Capítulo XXXXXXI | Vulnerable

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[Desculpe qualquer erro e, se puderem ler a nota final, agradeço ♡]

//VUL•NE•RÁ•VEL// 1 Que tende a ser magoado 2 danificado ou derrotado; 3 frágil 4 Sensível.

C A P Í T U L O    XXXXXXI

Forte eu nunca fui. Pra falar a verdade, meu coração continua sendo bobo, frágil. Mas hoje disfarço melhor” Querido John

F    L    O    R    E    N

Algo como um formigamento crescente em minha perna se alastra por esta, e a sensação parece paralisar minha circulação. E é exatamente isto o que está a acontecer, mas o motivo é bem simples.

Uma grande e pesada coxa está por cima da minha perna e eu tenho que fazer força para movê-la. Assim que sucedido, sinto algo segurar minha coxa.

— Fique aqui. — O Harry segurou-me e eu engoli em seco. Eu não estava tentando sair, apenas locomover-me.

— Você estava me prendendo.

— Essa era a intenção. — Segura minha coxa com firmeza e puxa-me para si.

Ele está de barriga para baixo, mas o lençol não cobre suas costas, a luz da lua que provém da janela bate em sua pele o deixando hipnotizante, assim como o olhar brilhoso no rosto virado em minha direção. Está tão sedutor que eu me perco nesta visão antes de voltar para a realidade.

— Então eu não posso sair? — Sussurro de volta, como se alguém pudesse nos ouvir.

— Não podes fugir de mim. — Olha-me.

— Por quê eu fugiria? — Semicerro meus olhos com dúvidas curiosas e este passa seu olhar por mim.

— Não sei. Na outra vez, estava preparando-se para sair quando eu fui buscar o café.

— Isto era porque eu precisava ir trabalhar e você fizeste-me perder este dia. — Reviro meus olhos. — Por que estás preocupado com que eu saia? deveria estar dormindo.

— Eu ficaria muito bravo contigo se acordasse e não estivesses aqui. — Sussurra de volta.

— Devo preocupar-me com isso? — Meio que sorrio ao que ele se debruça sobre mim, pegando-me de surpresa.

— Espero que sim. — Sussurra este em meu pescoço, plantando um beijo neste e em meu maxilar. Eu viro meu rosto e sinto arrepios, mas meus olhos estão muito pesados. A boca do Harry encontra a minha, porém não é tão correspondido quanto pretendia. Ele para de tentar beijar-me e olha em meus olhos. — O que foi? — encaro-o de volta.

— Preciso de você aqui, para...dormir. — Sussurra em meus lábios e respondendo a pergunta sobre sua preocupação em que eu saia.

Eu lembro de quando este disse ter pesadelos às vezes, e me preocupo com ele. Na verdade, sempre estou. Acho que isso também é um dos sinais que faz-me querer estar com ele. A preocupação faz-me querer buscar alguma maneira de ajudá-lo. Neste momento, quero ficar com ele como ele pede, até que este rapaz problemático e confuso tenha uma noite tranquila e durma bem.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora