Capítulo XXXXXVI | True

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[Desculpem qualquer erro.]

//VER•DA•DEI•ROS// 1 Conforme à verdade; que fala verdade2verídico; autêntico; genuíno; real 3 certo; fiel; sincero; leal.

C A P Í T U L O XXXXXVI

O amor é um impulso apaixonado de uma alma para a sabedoria e esta é ao mesmo tempo conhecimento e virtude.” Sócrates

Quando me pedistes, eu não sabia sobre suas dúvidas, sobre como estava a testar-me. Eu só conseguia pensar em como iria sentir-te depois disso, nas dúvidas do depois, na volta que não poderia ter e que eu saber sobre seus sentimentos, poderia ser a única resposta que levaria você a me pedir isso. E, eu sabia que mesmo sendo um apaixonado eu nunca poderia
tirar-lhe isso sem a sua absoluta certeza. Apesar dos sentimentos, isto não era sobre estarmos juntos.

Era sobre sermos verdadeiros apaixonados um com o outro.”

F L O R E N

O rapaz dos olhos verdes hipnotizantes e cabelos castanhos encaracolados, encostou-se em seu carro clássico dos americanos com seus braços cruzados e uma expressão frustrante, enquanto eu caminhava em direção ao outro rapaz, este por sua vez, de olhos claros e cabelos escuros curtos com uma expressão confusa pelo outro.

— Eu esqueci-me de avisar que o Harry viria buscar-me hoje. — bato em minha testa em sinal de repreensão e Thomas sorri-me.

— Não tem problema. — Coça sua nuca. - Bem, eu vou indo então.

— Thomas? — Eu o chamo antes que este dê-me as costas. — Obrigada por teres me acompanhado a semana toda, por se preocupar comigo. — Me despeço com um beijo em sua bochecha e este cora-se, mas apenas assente enquanto eu o deixo.

Quando me aproximo do Impala, o Harry ainda tem os braços cruzados, mas as sobrancelhas estão levantadas como se estivesse surpreendido por algo, com falsidade é claro. Eu sei o que é toda essa ironia. É a sua implicância por Thomas. Eu resolvo não discutir, até porque ainda quero atravessar o rio, e decido eu mesma abrir a porta do carro. O Harry revira seus olhos e rodeia o carro para senta-se no motorista e bufar.

O trajeto até a casa do meu avô é em constante silêncio, antes de uma mão tatuada ligar a rádio numa estação de Indie Rock. Eu reconheço a banda e sorrio quando lembro da letra de Live Forever. Os Oasis cantam e eu sigo baixinho ao meu lado, uma vez que aquele olhar esverdeado está aterrado sobre mim.

— Gosta de Oasis? — Harry pergunta.

— Eu adoro. É a melhor banda de sempre. — Sorrio para este que sorri e nega com a cabeça.

— É a melhor banda dos panacas, isso sim. — Ele comenta, o que faz-me repreende-lo com um "Hey!". — As melhores bandas de sempre são os The Rolling Stones, Aerosmith, Led Zeppelin, Nirvana...até mesmo o Red Hot Chili Peppers é melhor que Oasis.

— Eu não acho. E eles não são uns panacas!

— Você não precisa admitir, mas sabe que são. — Ele murmura e eu sorrio de lado. Eu sei. Os irmãos Gallegher são os irmãos mais odiados do mundo dentro dos palcos das bandas de Rock, mas não importava. Fizeram grandes músicas, muito boas mesmo.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora