Capítulo XXXII |Forces

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[Vão perceber as mudanças a partir deste capítulo, alguns trechos sublinhados ou referente a "você" (Florence) comentem para m saber o que acharam ♥]

//FOR• ÇAS//

C A P Í T U L O  XXXII

Eu costumava pensar que era um idiota com todos ao meu redor e até com quem não merecia, embora para contigo porque não sabia como reagir ao teu lado, tudo porque a primeira vez em que pedi-lhe para sair comigo - sem convidar-te necessariamente - estava a surgir os primeiros sintomas de um sentimento desconhecido por mim.

Mais uma vez, desculpe por ser tão idiota e arrogante contigo e com também com Lou.

Atrás do balcão, se encontrava uma um revólver 22 calibre, ao qual meu único movimento foi pegá-la e gira-la em minhas mãos.
Ao fundo da oficina, avistei o meu bebê.

Logo que entrava, me enfiando no meio de ferramentas e carros desleixados, chutei a perna de Chuck, ao qual este saiu debaixo do carro com alguma dificuldade. Analisou-me primeiro, com o suor a escorrer-lhe pela testa com alguma gracha. O gordo idiota, fez-me contorcer meu rosto em nojo antes de levantar-se com pressa, preparando-se para correr para o balcão.

— Procurando por isto? — A arma girou entre meus dedos, fazendo Chuck observar todo o seu movimento. – Não é uma arma muito boa. O gatilho está emperrado e as balas sem, dá para adivinhar de longe que esta é apenas uma réplica do Revólver Taurus também...– Eu a analisei em minhas mãos, para depois abrir e colocar de volta suas balas. Chuck ficou em silêncio logo que eu atirei-lhe a arma nas mãos, sem nenhum medo deste tentar atirar em mim.

— O quê queres? — Perguntou o gordo, fixando seu olhar enquanto eu caminhava por sua oficina, lembrando-me de como quebrei a partilheira e atirei aqueles barris ao vidro de um carro.

— Reformaste aqui...—  Acabei por dizer.

— Perguntei o que queres. — Ele voltou a repetir com amargura.

Eu até entendo que este tem alguma raiva por mim, mas não me importei um dar-lhe em olhar que o fez calar-se.

— Onde estão as boas maneiras, Chuck? — Sorri de lado, encostando-me para encará-lo. — Estou aqui para nós acertarmos, apenas isso.

— Não há nada seu aqui.

Os meus movimentos foram rápidos logo que retirei de minha cintura a arma que carrego. Encostei bruscamente em sua testa, observando como este estremeceu com o toque gélido do cano que anseia para estar quente. Os olhos esbugalhados e espantosos do movimento repentino e agora não era hora de sorrisinhos tortos. Eu estava firme à minha postura séria. Deixando meu olhar intimidante e escuro sob o seu assustado e medroso.

— Estou aqui tentando fazer um negócio com um gordo filho da puta, quando eu poderia simplesmente estourar os seus miolos e pegar o que me pertence. — Eu precionei o cano. – É melhor não brincares comigo, Chuck.

Chuck engoliu em seco, girou seus tornozelos para procurar entre gavetas o que eu assumia ser as chaves. Eu sorri torto, guardando a arma em minha cintura para tirar dos meus bolsos as notas já contadas para este. Mil e quinhentos libra foram depositados sobre o seu balcão com uma frase que o fez contorcer seu rosto em raiva, mas não dizer nada.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora