Capítulo XI | Replacement

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[Desculpem por alguns erros, finalmente consegui uma rede para publicar o capítulo ;) Boa leitura.♥]

//SU•BS•TI•TU•TO// 1 Trocar, emenda 2 Ser, existir ou fazer-se de. 3 Tomar o lugar 4 substituição, indivíduo que substitui o outro.

C A P Í T U L O XI

Nós somos o que fazemos repetidamente, a excelência não é um feito, e sim, um hábito.” - Aristóteles

As vezes sentia que nada pertencia à mim, sentia que a minha alma não pertencia-me, eram partes de mim que eu não podia controlar, partes que a doença apenas uso-desfruta do meu corpo.

E que eu não posso impedir.

O Efeito Cerebral, como Scott o chama, ou o Efeito Borboleta, como a minha mãe e Edward Lorenz chamava, era o quê eu podia descrever como doença. Não era o quê a minha mãe chamava de bênção que herdei do meu pai, era uma doença que se apodera do seu sistema, um parasita que desfruta do seu cérebro. Ela controlava o quê eu podia lembrar e não tinha outra coisa para recordar se não as minhas próprias lembranças.

A mente humana é extensa, controladora e não limitada, guarda segredos mais bem guardados do que algo à sete cadeados, códigos e DNA. Guarda ilimitadamente tudo o que sabes, vistes, ouvistes e sentes. A minha não era tão diferente por ter um Efeito Cerebral, mas era justamente por isso, que era diferente quando eu não à podia controlar. Estas partes eram quando eu não podia controlar as minhas lembranças e nem a dor, partes também, que eu não podia controlar para onde ou que dia, eu quero voltar.

Havia e há várias coisas que eu ainda não tinha aprendido sobre o Efeito, muitas delas que o Scott não tinha descoberto, como controlar-me. Um dia disse-me que talvez isso não aconteça, que podia ser algo controlado pelo meu sistema nervoso e que só isso à pudesse controlar. Mas eu sabia que isso podia acontecer sim. Apesar de nunca ter conhecido o meu pai suficientemente para lembrar-me dele, a minha mãe contava-me que ele podia controlar tudo, o tempo, a hora, os dias...tudo ao voltar ao passado, mas eu nunca disse nada à respeito para Scott.

Outras coisas que não sabia à mais sobre o Efeito, era se eu podia ir, além do passado, ao futuro. Não sabia se o quê eu via na minha mente, quando a minha visão se escurecia e a dor na carne insistia, era algo que pudesse vir à acontecer. Não sabia se isso era parte do Efeito ou de qualquer outra coisa, mas sabia que era impossível prever alguma coisa.

Como eu vi-me a dizer o nome de Florence na minha mente, eu não sabia, mas sabia como isso afetava-me.

Enquanto caminhava até o outro lado da rua, ansioso para o quê Dan falaria, sentia um pouco daquela dor. Porra! Queria tanto controlar-me, isso dá nos nervos e é quase impossível aguentar quando afeta profundamente.

O seu sorriso se expandia pelo rosto rigoroso ao ver os meus passos, como se tivesse orgulho do quão controlador ele era. Atirou o seu cigarro no chão depois de trocar algumas palavras com Peters que me olhou de lado sem retornar outras palavras.

— Que grande trabalhador o meu, bem cedo acordaste, vejo. — Soa sarcástico e desprezível. — Tivemos um trabalho está noite, mas parece que não estava disponível. Andamos por toda Holmes Chapel a procura de ti, até Bob dizer que estava com uma garota.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora