Capítulo XXXXXXXII | Medicine

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//ME•DI•CA•MEN•TO// 1 Utilização dos remédios ou de outros procedimentos curativos, tendo em conta uma indicação ou orientação especializada 2 a reunião desses remédios ou medicamentos 3 Ação ou efeito de medicar, de tratar ou de se tratar por meio de medicamentos.

C A P Í T U L O XXXXXXXII

Insegurança era o nome da palavra que eu senti neste dia. Não pelas dúvidas do ato que poderia ter acontecido, não por suas consequências mesmo sendo elas tão difíceis de lidarmos, mas por quê eu disse que amava-te. Eu disse, literalmente, "eu te amo" em meio ao momento caloroso e desejoso, estava fora de mim, não só pelo prazer intenso, mas pelo prazer intenso de poder ter sido compartilhado com seu olhar precioso, seus corpo sedutor, seus lábios saborosos. Eu amava-te tanto que naquele momento que apenas saiu.

E eu tinha que manter este segredo.

E aí estava o problema:

Quando você tentava se lembrar disso, eu lhe atrasava uma batida em seu fraco coração sem perceber.

Eu só conseguia viver em ti, pensar em ti, e nunca nas consequências.

Nunca no tempo.

“Quem ama extremamente, deixa de viver em si e vive no que ama” Platão

Calor emana meu corpo sob algo confortável e macio. Eu puxo um longo suspiro para abrir meus olhos dorminhocos, é assim também que uma pontada incômoda na cabeça começa a dar sinais. Isso era o resultado de uma noite mergulhada no álcool que rapidamente fez-me levantar.

Minhas mãos foram prescionados contra um peito quente e tatuado que subia e descia com a seneridade da manhã. Harry dormia calmamente debaixo de mim. Ver a posição como eu estava, em cima de seu peito, fez-me corar e perceber que não só eu estava em cima do corpo bem estruturado como também nua. Peguei rapidamente no casaco e cobri meus seios, sentei-me para sair quando suas mãos fortes seguraram minha cintura. Eu estava sentada bem sob sua anca, foi quando um pequeno, mas notável, incômodo no meio das pernas também surgiu. Uma pequena dor.

— Estava bom demais acordar com você por cima assim...— Harry espreguiça e eu tento sair ao ver o pequeno tecido no chão do carro. Minha calcinha...

Será que fizemos...aquilo a noite toda?

Preocupação me atinge e eu sou rápida em vesti-la. Ouço Harry bocejar e levantar-se atrás de mim, mas meus pensamentos estão sucumbidos e atacando-me de questões, tentando fazer lembrar-me o que eu havia cometido na noite anterior, e pequenas cenas vem em mente, onde um rapaz de cabelos encaracolados tinha um sorriso brilhante e genuíno, olhos admiradores, lábios saborosos e desejáveis, o corpo estruturado sob o meu enquanto sob um reflexo, que se passava pela minha cabeça como um flexe, mostrava-me seu corpo contra o meu.

Oh, merda...— Murmuro para mim, sinto beijos deslizarem sob a pele do meu ombro e seu cabelo fazer cócegas em meu pescoço.

— Algum problema? — Olha-me sob meu ombro, depositando cada beijo ao longo dele e eu ainda tento segurar o casaco contra meus seios.

— Se lembra de alguma coisa depois que bebemos no bar? — Pergunto com o olhar ao redor, em busca da peça azul.

— Não muito...você está bem?

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora