Capítulo XXXXXX | Promise

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[Desculpe qualquer erro.]

//PRO•ME•SSA// 1 Ato ou efeito de prometer 2 Declaração em que se anuncia a outrem ou a si mesmo uma ação futura ou intenção de dar, cumprir, fazer ou dizer algo 3 esperança fundada em aparências 4 Acordo, oral ou escrito, em que as partes se obrigam a cumprir o estabelecido 5 Oferta ou obrigação a que alguém se compromete perante uma divindade ou um santo para obtenção de uma graça.

C  A  P  Í  T  U  L  O    XXXXXX

“ A cura está ligada ao tempo e, às vezes, também às circunstâncias. ” Hipócrates

3° Estágio

I  n  f  e  r  n o

Inferno, o início das descobertas. Dos desastres. Das maiores quedas. Perdas. E das maiores paixões.

H      A      R      R      Y

Não era suposto vires o que vistes. Não era suposto ficar comigo. Mas para analisar o início de todas consequências, também não era suposto toda a paixão que eu sentia por ti, e quando eu soube, eu sabia que em algum momento você iria descobrir algumas coisas.

E está não era a pior delas.

A minha mão sangra e o reboque a volta do meu punho está quebrado. Nem mesmo sinto a dor neste, quando o efeito da droga é maior ainda. Ou os pensamentos. As questões e toda preocupação. Louis sabia sobre a E39°, que eu o tentara ocultar, e este era o sentimento incômodo, o fato de que não pude evitar sua preocupação por mim e agora seus receios e sua pena.

Do outro lado do cômodo, Florence o ajudava a arrumar a cozinha, enquanto eu pensava em uma maneira de conversar com ela sem ser tão rude. Mas tudo em minha mente girava e gritava comigo. Hoje não havia conseguido voltar em nenhum acontecimento, algo estava errado. Dan surtou e Scott mais uma vez havia fracassado. A nova droga não estava controlando o efeito, estava manipulando meu cérebro, bloqueando qualquer memória que viesse a minha frente, estava a afastando do efeito e deixando-me apenas drogado como seria um suposto efeito de uma droga. E mais uma vez eu tentei voltar, trouxe as anotações da casa da árvore, li e reli. Nada. Não consegui voltar e acabei por aplicar mais do que devia e quebrado algumas garrafas por aí.

Minhas pernas estavam dobradas e na minha mão a seringa que Louis atirou no chão. Havia escolhas, mas não certezas. Sei que não podia aplicar a droga novamente. Eu a atiro no chão e seguro minha cabeça.

A porta do quarto está fechada como deixei assim que Florence saiu, e eu caminho até esta quando a ouço falar. Saio no corredor e tudo se encontra no seu lugar. Não há mais garrafas e nem anotações que atirei pela casa. Ia para sair de encontro ao cômodo, mas são sobre o que eles conversam que cesso meus passos.

— Eu não sei se consigo fazer isso. — Floren murmura.

— Não queria ter que te pedir para ficar, mas achei que ele poderia, não sei, conversar. Talvez você possa muda-lo.

Florence nada diz até Louis volta a falar.

— Você não precisa ficar se não quiseres.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora