Capítulo XXXXXXVII | Chance

123 13 0
                                    

ANTES de lerem até o final eu gostaria que vocês tentassem adivinhar quem seria este personagem acima ♡ se souberem o real nome dele já sabem quem é :))

[Não revisado]

//A•CA•SO// 1 Ocasião imprevista que produz um .fato 2 O que acontece fortuitamente 3 Expressão usada para indicar uma hipótese 4 Casualmente 5 Talvez.

C A P Í T U L O   XXXXXXVII

Quando alguém tinha poder e a cidade girava em torno de seus negócios, nada, nem mesmo as autoridades poderia conter este controle. E ele era tão ambicioso quanto seus próprios planos, tão poderoso quando meu maior inimigo. Ou quem eu achava ser meu maior inimigo. Nada poderia prejudicar seus homens, no entanto parceiros de seu parceiro. Nada poderia caminhar fora da rota, pois ele não só controlava a cidade, mas também a mim e você. Antes mesmo do olho ao nosso redor.

Até que o sol não brilhe acendemos uma vela na escuridão” Confúcio

Coloco a mão sobre meu pulso quando a ardência começa. A água quente queima a pele frágil e uma carranca se forma em meu rosto, meus dentes precionam meus lábios e eu solto um suspiro. Quando acostumo com a dor incomoda na água, começo a limpar-me. Depois que Harry foi embora na noite passada tentei ao máximo dormir sem pensar no que ele poderia fazer.

Queria ter lhe contado sobre o rapaz que também atacou-me, mas naquele momento estava tão nervosa com o que ele poderia fazer com aquela arma. Mesmo sabendo um pouco sobre Harry, eu ainda tinha minhas dúvidas. Eu não o conhecia completamente, não sabia como sua vida poderia ser além do que ouvia e via, além de suas palavras e das dos outros, não sabia como funcionava ser um cobrador de dívidas além de cobrar essas dívidas. Não tinha a mínima idéia de que ele usava uma arma para isso. Estremeço só de pensar na possibilidade de ele a ter usado. Só agora, com todas nossas discussões, palavras arrogantes, olhares fechados e zangados, ações brutas e obcessivas, que começo a ter uma outra visão de Harry Styles. Começo a sentir...receio.

Eu realmente não sei do que ele seria capaz de fazer quando zanga-se além dos socos contra uma parede.

Fecho a torneira e desfaço meu coque. O vento sopra as janelas do meu quarto quando adentro, abate meu corpo coberto apenas pela toalha e eu sou rápida em fecha-la. Visto-me com pressas para sair. Só havia uma maneira de tentar resolver este impasse. Eu tinha que tentar ir na polícia antes que Harry fizesse algo pior do que já tivera feito antes. Mas o que eu temia já poderia ter acontecido na noite passada.

Saio de casa e percorro o caminho até Holmes Chapel, no meu casaco cumprido, minhas botas de cadarço e meu gorro acizentado. A cidade está calma e eu não me sinto observada, mas ainda há aquela sensação que eu luto para deixar pra lá.

— Hey, Florence. — Interrompe meus pensamentos a morena do café e eu quase sorrio-lhe se não fosse a maneira torta como olha-me.

— Como vai Maggie? — Coloco o cabelo atrás da orelha e está sorri, de lado.

— Bem, e em breve muito melhor também. Irei deixar aquele café idiota. — Revira seus olhos com humor.

— Não deveria fazer isso, a situação para os desempregados aqui não está nada boa. — Brinco com um sorriso, colocando minhas mãos nos bolsos.

— Eu vejo isso. — Olha-me e eu desvio meu olhar um pouco desconfortável com essas palavras. — É que eu encontrei um lugar melhor. Menos horas de trabalho, renda maior...e sem muito esforço.

The Butterfly Effect | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora