Capítulo XXXXXXIV | Business

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//NE•GÓ•CI•OS// 1 Transação comercial entre pessoas ou empresa 2 Qualquer coisa ou objeto, palavra usada quando não se conhece ou se lembra a que se quer utilizar mais propriamente.

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C  A  P  Í  T  U  L  O   XXXXXXIV

“Não é a carga que o derruba, mas a maneira como você a carrega.” Lou Hotz

— Harry, eu preciso falar...

— Não. Agora eu preciso que vá embora.  — Digo com nervosismo.

Seu olhar estranha, até cair sob meus ombros. Ela engole em seco e os desvia. Quero perguntar se ela está bem, e por quê ficou pálida, mas agora preciso que ela vá embora. Eu temia tanto por ela que estava quase a bota-la dentro do meu carro para levá-la pra longe daqui. São suas feições distantes que fazem com que eu queira questionar. Parece assustado ou magoada. Talvez tenha ficado assim pelos rapazes? Ela sabe sobre eles não há o porquê de demonstrar tanto medo...eu não posso aborda-la agora.

— Por favor, vai. — Eu peço.

Antes de deixa-la, eu seguro em seu braço, ela estremesse e eu quero lhe dar um beijo, mas não na frente deles. Não posso. — Eu...te vejo em breve, tudo bem?

— Tudo bem. — Assenti com a voz falha, novamente com o sussurro. Nunca olha em meus olhos, os desvia para todos os lados para depois paralisar por um curto momento nos meus. Ela não está bem. Eu sei que há algo de errado, mas não há tempo agora. Dan pode chegar a qualquer momento. Com um aperto em sua delicada mão, eu a deixo dar-me as costas.

Eu a sigo com meus olhos enquanto ela anda com passos largos e apressados, mas é a voz de Evan Peters que faz com que meu maxilar se trave e a desconfiança domine meus pensamentos.

— Oh, não se preocupe Harry. Nós tivemos uma pequena descoberta e  Dan quer colocar em plano.

Vejo Peters a três passos de distância quando viro-me, ele tem um sorriso de lado e um olho perfurador nas costas de Florence até eles se encontrarem com os meus. Fecho minhas mãos em punhos e não é preciso dar avisos sobre ela. Ele fecha seu olhar à mim.

— Do que está a falar? — semicerro meu olhar com silenciosos passos em sua direção.

— Das novas drogas na Springsteen, é claro....e da nossa nova cobaia ou aprendiz..."chama atenções" como Dan quer chama-la. — Ri-se com um revirar de olhos e eu tenho que saber antes do maldito chegar.

Mas que porra.

Quando Dan começava a negociar novas drogas ele buscava mostra-la antes, testa-la em um icônico show. Garotas eram suas submissas na performance, e ele não precisava pedir sua autorização. O tráfico acontecia na Springsteen, jovens estariam com os hormônios elevados, e as garotas mais frágeis e atraentes eram as escolhidas para uma dosagem.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora