Capítulo 58

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Alfonso a soltou no decorrer do beijo, que ainda estava desesperado, e ela passou os braços enlaçando o pescoço dele, se agarrando a ele como se fosse para salvar sua vida. Os corpos se juntaram ainda mais, e ele a carregou, fazendo com que ela enlaçasse as pernas na cintura dele. 

Havia saudade, sim, muita saudade, e um desejo maior do que eles podiam carregar. Alfonso deu mais um passo, indo até a cama e a deitando lá. Mesmo sobre a cama, ela não soltou suas pernas da cintura dele, fazendo com que ele ficasse deitado sobre ela. Ela não queria larga-lo, ela não o largaria, nunca mais.

Quando o beijo cessou, restava apenas a respiração dos dois, tão acelerada quanto o próprio coração. Os rostos continuavam próximos, os lábios quase se encostando. Anahí tinha os olhos fechados, com os braços agarrados ao pescoço dele, o impedindo de se afastar.

Alfonso: Anahí... –sussurrou. Ele estava tão próximo que ela sentiu o hálito dele se misturar com sua respiração-

Anahí: Por favor... –pediu, sentindo o choro querer voltar- Eu só preciso ser sua outra vez. Não me deixe assim de novo Alfonso.

Alfonso: Abra os olhos. –mandou, e ela obedeceu. Os olhos dele estavam fixos nela- Eu não vou deixar você. –falou, vendo uma pequena lágrima descer no canto de um dos olhos dela- Nunca mais. –prometeu, e ela o puxou para mais um beijo sedento-

Parecia um sonho, de tão perfeito que estava. Ela teve medo que fosse, mas quando sentiu as mãos dele começarem a percorrer por seu corpo, tudo se esvaiu. Lá estava ele, sedento por ela mais uma vez. As línguas estavam incansáveis uma pela outra, e quando o beijo foi interrompido pela falta de ar. Alfonso desceu a boca pelo rosto dela, ouvindo ela arfar antecipada. Ele foi até o queixo, descendo com beijos molhados pelo pescoço, onde demorou com um pouco mais de atenção. A língua dele criava caminhos pela pele dela, enquanto suas mãos apertavam suas coxas, subindo até a barriga, adentro a blusa.

Alfonso subiu as mãos, trazendo junto a blusa dela, a tirando. Agora ele estava sentado em cima dela, com uma perna de cada lado, enquanto ela tinha as pernas esticadas sobre a cama. Ele se ergueu, ofegante, para admirá-la sem a blusa. Os olhos esverdeados estavam escuros de tanto desejo. Ela mordeu o próprio lábio, não se contendo, e erguendo o quadril, fazendo com que as intimidades deles se tocassem. O olhar dele que estava no colo dela, foi de encontro ao dela assim que a sentiu.

Alfonso: Descarada. –falou agora próximo ao ouvido dela, e ela suspirou o ouvindo. Ela adorava quando ele a chamava assim, e ele parecia se lembrar disso. E sem se conter, ergueu o quadril outra vez, o sentindo duro- Eu aposto como você já deve estar toda molhada. –falou outra vez, ainda no ouvido dela-

Ela gemeu, sentindo agora ele pressionar suas intimidades. Ele sorriu, e ela passou as unhas pelas costas dele, tirando sua camisa desesperada. Ele levou a boca até os seios dela, os livrando do sutiã tomara que caia. Eles estavam sensíveis implorando por atenção. Alfonso os chupou, os mordeu, e os estimulou. E quando ele estava no seio esquerdo, seus olhos a avistou. A pequena cicatriz no ombro dela. Ele levou a boca até lá, a beijando ternamente, os lábios passando por lá levemente, o que fez Anahí estremecer. Aquela seria sempre a marca do amor deles.

Após o trabalho com os seios, Alfonso desceu pela barriga dela, logo indo até a calça, a abrindo. Ela suspirava impaciente, e quando ele finalmente a lambeu mais intimamente, ela gritou, agoniada.
Alfonso beijava e chupava sua intimidade tão desesperado, que ela sentia como se fosse um vulcão a beira de uma erupção. O corpo estava em chamas, completamente quente. E para ele, não havia sabor melhor que aquele.

Não satisfeito, ele subiu as mãos até os seios dela, os apertando enquanto se mantinha dedicado no ponto G dela. Minutos depois, quando ela se aliviou nos lábios dele, ele subiu, devorando seus lábios outra vez. Mais faminto do que nunca.

Ela retribuiu o beijo, ainda com a respiração acelerada por causa do orgasmo que acaba de ter. Enquanto se beijavam, ela levou as mãos até a calça dele, a abrindo, e o que encontrou, foi seu membro, tão duro e ereto que a fez salivar.

Ela virou-se sobre a cama, agora ela ficando sentada sobre ele. As mãos foram direto para o membro dele, distribuindo beijos chupados por todo seu corpo. Quando ela o segurou, Alfonso gemeu baixo, ela o acariciou, com alguns apertões e o levou até sua intimidade. Ela brincava em seu clitóris com a cabeça do membro dele. Alfonso gemia agora descontrolado. Anahí jogou a cabeça para trás, tão excitada como a minutos atrás. E por fim, ela introduziu o membro dele em sua intimidade. Alfonso suspirou, como se finalmente tivesse encontrado o paraíso.

Ela cavalgava em cima dele sutilmente com as mãos apoiadas em seu abdômen. Alfonso a olhava, e era a imagem mais bela que ele já havia visto na vida. Ela tinha o rosto levemente corado, os cabelos compridos jogados para um lado só, os olhos fechados, mordendo o lábios inferior, tão excitada quanto ele.

Alfonso sem se conter, se ergueu e a puxou pela nuca de encontro a ele, e a beijou. A língua dele invadiu outra vez a boca dela, louca e desesperada em busca da dela. Quando o beijo finalizou, ela parou para o encarar. Ela sentia o membro dele rígido dentro dela pulsar, o orgasmo dele estava vindo.

Alfonso: Anahí. –arfou entre um gemido- Você continua tão maravilhosa!

Anahí: Verdade? –provocou com um sorriso, desacelerando os movimentos em cima dele- Melhor do que aquela mosca morta? –perguntou, indo com a boca até a dele e mordendo o lábio inferior dele-

Alfonso: Você é melhor do que qualquer outra. –respondeu, abrindo os olhos para olhá-la, ela estava próxima, o azul dos olhos dela faiscando de tanto desejo-

Anahí: Ela fazia isso com você? –perguntou, contraindo sua intimidade, o apertando dentro dela. Alfonso gritou- Responda, Alfonso. Ela o fazia gritar desse jeito? –insistiu, se contraindo mais uma vez-

Alfonso: Não Anahí! –respondeu derrotado, sentindo seu chão cair- Você, só, você. –falou, completamente perdido- Não há ninguém como você, meu amor.

Ela sorriu satisfeita, voltando aos movimentos, agora mais rápidos e precisos. O orgasmo de Alfonso foi cruel, fazendo ele perder completamente os sentidos, para que logo depois, com o som dos gemidos dele, ela viesse a mais um também, caindo sobre ele, completa, como nunca antes.

Alfonso: Diga outra vez. -pediu, a respiração voltava ao normal aos poucos. Ela ainda estava deitada sobre ele-

Anahí: O que?

Alfonso: Que me ama. -respondeu. E ela sorriu, levantando o rosto para encará-lo-

Anahí: Eu te amo. -falou, olhando nos olhos dele, e ele suspirou contente-

Pronto, só aquilo bastava para que ele fosse feliz para o resto da vida. 

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Depois das ameaças de morte que recebi no meu twitter... 
Aqui está mais um capítulo. hahahahaha

Fiquei muito feliz com os comentarios do cap anterior. Fiquei contente por ter conseguido escrever a cena com a mesma emoção da qual eu a imaginava. E que fez vocês sentirem também.
Muito obrigada a todas e a cada voto e comentário. 

Agora... Realmente, só sábado ou domingo!

bjs a todos!

Criminal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora