu estava pronta para ele. Havia mais que apenas umidade entre minhas pernas. Estava quente, calorosa e pulsante. Minha pulsação começava a ser sentida em meu clítoris, enquanto ele se movia ainda mais contra mim.
- Estou pronta para você... - Nossas bocas próximas uma da outra, sentindo o hálito um do outro. Eu realmente estava pronta para ele, afinal, eu estava totalmente encharcada e não sei se é com qualquer um que ficamos assim.
- Eu estou vendo... - Com um sorriso cruel em seus lábios, ele começa a afastar minhas peles, deixando espaço o suficiente para que fizesse o que quisesse com meu clítoris. E bom, eu queria que ele fizesse. Estava entregue totalmente.
Entretanto, ele para. Afastando seu corpo do meu, ele finalmente se livrava da calça.
- Fica quietinha. - Segurando seu pau, ele esconde o rosto em meu pescoço, deixando marcas por toda parte. - Vou sempre cuidar de você. - E iria mesmo. Ele iria cuidar de mim assim como fez naquela noite, no baile...
Espera... Eu estava transando com o capitão? O quê?
Em um salto, apoio minha mãos no colchão, com a respiração pesada e terrivelmente ofegante. Mas que... Porra!
Meu corpo está quente e suado. Uma linha de suor escorre pela minha testa. Minhas coxas ainda estão unidas, como estavam antes de despertar. É óbvio que entre elas é onde está bem mais quente. Não preciso ser uma gênia para saber que a umidade da minha calcinha, esse calor e a pulsação são resultados desse sonho... Não posso me culpar. Qualquer um ficaria excitado com um sonho erótico, independente de como quem fosse... Não é?
Retiro o lençol de meu corpo, vendo meu pijama azul marinho cobrir-me. Meu pé lateja bastante. Tudo foi real... Menos a foda. Por que eu sonhei com o capitão? Por que sonhei que estávamos... Bom, eu me recuso a dizer.
Ai, puta que pariu. Eu preciso de um banho gelado.
Levanto-me, com dificuldade, da cama, mas o corpo de Júlia, estirado ao chão, me impede. Ela caiu da cama?
Consigo me lembrar do que aconteceu.
Adormeci nos braços do capitão, ou desmaiei. Não sei dizer ao certo. Estava cansada, mas também estava me sentindo nauseada e com a cabeça pesada... Enfim, acabei adormecendo nos braços dele, e, quando cheguei em casa, meu pai me ajudou. Disso eu me lembro bem.
