Eles nunca havia se beijado tão lentamente como naquele momento. A respiração dos dois estava aceleradas, e segundos depois, Anahí acabou com o apenas encostar de lábios, e passou a língua nos lábios dele, sedutoramente. Ela passou segundos assim, apenas contornando os lábios dele com a língua, e ele quase desmaiou de tanto tesão que ela era capaz de proporcionar nele com apenas aquilo. Ele levou uma das mãos até a cabeça dela, a puxando mais para si e fazendo um novo beijo acontecer. Anahí invadiu a boca dele com a língua, e ele a recebeu saudoso.
As línguas se acariciavam de forma lenta e exasperada. Os lábios se esfregavam violentamente. Anahí arfou entre o beijo, parecia que haviam soltado fogos de artificio em seu peito, e ela nunca havia sentido isso antes.
Ela tinha o braço direito no rosto dele, e levou o braço esquerdo, mesmo quase imóvel, até o peito dele, passando os dedos em cada músculo. A dor não a impediria de fazer aquilo, de jeito nenhum.
Enquanto o beijo se transformava em sôfrego e violento. As mãos de Alfonso, inevitavelmente começaram a percorrer o corpo dela, e Anahí se sentia em brasas com cada toque inflamando seu corpo com tanto desejo. As mãos dele chegaram em sua cintura, a apertando para logo descer por seu quadril e indo até o seu traseiro, a puxando para mais perto dele. Definitivamente, nenhum outro homem conseguia lhe deixar daquela forma.
Ela sentiu o membro dele quando ele a puxou, fazendo suas intimidades se encostarem, e ela gemeu, soltando os lábios dele. Eles permaneceram de olhos fechados, os lábios quase encostados outra vez, as respirações se misturavam, enquanto ela arfava sentindo as mãos dele passearem por seu corpo. Quando chegou aos seus seios, ela o beijou novamente. Alfonso os apertou com força, quase os machucando, mas ela não se importava. As línguas estavam em uma nova batalha, e então, ela levou a mão do braço bom até o membro dele, o acariciando por cima da calça. Alfonso gemeu derrotado quando sentiu, os lábios se separaram por alguns segundos novamente, e ela abriu os olhos, vendo ele fazer o mesmo em seguida. Ficaram se encarando enquanto os lábios entreabertos ainda permaneciam quase unidos outra vez. As mãos dele estavam ainda nos seios dela, enquanto ela invadiu a calça de moletom dele, segurando seu membro.
Os dois se encaravam sérios, precisavam tanto daquilo que era difícil parar. Alfonso perdeu completamente os sentidos quando ela começou a movimentar sua mão em seu membro já duro. Ela o masturbava, e ele não aguentou, a puxou novamente para lhe beijar, agora dessa vez mais desesperado do que antes. Minutos depois, Alfonso mal conseguia se mover sentindo a conturbação em sua mente por causa da mão dela acelerada em seu membro. Ele gemia próximo a boca dela de olhos fechados, e ela sorria o observando. A língua dela as vezes aparecia em seus lábios, os lambendo, ora chupando-os, enquanto sua mão trabalha mais abaixo.
E ele gozou. Um grito contra o travesseiro anunciou isso. Anahí tirou a mão de dentro da calça dele, e o beijou outra vez. Dessa vez não era um beijo apressado. Era intenso, mas era calmo. Alfonso ainda ofegava do orgasmo, as mãos voltaram aos seios dela, os estimulando, e ela arfava entre o beijo. Ela o queria, queria mais do que tudo na vida, mais do que qualquer outra coisa. A umidade em sua intimidade já a incomodava, ela passou uma das pernas pelo quadril ele, os aproximando, e esfregando suas intimidade, os fazendo gemer juntos. Alfonso não aguentou, ergueu seu corpo, passando para cima dela que o recebeu entre suas pernas. O tesão começava a domina-lo, eles ainda se beijavam, agora num ritmo mais acelerado, quando lembrou-se do real motivo de estar ali. Ela estava com um braço quase imobilizado, e ele não poderia machuca-la ainda mais.
Alfonso: Não, é melhor não. –falou parando o beijo, a respiração dos dois ofegantes, e ela o olhava incrédula-
Anahí: O que? –perguntou sem entender. Ela sentiu que ele a queria, como antes. O que havia mudado de uma hora para outra?-
Alfonso: Isso não deveria ter acontecido. –ele saiu de cima dela, e só ele sabia o quanto difícil foi fazer aquilo, e ela ainda o encarava chocada- Vou deixar você dormir. –continuou, se levantando da cama- Volto quando for o próximo horário do remédio. –dito isto, ele saiu-
Anahí ainda olhava a porta, esperando com que ele voltasse arrependido, ou rindo dizendo que era apenas uma brincadeira. Mas ele não voltou. Ela respirou fundo, o corpo ainda parecia em chamas, chamando por ele.
Era inacreditável, como ele pôde fazer isso com ela? Ela sentiu o quanto ele a queria. Ela não conseguiu pensar em outra coisa que possa ter feito ele mudar de ideia, se não, Lauren. Seria possível Alfonso estar realmente apaixonado por ela a ponto de fazer isso? Pensar nisso doeu, e ela encostou a cabeça de volta no travesseiro, torcendo para que todo esse pesadelo um dia acabasse.
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Por agora, é só. Amanhã/hoje tem mais!
bjs ;*

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Criminal Love.
FanfictionDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...