No dia seguinte, o sol já estava alto quando Alfonso despertou. Ao contrario da manhã anterior, ele sentia seu corpo relaxado até as pontas dos fios de cabelo. Sexo com Anahí era sempre assim, ela incansável, e ele tampouco. Nenhum dos dois se entregava ao cansaço, e assim eles iam sempre até o sono os dominar.
Ele acordou com o corpo virado para cima, o lençol mal cobrindo seu membro, as pernas expostas das coxas para baixo. Ele olhou para o lado e ela estava lá, deitada de bruços, o rosto virado para ele, a respiração calma, as costas expostas e o lençol lhe cobrindo do traseiro para baixo. Era uma bela visão para amanhecer.
Era um pouco mais de oito horas da manhã quando Alfonso se levantou e tomou um banho. Ao sair, ele ligou para a recepção do hotel pedindo o café da manhã, e se vestiu. Quando bateram na porta do quarto, Anahí acordou. Alfonso já não estava mais ao seu lado, ela se levantou assustada, era treinada para ter sonos leves, mas acabara dormindo demais, nem ao menos sentiu ele se levantar.
Ela se cobriu com o lençol e pegou o pequeno revolver que estava em seu casaco jogado por ela ao lado da cama na noite anterior, antes de se deitar nua sobre um Alfonso adormecido. Ela caminhou devagar até a sala da suíte, e viu Alfonso fechando a porta e o carrinho de comidas ao seu lado.
Alfonso: Quem você iria matar com esse revolver? –perguntou confuso a encarando, mas sorria de canto-
Anahí: Eu ouvi um barulho, pensei que fosse alguma coisa... –falou, tentando explicar-
Alfonso: E você faria isso assim? Apenas com um lençol a cobrindo? –provocou, cruzando os braços acima do peito. Ele vestia uma calça jeans baixa, sem camisa e os cabelos molhados do banho-
Anahí: Isso não seria problema algum... –respondeu se aproximando dele- Você sabe que eu adoro me exibir. –falou com um sorriso, deixando o lençol cair aos seus pés. Ela se aproximou ainda mais, e ele a admirou, a olhando em cada parte-
Alfonso: Sim, eu sei o quanto você é sem vergonha. –falou num suspiro, sentindo ela cada vez mais perto, até seus lábios ficarem a milímetros de distância. Ela se ergueu nas pontas dos pés, alcançando os lábios dele, que logo a segurou pelas costas retribuindo o sedento beijo-
Anahí: Por que não me chamou para tomar banho com você? –perguntou ofegante assim que pararam o beijo-
Alfonso: Você queria que eu a acordasse? –perguntou a olhando confuso- Pensei que você não gostasse de ser acordada. –falou passando as mãos nos cabelos dela-
Anahí: Para tomar banho com você, não iria reclamar... –respondeu aproximando outra vez os lábios do dele, os olhos já estavam fechados para um próximo beijo- Eu sei que você adora um sexo matinal... –provocou sorrindo, a língua desenhando os lábios dele- E você sabe que, eu também não resisto. –falou, adentrando sua mão na calça dele, encontrando seu membro-
Alfonso: Ainda está para nascer alguém mais ninfomaníaca do que você. –falou com um sorriso, sentindo seu membro começar a enrijecer na mão dela-
Ela soltou um risinho, e ele a puxou para mais um beijo sôfrego. Uma hora depois, eles já estavam caídos pelo chão da sala da suíte, ambos ofegantes. Alfonso vestiu-se novamente, e a ajudou a se levantar. Os dois seguiram para o banheiro, e juntos tomaram banho. Quando saíram, os dois de roupão, sentaram-se a mesa para o café da manhã.
Anahí: Você pediu meu suco de framboesa! –falou animada tomando o primeiro gole-
Alfonso: Há coisas que nunca mudam. –respondeu sorrindo, vendo o semblante de prazer dela ao tomar o suco-
Logo após o desjejum, eles se arrumaram com um plano em mente. Anahí sugeriu de observarem o chefe da segurança, ela o distrairia e Alfonso pegaria a combinação dos alarmes. Era um plano simples, rápido e perfeito. Se executado de forma correta, logo eles estariam com o chip em mãos. Mas nas mãos de quem ele terminaria?
Os dois passaram o dia observando cada passo de Damian, o chefe da segurança, que carregava o controle dos alarmes e mais dois seguranças consigo por todo canto o tempo todo. E olha só como o destino estava ajudando, Damian estava hospedado no mesmo hotel que eles.
Anahí: Eu vou no meu quarto trocar de roupa e desço para o bar onde ele está. –avisou a Alfonso que permanecia sentado no hall do hotel, o notebook sobre as pernas-
Alfonso: Não acho que isso é uma boa ideia... –comentou num suspiro-
Anahí: Você tem outra ideia? –perguntou, mas ele nada disse- Eu vou tentar me aproximar dele, e iremos subir até o quarto dele, o controle fica no paletó, eu tentarei jogar próximo a porta... –falava naturalmente mexendo nos cabelos, e mastigando um chiclete- Depois que eu subir, você vai atrás depois de meia hora, ouviu bem? Meia hora, nem um minuto a mais, nem a menos. Você entra e pega a combinação. –concluiu, o encarando. Ele apenas assentiu sério, e ela saiu-
Alfonso estava de óculos de grau, e com um computador andando pelos corredores do hotel. Não era bem um disfarce mas o ajudava a se infiltrar no meio dos outros hospedes. No corredor perto dos restaurantes, pela vidraça podia ver o bar onde Damian estava. Logo ele viu Anahí se aproximar, estava impecável. Seria impossível Damian não cair de joelhos aos pés dela, pensou Alfonso.
Anahí sorria, conversando com o homem, Alfonso não os ouvia, mas os via rindo. Logo ele pagou uma bebida para ela, e ele via o olhar dela quase lhe penetrando de tão sedutora. Alfonso fechou os punhos com raiva, como foi se apaixonar por alguém assim?
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Oi babes, desculpem o sumiço outra vez, irei recompensá-las.
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Criminal Love.
FanficDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...