Ainda aos beijos, os dois foram arrastados dali. Dulce os esperava em um carro logo na saída, onde entrou Anahí e Alfonso. No outro carro, Pedro correu para a direção, entrando com Theo e Christopher, que ainda dava os últimos tiros quando entrou no carro. E por fim, todos saíram dali.
Anahí: Você não achou que eu lhe deixaria naquele lugar, não é? –falou com a testa colada na dele, que sorriu. Os dois no banco de trás de corro-
Alfonso: Anahí... Eu já estava ficando louco de saudade de você. –sussurrou com a boca próximo a dela-
Anahí: Acabou meu amor... –respondeu sentindo os lábios dele encostarem nos seus- Você está livre para ser meu outra vez. –falou, sentindo ele avançar sobre ela em mais um beijo fugaz-
Dulce olhou no retrovisor, o carro a seguia e não havia nenhum outro atrás. Com os explosivos que ainda deixaram lá, ninguém conseguiria vir atrás deles.
E estava feito, dois de dois concluído.
Longe do Texas, eles voltaram para a mansão.
Anahí sentia-se finalmente feliz outra vez. Alfonso estava no banho, logo ali, perto dela. E pra sempre seria assim.
Alfonso: Eu nem acredito que acabei de tomar banho com água quente. –ele falou na porta do banheiro, respirando fundo, o corpo ainda molhado com algumas gotas, a toalha amarrada em sua cintura e os cabelos naturalmente bagunçados-
Ele a encarou, e ela lhe retribuía o olhar deitada sobre a cama. O sorriso por vê-lo estampado em seu rosto. Os olhos azuis brilhando de felicidade, ele podia ver.
Alfonso: Mas você sabe que, apesar da falta da água quente, do café preto com pão com manteiga... –ele dizia caminhando até ela, que ria- Do colchão duro... –falou se ajoelhando na cama, indo até ela- Adivinhe só, o que mais me fazia falta? –sussurrou com os lábios próximos aos dela-
Anahí: Deixe-me pensar... –falou, fingindo pensar no que ele disse, sentindo a língua dele contornar seus lábios- Aposto como era a comida. –respondeu-
Alfonso: Exatamente. –sussurrou sorrindo, mordiscando o lábio inferior dela. Os hálitos se misturavam com tanta proximidade- O jejum de você foi o pior de tudo. –completou malicioso, vendo ela sorrir junto, para logo depois avançar sobre ela, tomando seus lábios em um beijo faminto-
Ela terminou de deitar o restante do corpo sobre o colchão, sentindo Alfonso devorar sua boca. O corpo dele frio do banho esmagava gostosamente o seu, enquanto sua língua a invadia sedenta, impiedosa e selvagem.
Anahí passou as mãos pelo corpo dele ainda seminu, sentia o seu se alarmar completamente, as chamas se acendendo enquanto ele a enlouquecia com um beijo. Ela passou uma das pernas por sua cintura, o puxando para mais perto, sentindo o membro dele roçar em seu corpo.
Ofegante, ela gemeu com o ato. Ele desceu a boca por seu pescoço, ainda do mesmo jeito, louco de desejo. A boca passou pelo ombro, como sempre parando na cicatriz, a beijando. Os beijos desceram até seu colo, onde ele se livrou apressado seu sua blusa, tomando os seios dela de uma vez, os deixando inflamados, eriçados e ainda mais excitados. Ela arfava a cada toque, a umidade da língua dele passando por seu corpo quente era como um pecado.
Anahí: Alfonso... –ela gemeu sentindo ele descer com sua boca para a região de sua barriga- Eu senti tanto a sua falta. Tanto.
Anahí sentia o coração quase pular do peito de tão forte que o sentia. Ele batia acelerado como nunca antes.
Alfonso: Eu também meu amor, eu também. –respondeu com a voz rouca de tesão, arrastando a barba pela pele dela, a vendo se contorcer ainda mais sobre a cama- Do seu cheiro, da sua pele... –ele parou, erguendo o rosto para olhá-la, que estava alucinada de olhos fechados- De você inteira.
Dito isso, ele abriu o botão da calça jeans que ela usava, e a puxou rapidamente, levando junto a calcinha que ela vestia. Ela suspirou antecipada, sentindo novamente a umidade da boca dele se aproximando de seu ponto mais intimo.
Alfonso a lambeu, ouvindo os gemidos que ela soltava como musica aos seus ouvidos. Ele a penetrou com os dedos, ouvindo a intensidade dos gemidos aumentarem, enquanto ele chupava seu clitóris sem delicadeza alguma. Minutos depois, ela caiu com o corpo sobre a cama, gemendo fraca, enquanto ele ainda sentia o gosto dela em sua garganta.
Sorrindo, ele voltou até os seus lábios, a beijando antes mesmo que se recuperasse do orgasmo que acabara de ter. Ela retribuiu o beijo, enquanto o virava sobre o colchão, o deixando com as costas encostadas na cabeceira da cama e ela sentada em seu colo.
Quando o beijo parou para se recuperar o ar, os dois ainda ofegantes continuaram com os lábios próximos. Os olhos fixos um no outro. O peito subia e descia acelerado. Ela se ergueu, sem tirar os olhos dos dele, e se encaixou sobre ele, que gemeu rouco ao sentir. Ele desceu as mãos até sua cintura, a apertando com força iniciando os movimentos. Ela subia e descia lentamente sobre o membro dele, gemendo fraca enquanto a boca dele dava atenção aos seus seios. Em alguns momentos, ela contraía sua intimidade, o apertando dentro de si, o ouvindo gritar. Era o melhor som que ela podia ouvir.
O prazer parecia explodir dentro deles, e com isso, ela sentiu a necessidade de aumentar o ritmo, sendo assim, agora ela subia e descia sobre ele de uma forma rápida e firme. As mãos dele se perderam, saindo de sua cintura e indo para a intimidade dela e outra agarrada em seus cabelos. A boca de Alfonso passava ainda faminta pelo pescoço dela, a língua lhe saboreando em cada canto.
Anahí: Alfonso... –o chamou, fraca e ofegante-
Alfonso: Hum. –sussurrou em seu ouvido, aumentando precisamente o ritmo em seu clitóris-
Anahí: Eu amo você. –gemeu, procurando o olhar dele-
E ele a encarou. Vendo o azul dos olhos dela escuro de tanto desejo. Ela diminuiu os movimentos em cima dele, para logo retomar com força e velocidade outra vez. Tudo sem deixar de encará-lo. Ela viu a resposta dele em seu olhar, e se sentiu plena.
Minutos depois, o orgasmo atingiu violentamente os dois.
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Criminal Love.
FanficDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...