Capítulo 71

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Christopher: Bom, eu não sei se isso é certo. É apenas uma suspeita. –falou e ela o ouvia atenta- Nós estávamos no Texas, o lugar era um museu de artes, Richard nos mandou pegar algumas telas que seriam leiloadas. Eu entrei com Alfonso, Paul ficou de cuidar das câmeras e dos alarmes. Estava tudo indo bem, e quando só restava uma ultima tela, um alarme soou. –contava e Anahí entendia cada vez menos o que aquilo podia ser tão interessante para que ela precisasse saber- Nós nos apressamos, e quando estávamos saindo, Paul nos mostrou uma saída de emergência que seria mais rápido. Era uma porta estreita e devido as telas tínhamos que passar um de cada vez. Eu passei primeiro, depois Paul, e atrás dele, ao invés de vir Alfonso, a porta bateu com força. Alfonso batia na porta mas paul dizia que estava emperrada e não abria. –algo estalou no cérebro dela, havia algo errado nisso, Anahí podia sentir- Eu fui ajudar, mas antes que eu conseguisse me aproximar da porta, Paul disse que não dava mais tempo, que a polícia logo chegaria, e me puxou para sairmos dali. –suspirou- Realmente, logo soou a sirene da policia, e o resto você já sabe.

Dulce: Continue, baby. –pediu, passando a mão por seu braço. Anahí tinha o rosto indecifrável-

Christopher: O caso é que... –falou devagar, a encarando- Eu não consigo entender como aquela porta emperraria daquela forma que não desse para os dois, trabalhando juntos, não conseguissem abrir. Você entende? 

E tudo pareceu muito claro para Anahí, como água.

Anahí: Aquele desgraçado. –grunhiu entre os dentes socando uma poltrona que havia ali próximo-

Dulce: Anahí. –se levantou preocupada- O que você vai fazer?

Anahí: Se ele for mesmo condenado, Alfonso não verá nem mesmo o pôr do sol. –constatou raivosa. Ela sentia o rosto quente, assim como todo seu sangue- Mas, Paul não verá nem mesmo a sombra disso. Não verá mais absolutamente nada, a não ser o demônio a sua frente.

E a vendo sair dali, Dulce não sabia se ela falava dela mesmo, ou do diabo propriamente dito. Mas diante das circunstancias, que diferença aquilo fazia?

E naquele mesmo dia, a tarde trouxe com ela a pior de todas as notícias que um dia Anahí poderia ter:

Alfonso havia sido, condenado.

Após ouvir as cautelosas palavras saídas da boca de Richard, Anahí não fez outra coisa a não ser ficar trancada em seu quarto. E assim ela ficou por dias. As refeições e todo o resto, era feito lá.

-

Uma semana depois daquele fatídico dia. Anahí desceu para o café da manhã. Apenas Lauren estava a mesa, que em momento algum levou o olhar até a Anahí, que tampouco fez questão disso.

Horas depois, ela estava na sala, olhando o ponteiro do relógio pacientemente, quando a porta se abriu. Era Paul, com seu mais lindo sorriso.

Paul: Eu juro que fiquei muito surpreso quando vi sua mensagem. –falou jogando a mala sobre o chão e entrando na sala-

Anahí: Eu só queria saber quando você estaria de volta... –falou com a voz calma, mordendo o próprio lábio-

Paul: Aqui estou, meu bem. -falou abrindo os braços- Vim o mais rápido que pude. –falou vendo ela se aproximar-

Anahí: E o que você acha de nós subirmos... –disse se posicionando atrás dele, levando as mãos para suas costas, indo até seus ombros- Você parece cansado. Posso fazer uma massagem, se quiser. –completou com a voz sedutora-

Paul: Não precisa falar duas vezes. –se virou, a agarrando pela cintura, indo diretamente para seu pescoço, beijando a pele dela-

E assim, ele a conduziu até o andar de cima, indo até um quarto vazio, e se trancando lá com ela.

Ele a jogou sobre a cama, e rapidamente se pôs a despi-la, a deixando somente com a lingerie. Ela tirou a camisa dele, o deixando ainda de jeans. Ele sentou e ela de joelhos se posicionou atrás dele, passando a língua por seu pescoço, e levando os dentes até sua orelha.

Paul: Eu sabia que um dia você ia esquecer isso de um homem só, minha gostosa. –falou fechando os olhos. Anahí podia sentir em sua voz, todo o tesão que ele sentia-

Anahí: Você conhece muito bem meu apetite... –sussurrou no ouvido dele- Com Alfonso preso, quem mais poderia me satisfazer?

Paul: Então, teve seu lado bom essa prisão, não foi? –falou num sorriso sentindo a mão dela descer por seu abdômen-

Anahí: Aposto como você ajudou para isso acontecer... –ela desceu a mão até o membro dele, ainda posicionada em suas costas e a boca em sua orelha. Paul gemeu- Hein? –insistiu, o apertando-

Paul: Vamos concordar que ele era um chato... –disse num riso orgulhoso- Estava cansado de suas ameaças. -completou- Mas agora, chega de falar disso. Eu quero você aqui na minha frente. –ele pegou em seu braço, a puxando, mas ela o parou-

Anahí: Calma, não temos pressa... –disse voltando as mãos para os ombros dele, e indo para os cabelos- Antes, eu preciso fazer uma coisa. –sussurrou ainda no ouvido dele- Apesar de estar faminta... –continuou e ele sorriu- Eu jamais transaria com um cadáver. –dito isto, uma das mãos dela se posicionou rapidamente no topo da cabeça dele e outra no queixo, e ele teve um leve intuito de que sabia muito bem que posição era aquela, e antes mesmo que pudesse raciocinar mais um pouco, ela girou sua cabeça com força, quebrando seu pescoço e lhe tirando a vida-

E estava feito. Objetivo um de dois, concluído. 

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