The Butterfly Effect | H.S

Capítulo XXXXXIX | Answer

//RES•POS•TA// 1 Ato ou efeito de responder, de solucionar uma questão 2 palavras, formas de expressão e gestos com os quais se responde a uma pergunta 3 Solução de questão: o aluno não alcançou a resposta 4 Carta com que se responde a outra carta: ainda não enviei sua resposta pelo correio 5 O que se utiliza para contestar ou refutar; réplica ou refutação.

C  A  P  Í  T  U  L  O XXXXXIX

Eu descobri em um dia o quanto você era preciosa, e não pelo fato de estar apaixonado por você. Era por sua pessoa. Era por sua rara pessoa neste pequeno mundo preconceituoso e escuro. Você estava sempre ao lado, disposta a ajudar, mesmo com todos nossos erros, mesmo com todos nossos defeitos.

Por que você sempre estava lá?

Por que continuavas comigo com todo este conflito e problemas?

“O amor, para durar, reclama incerteza. ” Emanuel Wertheimer

F     L     O     R     E     N

— Eu não entendo...— Meu olhar se perde. — Achei que você iria ficar aqui. Comigo. — Olho meu avô, mas o seu olhar está distante dos meus.

— Eu não sei se vou conseguir ficar aqui.

O meu avô volta a explicar todo o processo da nacionalidade, e de como ela levaria tempo. Os documentos da casa não estavam em dia, e ele teria que por em ordem se não quiser perde-la para o leilão. E tudo aquilo se devia a perda das plantações na fazenda e em suas colheitas fora devido ao tempo de Holmes Chapel. Para não perder sua propriedade, a única alternativa estava em Rochester.

— Eu teria que mudar para lá. Começar do zero, trabalhar para poder manter os documentos de lá, assim posso continuar todo o processo da nacionalidade Inglesa e da terra. Mas não aqui. — Ele termina, mas o tempo todo meu olhar ficou preso a mesa de centro e em todas minhas alternativas.

— Não posso voltar para Nova York agora. — A minha voz sai quase num sussurro, embora meu avô ainda assim tenha ouvido.

— O seu aniversário é daqui alguns dias, e posso ter a certeza de que seu pai virá.

— Mas ele não pode obrigar-me a voltar. — Meus olhos se arregalam.

— Não. Ele não pode. Mas a justiça sim, Florence. Ainda és menor aqui e seu passaporte vai vencer.

— Eu sei. — Abaixo meu olhar. — O que eu posso fazer?

— Bem, não vai demorar para eu ter que ir embora, mas também não vai ser amanhã ou depois. Você pode esperar, talvez achemos alguma solução. — Meu avô suspira e eu levanto-me do sofá. — Você deve tomar seus medicamentos agora já que não voltaste ontem. E não volte a tocar nessa porcaria. — Ele me alerta sério sobre o cigarro.

— Eu sinto muito. Sinto muito não ter te contado. — Parte meu coração vê-lo tão para baixo com esse assunto. Isto o afeta mais do que a mim, ele era um pai e perdeu uma filha por isto. Não queria fazê-lo sofrer o lembrando disto. — Me desculpe.

— Só não o use novamente, Florence. Você tem a mim. Não se deixe machucar. — Ele dá-me as costas para caminhar até a porta e eu sinto o peso das palavras que ele deixa no ar.