Capítulo XXXXXXXIII | Crazy

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//LOU•CO// 1 Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais. ALIENADO, DEMENTE, DOIDO, MALUCO, ORATE, TOLO 2 Que ou quem tem um comportamento absurdo, exagerado, contrário ao bom senso ou ao que é considerado razoável. INSENSATO, MALUCO, ORATE, TEMERÁRIO, TOLo 3 Que é considerado fora do habitual. ABSURDO, ESTRANHO 4 Que revela falta de sensatez. DOIDO, IMPRUDENTE, MALUCO ≠ PRUDENTE, RAZOÁVEl5 Que está fora de si, descontrolado.DESNORTEADO, DOIDO, MALUCO, PERTURBADO, TRANSTORNADO, TRESLOUCADO 6 Que é excessivo 7 Que está dominado por sentimento de grande paixão.

C A P Í T U L O XXXXXXXIII

Eu era um louco apaixonado, mas ainda não havia entendido está parte insana do amor. E apesar de bruta a palavra, ela só queria dizer o quanto eu te amava.

Só tinha três palavras para descrever com a maior honestidade o que eu gostaria que você soubesse depois deste dia, Florence.

E elas eram:

Eu nunca enganei-te.

“O amor é quando começamos por nos enganar a nós próprios e acabamos por enganar a outro pessoa.” Oscar Wilde

Quando a tarde caiu, Hershel e eu ainda estávamos no jardim da minha mãe. Nada pôde tirar a atenção dada ao mais velho apesar do dia ser meu, nem mesmo um presente de Sean O'Connell ou de simples tatuagens. Eu notei que meu pai ainda não havia ouvido a mensagem que eu lhe enviei com tanta raiva e frustração, e também notei que ele planejava enviar esse presente já que não poderia vir, pois nesse dia ele já tinha seus "compromissos".

E foi isso que machucou um pouco. O fato dele não notar nem a falta que faz em um dia como este, embora também, não fosse a primeira vez que isso aconteceu.

Uma vez que eu deixei o presente de lado ao meu quarto, eu só busquei pela câmera antiga e meu gorro vermelho depois de vestir algumas roupas, feito isso, desci as escadas e notei que Harry já não estava mais lá.

— Acho que foi comprar seu presente. — Dizia Hershel com uma expressão irônica e um pouco icônica.

Contou-me também que logo que eu entrei ele o questionou sobre o presente e foi assim que ele descobriu que eu completaria vinte anos hoje mesmo. Compartilhei o sorriso do meu avô e fiquei a pensar se Harry realmente preocupou-se com isso e se fosse para me dar algo o que poderia ser, mas eram tantas questões que pude refletir até a chegada ao outro lado do rio. Embora tudo o que vinha em mente era na noite anterior, e eu tentava a todo custo me lembrar de algumas coisas além das esclarecidas. Isso fez-me sorrir. Pensar que cantamos com bêbados, dançamos na chuva, fizemos tatuagens e acabamos por dormir juntos; fizera minha véspera muito melhor, mesmo não lembrando-me da maioria do que passamos juntos, mesmo Harry não sabendo desta data, não pude evitar o sorriso ao pensar.

— O que é isto? — Perguntou Hershel.

— O que? — Franzi.

— Este sorriso em seus lábios. — Retribuiu, ao que assim não pude mesmo disfarçar. — É o rapaz? — Afirmei com a cabeça e mostrei-lhe a pequena tatuagem em minha mão. Meu avô tocou com estranheza a pequena cruz.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora