Alfonso chegou à mansão de Richard quase no horário da reunião, haviam alguns amigos que ele conhecia de algumas missões e das outras reuniões casuais. Ele conversava com Pedro, entrando na sala de estar onde os outros estavam. Ele olhou para o sofá, e um par de olhos azuis lhe encaravam. Ele quase chorou de tanta felicidade. Ele pensou que nunca mais a encontraria na vida, já que havia lhe procurado pelo hotel o dia inteiro e não havia lhe encontrado. Ela lhe olhava sorrindo cinicamente, mal podendo acreditar no quanto o destino era pretensioso.
Ele iria se aproximar dela, mas foi interrompido pela voz de Richard entrando na sala, fazendo todos darem sua atenção a ele.
Richard assim como toda a mansão, estava rodeado de seguranças. Os amigos estavam todos reunidos na enorme sala da mansão, esperando.
Richard: Amigos, sei o quanto devem estar curiosos para saber por que estão aqui. –ele começou, iniciando o que todos queriam saber-
No final das contas, Richard anunciou uma missão, a maior delas, era uma missão muito arriscada e ele queria os melhores deles nela. Porém, ele não escalou ninguém, iriam correr muitos riscos, e ele queria deixa-los cientes disso, e que só fossem quem realmente aceitasse correr esses riscos.
Apesar de todos ali serem extremamente gratos a Richard, a missão não era de encher os olhos. Alguns não aceitaram por acharem muito perigoso, era uma missão muito arriscada. Então um por um foram dizendo se aceitavam ou não, Anahí nem prestava atenção, em todo o tempo que Richard falava, ela não desgrudou os olhos de Alfonso, e ele igualmente. Eles se encaravam, e ela sorria cínica para ele, mordendo o lábios vez ou outra, fazendo com que ele soltasse alguns risos durante a reunião.
Richard: Alfonso? –perguntou, quando a pergunta chegou a ele. Ele desviou o olhar do dela, o encarando-
Alfonso: Sim, eu vou. –respondeu, aceitando a missão. Ele não era homem de recusar uma missão, ele veio do exército, e missão não se recusava-
E então o próximo foi questionado, e a atenção de Alfonso foi desviada novamente. Anahí era descarada, e ela passava a mão pelo seu generoso decote, chamando a atenção não só de Alfonso, mas de todos os homens que pousavam os olhos nela.
Richard: Anahí? –perguntou, chegando a ela-
Anahí: É claro que eu aceito. –respondeu com um sorriso nos lábios-
Richard: Como eu imaginava. –comentou balançando a cabeça, rindo baixo- Dulce? –perguntou, seguindo-
Dulce: Eu ainda não quero morrer, então é não Papi. –respondeu, com seu sotaque espanhol, Anahí a encarou rindo-
Anahí: Não seja frouxa Dulce Maria. –provocou, vendo os próximos responderem-
Dulce: Eu não estou louca Anahí, é muito arriscado, Richard fez bem em dar o livre arbítrio. –respondeu a ela, vendo ela revirar os olhos, rindo logo depois-
Anahí: Olha só Maria... –falou mudando de assunto, bebendo o ultimo gole de seu vinho- Se não é o cara da noite passada ali ao lado de Pedro. –falou, vendo Dulce levar o olhar até ele-
Dulce: Alfonso? –perguntou voltando a olhar Anahí- Sério? –insistiu, rindo- Vocês não se conheciam?
Anahí: Você acha que se eu conhecesse um pecado desse já não teria o consumido? –respondeu obvia, fazendo Dulce passar a mão no rosto rindo-
Dulce: Então é mais um do exército para sua coleção, amiga. –falou provocativa, e Anahí sorriu-
Anahí: Não se faça de santa, Maria. –rebateu sorrindo- Você também tem uma lista bem grande.
Dulce: Não como a sua, devo admitir. –falou, as duas conversam paralelas ao outros- Mas Alfonso, eu ainda não tive a oportunidade. –confessou sorrindo-
Anahí: Você não sabe o que está perdendo. –respondeu, e Dulce riu balançando a cabeça-
Logo a conversa acabou, Richard deu a reunião por encerrada, e logo todos começaram a se despedir.
Alfonso: Anahí. –falou se aproximando dela. Ela estava sozinha encostada na parede, segurando uma nova taça com vinho- Lembra de mim? –perguntou sorrindo de canto-
Anahí: Claro que lembro, ainda consigo ouvir seus gemidos no meu ouvido. –falou descarada, fazendo ele rir- Como vai, Alfonso? –perguntou o encarando-
Alfonso: Muito bem. –respondeu cruzando os braços na altura do peito, fazendo eles saltarem seus músculos, Anahí sentiu a boca seca, só por ver- Parece que estamos na mesma missão.
Anahí: É mesmo, e parece que você é um homem de sorte. –sorriu, levando a taça até a boca-
Alfonso: Sou? –perguntou confuso, mas sorria a admirando, ela era a mulher mais sensual que já havia visto-
Anahí: Parece que vamos jantar juntos hoje, no hotel, às nove. –respondeu sugestiva, e ele sorriu entendendo-
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Criminal Love.
FanfictionDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...