Anahí sorriu o encarando, e com o clima provocativo eles terminaram a refeição. Uma hora depois, e já de roupa trocada, Anahí se encontrou com Alfonso no hall no hotel, e juntos eles saíram.
Eles rodaram a cidade procurando mais pistas. Alfonso já tinha as combinações do alarme, eles estavam dentro do carro, escondidos, observando o galpão cercado de seguranças guardando o chip.
Quando decidiram agir, já era quase final de tarde. Cada um devidamente armado, eles se distanciaram, cada um ficando em um lado, ambos com um revolver entre as mãos, atentos.
Alfonso atirou com seu revolver silenciador nos cinco homens que guardavam a entrada do galpão, o chão de terra levantava poeira com o caminhar apressado dos dois, indo até a porta de entrada. Anahí olhou rapidamente para dentro do lugar, e assentiu para Alfonso, que mexendo em um aparelho em suas mãos, desligou todos os alarmes do lugar.
Eles contaram mentalmente até dez, e invadiram o lugar, atirando em todos que apareciam a sua frente e desviando das balas que mandavam em suas direções.
Quando por fim todos já estavam ao chão, havia apenas um Alfonso ofegante, e uma Anahí com a calça jeans rasgada em um dos joelhos, quando tentando se desviar de um tiro, arrastou-se sobre o chão.
Alfonso: Você está bem? –perguntou recarregando sua arma. Ela apenas assentiu, fazendo o mesmo que ele- Vamos pegar o chip e sair daqui, não demorará muito para que apareçam mais militares. –avisou, e ela o acompanhou-
Eles foram até a sala onde estava o chip, entraram cautelosos, e não havia ninguém. Apenas as câmeras e os alarmes desativados por eles. Alfonso pegou a maleta, e eles se direcionaram para sair da sala, quando foram surpreendidos.
Damian estava com a ponta do revolver encostada da testa de Anahí, cercado de seguranças. Alfonso bufou irritado, puxando silenciosamente o gatilho do seu revolver na mão caída ao lado do corpo. Anahí encarava Damian impaciente, não podiam agir, qualquer ato, estariam mortos, os dois.
Damian: Iam a algum lugar? –perguntou irônico, abaixando o revolver da testa dela. Ela pensou em chutá-lo, mas em segundo seus cães de guardas atirariam nela, então se rendeu-
Alfonso: Eu não acredito que isto está acontecendo. –falou baixo, tentando se soltar. Estavam os dois sentados, cada um preso a uma cadeira, um segurança para cada um-
Anahí: Vamos logo acabar com isso? –gritou, chamando a atenção de Damian para si- Nos mate de uma vez ou nos solte. Vai nos deixar aqui até que horas? –perguntou petulante-
Alfonso: Anahí, cale a boca. –falou entre os dentes-
Ela se calou e o silêncio se apossou do lugar. Alfonso forçava as mãos, mas estava impossível se livrar daquelas algemas. Damian andava de um lugar para outro, fazendo ligações, tinha dois tesouros nas mãos, que após abrirem a boca, não lhe serviriam de mais nada.
As horas se passaram e a noite caiu. Damian havia saído do galpão deixando ordens restritas para que não tirassem os olhos de cima dos dois, que tivessem muito cuidado, e que qualquer tentativa era para matar.
Era mais de uma da manhã, o galpão estava silencioso quando Anahí se pronunciou outra vez.
Anahí: Queridos, será que eu poderia ir ao banheiro, ou terei que fazer aqui mesmo? –falou aos guardas a sua frente. Haviam dois seguranças a frente dela e de Alfonso, um atrás, e dois na entrada. Os seguranças se entreolharam, mas nada responderam- Certo, já que é assim... –falou, parando de bater a perna direita no chão, como se estivesse se concentrando-
- Senhorita, aguarde um instante. –falou um dos homens-
Anahí: Eu já estou aguardando por horas... Não consigo mais segurar. –gritou de volta, e então um dos homens se posicionou atrás dela, abrindo suas algemas-
Ela imediatamente passou as mãos para frente, massageando os pulsos, e o homem a segurou com força pelo braço.
- É melhor não tentar nada. –falou um deles, continuando em seu posto, de frente para Alfonso-
Anahí entrou no banheiro, e o segurança a esperava na porta. Ela respirou fundo, lavando as mãos e o rosto... Não havia vontade alguma de ir ao banheiro.

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Criminal Love.
Fiksi PenggemarDiversos motivos levaram Anahí e Alfonso para o mundo do crime, porém, apenas um os levaram para o mesmo caminho. E não foi o amor. O amor é ar fresco, é paz, é calor, é felicidade. Amor é sorriso, suspiro, sonho. Amar é se sentir bem, é estar bem...