O jantar ocorreu no restaurante do hotel, no horário marcado. Alfonso a esperava degustando um bom vinho quando ela apareceu, exalando luxúria. Ela vestia um vestido preto longo, marcando bem sua cintura. Os cabelos ondulados soltos, e o rosto maquiado de leve, era possível ela o surpreender ainda mais?
Ela se aproximou, sentando-se junto a ele e o jantar aconteceu. Eles conversavam animados sobre coisas banais, a coincidência de trabalharem para Richard, e o fato dela morar em Nova York e ele em Los Angeles e nunca terem se cruzado antes em alguma missão.
Alfonso: Confesso que estou curioso para vê-la em uma missão. –falou a encarando. O tronco confortável encostado sobre a cadeira-
Anahí: Por que? –perguntou lhe devolvendo o mesmo olhar- Me acha frágil?
Alfonso: Eu diria delicada. –respondeu sorrindo de canto, e ela gargalhou, o fazendo sorrir ainda mais-
Anahí: Vejo que realmente tem uma imagem diferente de mim. –falou recuperada do riso- Eu posso lhe surpreender Alfonso. –falou aproximando o corpo da mesa, esticando uma das pernas e passando pela dele. Os dois protegidos pela toalha da mesa-
Alfonso: Não duvido disso. –falou, sentindo o pé dela subindo em sua perna, quase subindo em seu membro, a encarava e ela sugestiva mordeu o lábio inferior. Céus, aquela mulher iria acabar com sua sanidade- Se subir ainda mais poderá encontrar uma surpresa. –falou tomando um gole de seu vinho, se referindo ao pé dela-
Anahí: Eu adoro surpresas. –falou num sussurro, encostando o pé no membro dele, que já estava duro apenas por olhá-la-
Alfonso: O que você acha de sairmos daqui? –propôs, colocando a taça sobre a mesa, e ela assentiu. Imediatamente ele chamou o garçom, apenas deu o numero de seu quarto e os dois se foram-
Quando saíram do elevador, novamente já estavam aos beijos, Anahí apertou o décimo segundos andar, e dessa vez o destino foi diferente. Alfonso já sabia sobre ela, e ela sobre ele, então não tinha mais nada a esconder.
Quando entraram na suíte de Anahí, Alfonso começou a despi-la, ele se encontrava louco, como nunca esteve antes. Ela despertava os melhores e piores desejos que ele já sentiu por uma mulher. As mãos a apertavam sem piedade, e ela soltava uns suspiros no ouvido dele, o fazendo a desejar ainda mais.
Dessa vez, o canivete não passou batido. Alfonso sorriu ao encontrar preso na coxa dela em uma cinta. Ele sorriu, o jogando para longe, e se desarmou também. Eles acabaram no chão, os dois gemendo como loucos, chegando ao orgasmo. Aquilo se repetiu várias vezes naquela noite e em vários lugares daquele quarto. Por fim, acabaram na cama, já estava quase clareando quando os dois cansados pegaram no sono.
Quando amanheceu, Alfonso foi o primeiro a acordar, ele abriu os olhos, identificando onde estava, e então sorriu ao lembrar da incrível noite de sexo que teve. Olhou para o lado e Anahí estava deitada de costas para ele, a respiração tranquila. Ele passou os olhos nela, as costas completamente nua, assim como o resto do corpo que estava com um fino lençol lhe cobrindo do traseiro para baixo.
Ele não resistiu, se aproximou, sentindo o cheiro dos cabelos dela, era maravilhoso. Passou a boca pela nuca, descendo por toda a coluna, distribuindo beijos e passando a língua em algumas partes.
Ela resmungou sentindo a umidade da língua dele por suas costas, o corpo já começava a se alertar, e involuntariamente, ela gemeu mordendo os lábios. Alfonso continuou, descendo ainda mais sua boca, se inclinou, ficando sobre ela, se apoiando pelos braços, e ela se virou, ficando de frente para ele. Um azul celeste o encarou naquela manhã, o rosto já estava tomado pela excitação, e ela lhe sorriu. Ele atacou a boca dela no mesmo instante, num beijo desesperado, explorando cada canto da boca dela.
Ela já estava inquieta embaixo dele, ele passou minutos nos seios dela, se deliciando, ela sem conseguir esperar mais, desceu uma das mãos até a própria intimidade, e ele parou, a observando.
Alfonso: Eu adoraria vê-la fazer isso, mas enquanto eu estiver aqui, você jamais fará. –falou segurando os dois braços dela em cima, os prendendo pelo pulso- Você é tão deliciosa Anahí. –elogiou, chupando a pele de seu pescoço, a fazendo gemer sentindo quando ele pressionou seu membro ereto sobre a intimidade dela-
Anahí: Você também é uma delícia. –respondeu entre os suspiros, ele agora tinha os lábios perto dos dela, e ela os chupou- Mas me maltrata demais. –falou ofegante, fazendo ele sorrir-
Alfonso: Maltrato? –falou no mesmo instante em que introduziu seu membro da intimidade dela, de uma só vez. Ela gritou deliciada, mordendo o próprio lábios, fechando os olhos- Eu falei com você... –insistiu, dando mais uma investida nela- Me responda, eu lhe maltrato?
Anahí: Sim. –respondeu em um gemido, sentindo ele ir com cada vez mais força dentro de dela- Você é um menino muito, muito mal. –provocou, o encarando com um sorriso malicioso nos lábios-
Alfonso: Você ainda não me viu lhe maltratar Anahí. –falou lhe retribuindo o sorriso, com mais uma estocada forte, e ela abriu a boca sentindo. Ela sentiu vontade de querer que ele fizesse tudo que tivesse vontade com ela, queria que ele lhe mostrasse todos os maus-tratos que ele podia fazer, sentia a boca seca só de imaginar. Ele aproximou os lábios dos dois, quase em um beijo, mas não o fez, ela mesma avançou, o beijando, passando as unhas pelas costas dele, sem pena-
E então ele acelerou os movimentos dentro dela, alguns na mesma intensidade, outros com mais força, a fazendo gritar de prazer. Minutos depois, os dois estavam caídos sobre a cama outra vez, respiravam com dificuldade pelo orgasmo violento que acabaram de sentir. O peito subia e descia acelerado, Anahí sorria de canto, tentando se recompor.
E não acabou ali, tempos depois, os dois já estavam embaixo do chuveiro, se saciando mais uma vez. Anahí é uma mulher louca por sexo, e Alfonso tem a disposição que ela precisa. Mas quem não teria com uma mulher daquela em seus braços? Quando por fim, a sessão prazer acabou, Alfonso se vestia a vendo falar no telefone.
Anahí: Não esqueça do meu suco de framboesa. –pediu por ultimo. Ela estava sobre a cama com apenas um roupão. Alfonso a observava, sabendo que não havia nada por debaixo daquele roupão e já sentia o corpo em brasas. Deus, o que estava acontecendo com ele? Ele sorriu afastando os pensamentos, e voltou a se concentrar nos botões da sua camisa- Pronto, o café já está vindo. –anunciou, colocando o telefone de volta no gancho-
Eles tomaram café juntos, Alfonso estava cada vez mais encantado por ela. Horas depois, eles receberam as instruções de Richard, assim como os outros que também estariam na missão. Eles se despediram, e Alfonso foi para seu quarto preparar as malas, ainda naquele mesmo dia, eles partiriam para Cuba.

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Criminal Love.
FanfictionDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...