Capítulo 69

2.1K 158 31
                                        

Dias depois, era manhã, e Anahí estava em um hotel em Paris já arrumada, pronta para sair, quando o telefone tocou.

Anahí: Alô?
- Bom dia, flor do dia. –respondeu-
Anahí: Se você continuar com essa cafonice, eu te deixo, eu juro por Deus que deixo -falou se fingindo de séria. Mas sorria-
Alfonso: Eu posso apostar como sei o motivo do seu mau humor logo cedo. –provocou-
Anahí: E qual é Alfonso? 
Alfonso: É porque eu não passei a noite comendo você. –falou e ela sorriu ainda mais do outro lado- Mas é bom lembrarmos que foi você quem quis viajar. 
Anahí: Sim, querido. Eu quis, e você está no Texas. Então mesmo que eu não estivesse aqui, você também não estaria me comendo. 
Alfonso: Certo. Você venceu. –suspirou- Eu só liguei para dizer que já estou com saudades. 
Anahí: Eu também estou meu amor. –falou com um sorriso-
Alfonso: Por favor, tome cuidado. Não saia sem Maite. –pediu e ela revirou os olhos-
Anahí: Eu sei me cuidar, Alfonso. 
Alfonso: Eu te amo. 
Anahí: Eu também te amo. –respondeu, sentindo o coração aquecer levemente- Muito.

Após isso, se despediram e a chamada foi finalizada.

Uma hora depois, Anahí deixou o hotel e saiu junto com Maite. As duas finalmente haviam conseguido coincidir as agendas e marcaram um encontro. Anahí sentia falta da amiga, e Maite a mesma coisa. Elas não tinham família, Anahí tinha Alfonso, e Maite nem isso. Era uma terrível solidão.

Anahí: Mai, deixe James. Aquele desgraçado não merece ter você como aliada. –pediu. As duas conversavam em um café na cidade francesa- Eu falo com Richard, ele a ajudará, tenho certeza. –falou empolgada com a ideia-

Maite: Não, Anahí. –respondeu mexendo o seu café com uma colher- James já tentou matar você. Eu não o quero atrás de mim também. –falou e Anahí revirou os olhos-

Anahí: Não seja medrosa, Maite. –disse num riso- James é um covarde.

Maite: Covarde ou não. Vamos deixar tudo como está. –falou num suspiro- Agora me diga, onde está Alfonso? O que você fez para ele deixar você viajar sozinha?

Anahí: Foi difícil convencer. Ele não queria deixar que eu viajasse sem ele. –falou lembrando com um sorriso- Mas você me conhece, eu não sou de desistir. E em um belo dia, ele estava prestes a gozar, eu pedi, disse que estaria com você, e ele aceitou. Não o deixei raciocinar muito bem. –concluiu, Maite balançava a cabeça rindo-

Maite: Não diga mais meu nome quando estiver gemendo, sua pervertida! –brigou, e Anahí ria ainda mais- Ele não quis vir com você?

Anahí: Nem se quisesse. –respondeu após um gole do seu chá- Ele está em missão com Christopher e Paul no Texas.

Maite: Fico feliz que estejam bem, juntos.

Anahí: Eu também. –falou num suspiro- Eu o amo. –confessou com uma careta, e Maite riu-

A conversa mudava de rumo, as duas levaram horas ali naquele café. Estavam saindo, quando o celular de Anahí chamou outra vez. O numero como sempre, era restrito.

Anahí: Pronto. –atendeu-
- Anahí! –chamou e ela imediatamente reconheceu a voz-
Anahí: Dulce Maria, quanto tempo.
Dulce: Anahí, eu não tenho boas noticias. –falou com a voz inquieta e Anahí se alertou-
Anahí: O que aconteceu? –perguntou agoniada-
Dulce: Christopher acabou de me ligar... –começou e Anahí sentiu o corpo tremer ao ouvir o nome de Christopher e lembrar que ele estava junto com Alfonso. Maite percebeu e se aproximou, ela tremia visivelmente e ela ficou com medo da amiga cair a qualquer momento- Algo deu errado onde eles estavam. Pegaram Alfonso. –cuspiu de uma vez-
Anahí: Pegaram? Como pegaram? Quem pegou? –perguntou apressada, o coração parecia se desmanchar de medo- Dulce, me responda... –gritou- Quem o pegou?
Dulce: A policia. –falou com a voz triste e Anahí deixou o celular deslizar por seu rosto e caindo de sua mão-

Ela estava em choque. Maite falava desesperada ao lado dela mas ela não ouvia nada. Não conseguia nem mesmo sentir o próprio corpo. 

Criminal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora