Capítulo 60

2.6K 178 46
                                    

Alfonso saiu e a mansão parecia estar um silêncio total. Ele olhou o relógio em seu pulso e eram quase quatro horas da manhã. Ele foi até o quarto de Lauren, e ela dormia. Ele nem chegou a entrar, foi até um quarto vazio e se recolheu.

Quando amanheceu, as coisas não estavam sendo como Alfonso planejou. Ele acordou as oito horas com o corpo em migalhas. E aquilo lhe fez sorrir imensamente. Ele queria tomar um banho, mas lembrou-se que não tinha nada seu ali, e ele teria que ir até o seu verdadeiro quarto.

Lauren era uma pessoa maravilhosa. Ele não queria de forma alguma magoá-la, mas ele amava desesperadamente Anahí, de uma forma que nem ele mesmo consegue explicar, e ficar longe dela, agora que ela finalmente havia percebido que o ama, não era uma opção. Tudo o que ele queria, era que as coisas terminassem bem.

Quando ele entrou no quarto, ele estava simplesmente, vazio. Ele procurou Lauren no banheiro, e nada. Tomou seu banho e vestiu-se. Quando desceu, a mansão estava milagrosamente silenciosa e vazia. Não havia ninguém na mesa do café da manhã, ninguém na piscina, tampouco nas salas de jantar, jogos e estar, e nem em qualquer outro dos milhares de cômodos que existiam ali.

Alfonso: Onde estão todos? Lauren? –perguntou, vendo uma das empregadas reabastecendo a mesa do café da manhã-

- A Sra. Lauren viajou bem cedo com a Sra. Dulce e o Sr. Christopher. Alguns saíram logo depois deles, e está apenas o Sr. Richard com os seguranças no escritório. –falou e Alfonso analisava tudo que ela acabara de dizer- O senhor quer alguma coisa?

Alfonso: Hum, prepare uma bandeja de café da manhã por favor. –pediu, vendo a mulher assentir- Para dois, e um copo com suco de framboesa. –terminou, vendo a mulher se afastar-

Quando ela voltou, trazia uma bandeja cheia de pães, torradas, ovos, bacon, frutas, café e o suco. Não era preciso de muito para imaginar para quem seria aquele café da manhã.

Ele mesmo carregou a bandeja e subiu com ela. Quando entrou no quarto de Anahí, ela ainda dormia, de costas para a porta, o lençol branco cobrindo do busto para baixo, os cabelos esparramados pelo travesseiro e o cheiro dela exalava no quarto.
Alfonso colocou a bandeja sobre a mesa e avançou até a cama. Ela tinha o sono tranquilo que até lhe deu pena de acordá-la. Ele poderia ficar velando seu sono ali por horas, se a vontade de beijá-la não tivesse lhe dominado e ele delicadamente, juntos seus lábios aos dela.

Ela sorriu, imediatamente ao sentir. Os olhos ainda se permaneciam fechados, e Alfonso aprofundou o beijo, uma vez que mantê-la dormindo estava fora do seu alcance.

Ela respondeu o beijo na mesma intensidade, as línguas prazerosamente se cumprimentavam, e os lábios sendo devorados, com fome.

Alfonso: Acorda, preguiçosa. –sussurrou, assim que o beijo terminou-

Anahí: Por que ao invés de me acordar, você não deita e dorme aqui comigo? –falou enquanto sentia a boca dele em seu rosto- Você acabou comigo, Alfonso.

Alfonso: Ora, já tivemos noites mais... –ele disse entre um dos beijos que dava no rosto dela- Cansativas, e você não reclamou. Está reclamando agora? –perguntou interrompendo a distribuição de beijos-

Anahí: Longe de mim, querido. –respondeu de imediato- Não sou mulher de reclamar. –ela sorriu, abrindo os olhos e recebendo o olhar de Alfonso em cima dela- Bom dia.

Alfonso: Bom dia. –respondeu, a encarando, como o mesmo sorriso que estava no rosto dela- Trouxe nosso café.

E então, após um banho e toda sua higiene matinal, Anahí sentou-se a mesa do quarto junto com Alfonso. Os dois estavam famintos, e Anahí se deliciava com seu suco favorito.

Alfonso: Não consegui falar com Lauren. –ele falou num suspiro, e ela imediatamente o encarou- Quando acordei, não havia mais ninguém. Ela foi para Nova York com Dulce e Christopher.

Anahí: Alfonso! –o repreendeu-

Alfonso: Anahí, eu não tenho culpa. –se defendeu, limpando a boca com um guardanapo, e ela suspirou- O que você quer que eu faça?

Anahí: Que ligue agora para ela e resolva isso. –respondeu-

Alfonso: Anahí, quem você acha que eu sou? Não posso fazer isso por telefone! –falou e a viu revirar os olhos- Olhe, amanhã é o casamento. Ela deve estar lá com Dulce, a ajudando. Deixe passar o casamento, e eu prometo que assim que voltarmos, tudo será resolvido. Não fique assim... –ele passou a mão pelo rosto dela, e ela o encarou- Vamos passar a tarde aqui, juntos.

Anahí: Ok, -ela suspirou conformada, lhe encarando- Já que você irá me fazer vê-lo com ela no casamento, tenho que lhe dizer que... –ela sorriu- Você terá que me ver com Paul. Ele será meu acompanhante no altar. –falou vitoriosa, e Alfonso a fuzilou com o olhar retirando sua mão do rosto dela-

Era uma bela troca, afinal. 

Criminal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora