Capítulo XXXXXXXVI | Fascinated

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[Sem corrigir.]

//Fas•ci•na•da// 1 Encantado 2 exageradamente envolvido 3 atraído ou seduzido.

C A P Í T U L O XXXXXXXVI

Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário.” Steve Jobs

F L O R E N

No sétimo dia, depois que Harry deixou-me estranhamente na nova casa de Lizie, eu me encontrava a ajudar meu avô. Empacotavamos alguns dos seus objetos mais preciosos, como a gravata que usou em seu casamento, fotografias e livros deixados por minha avó para ele. Algumas roupas eram dobradas e colocadas umas sobre as outras dentro das malas.

Não. Meu avô não iria embora hoje, mas faltava pouco para que seu passaporte e alguns documentos estivessem prontos para que ele pudesse ir. No momento, apenas organizavamos algumas das coisas juntos. Além de suas roupas, Hershel arrumava com cuidado os objetos de valores sentimental que também levaria consigo, enquanto que outros juntamente com a mobília, ficaria na casa que dizia estar sob meus cuidados quando fosse, e assim para sempre. Meu avô estava disposto a manter a casa da família ainda de lá dos Estados Unidos, e eu não sabia nem o que fazer sobre a decisão de deixar o lugar. Ou de ficar.

Na tarde, eu só conseguia pensar em Harry. Em como diria que Hershel estava indo embora e que em muito breve eu também. Mas, eu havia deixado uma parte do meu coração com um rapaz de cabelos bagunçados, e eu adorava-o. Nos últimos dias, Harry estava em serviço e apenas mandava-me mensagens, aproveitei então para pensar em algo.

- Você sabe que está em casa, e que podes ficar sempre que precisar, querida. - Disse meu avô ao me pegar pensando no assunto.

Eu assenti com um sorriso em agradecimento.


Lizie havia-me oferecido a vaga do ex amigo intrometido que vai se mudar. Eu não pensei duas vezes e ela disse que conversaria com seu chefe. Não me admirava que seu ex-amigo, Thomas e outras pessoas estavam indo embora de Holmes Chapel, uma vez que o que movia a cidade era suas usinas e plantações, mas o tempo não era favorável e não são muitos os que trabalhavam em laboratórios.

Mesmo trabalhando eu ainda teria a casa que estaria sob os cuidados do meu avô, mas trabalhar fazia-me sentir bem, fazia-me sentir um pouco independente. A idéia de fazer coisas que em Nova York eu não precisava, coisas que eu não tinha "costume", deixa-me sentir livre, mesmo algo como servir um café. Eu sabia que em NY eu não precisava porque tinha tudo em "minhas" mãos, até eu entender o verdadeiro significado disso. Eu tinha o que o meu pai queria, mas não podia ter ou fazer para mim por mim mesma.

Aqui, em Holmes Chapel, eu estava livre. Gostava de trabalhar no único café da cidade com Adam, antes de estranhar como Maggie tratava-me e antes de pegar certo desconforto pelas pessoas que não aceitava Harry e eu, seus olhares desagradáveis. Até que não foi tão mau ser despedida. Mas com isso, também aprendi a olhar para outros lados, como no sorriso agradecido por minha utilidade ou na parte em que eu ganhava meu próprio dinheiro.

O som que vibra juntamente com o casaco e minha pele assusta-me. Pego no aparelho dentro do bolso e um sorriso sem perceber cresce em meu rosto.

O que estás a fazer?” Perguntou-me em texto o rapaz de olhos verdes.

Olhei para caixa que acabava de colocar alguns dos livros que Hershel vai levar. Sim, ainda não tenho uma resposta para Harry.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora