Capítulo XXXXIV | Insecure

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Leiam a nota final ;)

Votem & Comentem pf

//IN•SE•GU•RA// 1 Que não possui ou demonstra segurança; perigoso 2 Que se apresenta de modo instável; sem estabilidade; incerto 3 Falta de confiança em si próprio; medroso 4 Que não toma decisões facilmente; que possui grande dificuldade para se decidir; hesitante.

C A P Í T U L O XXXXIV

““ O pensamento é o ensaio da ação”” Sigmund Freud

A insegura me batia quando estavas sempre a te afastar. Mas apesar das milhares de questões que se passavam pela minha cabeça, eu sendo eu, era sempre a maior insegurança. Eu sabia o quão arrogante e confuso era, mas estava tão envolvido com tudo e todos ao meu redor... enfim, para esclarecer, como ser retribuído se não tens uma resposta?

Porém eu te compreendi depois de um momento.

Me parecia querer te usar.

Eu te encarei sob aquele reflexo e te observei deitada ali a minha frente quando adentrei aquele quarto. Você era apenas você. Ainda queria o meu afastamento. Ainda tentava resistir. Ainda sentia sua pulsassão com minha aproximidade, e eu...

Eu ainda estava apaixonado.

...

De alguma maneira eu via em Harry a proteção e a segurança. Era como um escudo e fazia-me pensar em como estava sempre por perto quando eu precisava.

Enquanto Harry levava-me no seu colo a algum lugar, eu controlava minha respiração e batimentos com sua voz a sussurrar estar tudo bem. Eu sabia que era ele quem tinha tirado o homem da pista de cima de mim, e talvez fosse somente ele que corria atrás de mim também, mas eu estava tão absorvida nos últimos episódios que queria apenas fugir disso e tentar afastar este medo.


Percebo que Harry sobe uma escada e quando olho para o chão, fico surpreso com a força que este tem em conseguir subir todos estes degraus comigo em seu colo. Ele solta um suspiro quando chegamos a porta e só aí percebo o cheiro forte de seu perfume quando inclina-se para destrancar a porta. Eu vejo que estamos no seu apartamento e vasculho ao redor confirmando. O Harry fecha a porta e caminha comigo até o sofá, me pousando lá delicadamente.


— Harry? — Eu seguro seu braço chamando sua atenção. Os seus olhos então encaram os meus em espera, e eu consigo limpar minha garganta para falar. — Obrigada.

Ele apenas balança sua cabeça em afirmação, e quando eu solto um abafado gemido de dor, este olha para o meu joelho. As minhas roupas estão molhadas de lama da neve derretida e no meu joelho esquerdo há um rasgão sangrento.

— Deixa-me ver o teu joelho. — Ele pediu agaixando-se a minha frente. Outro gemido doloroso é solto e eu tento esticar minha perna.

— Acho que cortei-o. — Eu digo passando a mão sobre o rasgão que também foi feito no local magoado.

— Tira a calça. — Ele diz, fazendo minha atenção ser voltada nele e minha garganta ficar seca.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora