Capítulo XXXXXXIII | Diagnosis

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//DI•A•G•NÓS•TI•CO// 1 Classificação de doença pelos seus sintomas 2 Conjunto desses sintomas 3 Relativo à diagnose.

C A P Í T U L O XXXXXXIII

"O homem erudito é um descobridor de fatos que já existem - mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir." Albert Einstein

H A R R Y

Quando alguém se afasta, deixa seus hábitos para se fechar as pessoas, tem temperamentos diferentes como a bipolaridade, evita certos assuntos sobre si, entre outras situações, há um nome que se dá a isso. Apesar de todo o dia a dia, de todos afazeres, de todos com quem conversamos, há uma máscara que colocamos sob uma face, como um meio sorriso ou uma expressão tranquila. Mas por dentro, há um turbilhão de pensamentos, chutando sua cabeça até que a exploda e você se cansa.

Por mais que eu tenha a noção desses sintomas, eu ainda não aceitava que este tipo de doença estava a se desenvolver agora. Novamente.

Continue a ler Floren, e eu te direi o que é mais tarde, embora no fundo, eu sempre soube que você sabia que eu tinha isso. Você teve. Nossas mães...e eu posso te confirmar que, apesar de existirem doenças mais graves que levam a sua morte, esta era sem dúvidas a pior e a mais difícil delas.

Porque ela não causava sua morte.

Ela te prendia ao tormento.

Na segunda noite que dormimos juntos, lembro-me de como tomei Florence em meus braços, esqueci a má tarde que havia tido, senti seu corpo contra o meu, esqueci todo o resto do mundo ao nosso redor. Senti seu coração contra o meu. A aceleração do momento quente que deixava-me preocupado pelo frágil coração, e de alguma maneira também confortável com a sua batida. Eu deitava minha cabeça sobre seu peito apenas para ouvi-lo. Fechava meus olhos e os batimentos acelerados e vivo das sensações e do momento, acalmava o meu próprio coração. Quando perguntou-me se era por preocupação que deitava-me sob seu peito para confiri-lo fiquei inseguro de dizer que era porque eu amava ouvi-lo. Deletar-me que a amo. Mas obviamente parte também era porque eu sentia essa preocupação pela Arritmia.

Naquela noite, porém, não só estava inseguro por este amor. Algo estava a voltar ao meu presente. Algo que eu tinha quando pequeno, mas nunca diagnosticado até a mãe de Louis adotar-me. Mas o fato era que este algo já havia sido sim diagnosticado quando eu tinha 11 anos por Anne Cox, contudo, o mais impressionante era que isto foi constado dias depois do acidente.

Quando eu acordei no meio da noite. Sua cama estava vazia, e antes que eu pudesse procurar por ti, as dores tomaram conta da minha cabeça. Eu prescionei meus olhos e voltei a abri-los para andar até a sacada. Desci pelos arbustos e pela janela da cozinha vi Florence sentada a frente do balcão enquanto digitava em seu notebook com atenção. Estava tão concentrada que queria saber os motivos que a tirou da cama para mexer naquela coisa.

No entanto, eu pressentia o efeito, e tentei correr com passos mais longos pela floresta, enquanto a dor dominava cada vez mais minha mente. Foi para a casa da árvore que eu deixei o distúrbio funcionar.

Não foi preciso usar drogas. Não foi preciso concentrar-me. Mas os pesadelos havia atormentado esta parte em meu cérebro, e agora ela queria mostrar-me o porquê. Quando o tempo passou e a noite mudou para uma de verão com borboletas a volta da casa, percebi que havia voltado. Eu ainda estava na casa da árvore. Estava escuro, era noite. A luz da lua entrava com a brisa pela janela, pilhas de papéis estavam espalhados pelo chão. Anotações impressas. Eu pego em uma ao reconhecer meu nome e o de minha mãe.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora