Capítulo 63

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Alfonso: Anahí... –falou totalmente surpreso- Onde você... –ele falava nervoso, um sorriso brincando com os lábios dele- Você... Você está me pedindo em casamento?

Anahí: Pelo amor de Deus, se você disser não, eu juro que mato você com o revólver que está dentro do meu casaco. –falou séria, e ele riu-

Alfonso: Você acha que eu diria não a você? –falou rindo segurando o rosto dela. Ele selou os lábios dela e ela suspirou aliviada- Claro meu amor... –sorriu, selando os lábios repetidas vezes- Onde você encontrou isso?

Anahí: Achei sem querer debaixo da cama. –falou com uma careta- Espero que não se importe. –falou, e ele sorriu ainda mais-

Ela se separou dele, pegando as alianças e colocando a dele no anelar direito dele outra vez, deixando que ele fizesse o mesmo com ela.

Alfonso: Já estava mesmo na hora dessa aliança voltar para o seu lugar. –sorriu, sentindo ela enlaçar os braços pelo pescoço dele, se aproximando- Você quer mesmo casar? Tipo, Dulce e Christopher?

Anahí: Não precisa de tanto. –falou com a boca próxima a dele- Apenas nós dois, um juiz, e as testemunhas. –sussurrou-

Depois disso, os dois se amaram, incasáveis, insaciáveis e desesperados. Como sempre faziam. Ele a penetrava com força, como ela pedia. Ela gemia no ouvido dele, a voz rouca e sensual, fazendo com que o corpo dele estremecesse. O orgasmo sempre era bom e duradouro, para ambos.

Meses depois, Anahí estava em missão no Rio de Janeiro, sozinha. Alfonso estava na China, e eles não viam a hora de se encontrarem quando a missão acabar, desta vez, os dois iam para o apartamento dela, em Nova York.

Era manhã quando Anahí saiu do hotel em Ipanema carregando uma mala. Ela foi até outro hotel, na zona mais nobre da cidade, e entrou até o restaurante. Esperando. O negociador chegou minutos depois, e sem muito diálogo, ela trocou a mala que levava pela maleta prateada que ele carregava.

Ela se encaminhou, voltando para o hotel que estava hospedada, quando no meio do caminho, pararam seu carro. Eram dois carros a encurralando. Ela pegou no revolver ao seu lado, se preparando, mas antes de pudesse fazer qualquer coisa, cinco homens de cada carro, avançaram sobre ela. Todos armados.

E tudo que ela via era a escuridão.

Escuro, e água, muito água, ela parecia se afogar quando recordou os sentidos. Ela estava com o rosto encharcado com a água que jogaram para acordá-la. Ela estava sentada em uma cadeira, com as mãos presas para trás com uma algema, e os pés presos com corda. A sua frente, James, rodeado de seus homens.

James: Finalmente a princesa acordou. –debochou, assim que ele viu os olhos dela lhe acharem-

Anahí: Seu desgraçado! –gritou entre os dentes- Eu vou matar você.

James: Não acho que consiga, presa nesta cadeira. –falou impaciente- Você acha mesmo que eu ia deixar você viva depois do que fez comigo? –ele se aproximou, passando a ponta do seu revolver sobre o rosto dela, descendo pela lateral e indo até o decote dela-

Anahí: Não encosta em mim seu rato! –grunhiu-

Ela falou e em seguida, puxou o ar, e cuspiu na cara dele. Ele sorriu com os olhos fechados, e assim que os abriu, sua mão foi direto na face dela, com toda a força que conseguiu reunir.

James: É bom que colabore, ou então não sobrará nada decente do seu corpo para os insetos comerem embaixo da terra. –avisou, com mais outro tapa, agora do outro lado da face-

Quando o impacto do segundo tapa passou, ela sentiu o rosto queimar, e um fio de sangue escorrer de seus lábios.  

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