Capítulo 59

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Palavras são importantes. Nós sabemos que algumas têm mais poderes do que outras. Que juntas de forma errada podem dizer muito mais do que deviam. Palavras, podem ser necessárias, mas nem sempre são tudo. Anahí acabara de dizer as palavras mais difíceis de sair de sua boca, durante toda a sua vida. E elas eram as palavras mais verdadeiras que ela já havia dito. Mas não era só isso. Alfonso, pela primeira vez, sentia ela realmente dele. Sentia uma Anahí entregue, uma Anahí que possuía sentimentos, e que o amava.

Eles se amaram muitas outras vezes durante aquela noite. Anahí não era uma mulher fácil de se saciar, e Alfonso jamais negaria fogo à ela. Eles tinham uma saudade acumulada e um desejo que ninguém foi capaz de suprir. Apenas quando estiveram um nos braços do outro, sentiram como se a chama cessasse.

Anahí: Me diga que você irá largar aquela mosca morta. –ela estava deitada em cima dele, os dois ainda completamente nus, e acabavam de se recuperar de mais um orgasmo, que pelo cansaço, seria o ultimo da noite. Ela estava com a boca próxima a dele, onde selava seus lábios algumas vezes, intercalando entre o queixo e o pescoço-

Alfonso: Anahí, não a chame assim. –falou num suspiro. As mãos deles passeavam pelo corpo dela em cima do seu-

Anahí: Oh, você está defendendo-a? –perguntou se erguendo com os braços na cama, afastando seu rosto, para encará-lo- Você gosta dela? Quer ficar com ela? –o rosto dela estava totalmente sério, o analisando, enquanto uma de suas sobrancelhas estava levemente erguida-

Alfonso ficou em silêncio por alguns segundos, a encarando. Ela estava morrendo de ciúmes, e ele nunca a tinha visto com ciúmes de alguém, muito menos dele.

Ela estava quase saindo da posição que estava, completamente ultrajada, quando viu sair dos lábios dele um sorriso. E então, as mãos dele a seguraram firme, a virando sobre a cama, e se trocando de lugar com ela, ficando com o corpo dela debaixo do seu.

Alfonso: A única pessoa com quem eu quero ficar, e por quem eu sou apaixonado e imensamente louco, é você. –respondeu, a encarando com um enorme sorriso no rosto. Alfonso nunca pensou que sentiria isso um dia. Seu coração estava tão feliz, que sorrir era como um hábito agora-

Anahí: Eu posso imaginar, já que há algumas horas você estava com ela em seus braços. –falou, o ciúmes ainda a consumindo-

Alfonso: Sim, eu estava com ela. –falou, ainda com o sorriso brincando em seus lábios- Estava com ela, porque a mulher que eu amo... –falou, e pausou para dar um beijo molhado na boca dela- Ainda não havia percebido que não vive sem mim... –continuou, com outro beijo, do mesmo estilo, mais intenso. Anahí já sentia-se ofegante- E me fazia acreditar que não me amava, tentando me matar. –falou e mais um beijo. Quando o beijo acabou, Alfonso sorriu a encarando, e ela retribuiu. Era claro que aquela questão não era mais uma pedra no sapato deles- E agora está morrendo de ciúmes. –completou, e ela estreitou os olhos-

Anahí: Você está se achando, não é mesmo?

Alfonso: Sim. –respondeu simples- Eu tenho a mulher mais gostosa apaixonada por mim. –falou, e quando finalizou, levou a boca até o pescoço dela, descendo com a língua até seu copo, lambendo seus seios- Sabe que, eu tinha vontade de matar Paul, cada vez que ele olhava para você. –falou, trabalhando com a boca nos seios dela. Ela gemeu, sentindo-se queimar- Eu queria dar dois tiros nele, um em cada olho, para ele nunca mais olhar para a minha mulher. –continuou, chupando um dos seios dela com força, e ela arqueou o corpo, arfando- E você sabe que eu acertaria de primeira não é, baby?

Anahí: Sim, eu sei. –respondeu com a voz carregada de excitação que ele estava lhe provocando mais uma vez-

Era inacreditável. Anahí sentia toda a chama acesa outra vez em seu corpo. Parecia inflamável. Seu corpo formigava ansioso pelos toques dele.

Anahí: Me toque Alfonso... –pediu languida, a cabeça afundada no travesseiro. Os olhos fechados e a voz saindo junto com gemidos- Me toque do jeito que nenhum outro sabe fazer, só você.

Ele sorriu, levando uma das mãos até a intimidade dela, enquanto sua boca a maltratava em seus seios. Ele a tocou, já completamente úmida. Acariciou o clitóris dela, e ela gemeu outra vez, mas quando ele enfiou um dedo nela, foi quando ela gritou.

Alfonso: Assim? –ele subiu para sussurrar no ouvido dela, penetrando o dedo freneticamente na intimidade dela, e logo acrescentando mais um- É assim que você gosta que eu te toque, meu amor? –ele falou com a voz sensual no pé do ouvido dela. E ela achou que enlouqueceria naquele momento-

Anahí: A-assim. –a voz falhou entre os gemidos-

Não foi preciso de muito mais tempo para que Anahí gozasse mais uma vez nas mãos dele naquela noite. Mas logo, a questão inicial havia voltado a tona.

Alfonso: Entenda, o que eu mais quero é dormir com você. –falou vestindo-se- Nós já estamos sumidos há mais de três horas. E querendo ou não, todos sabem que eu tenho algo com Lauren, não seria legal me verem saindo do seu quarto pela manhã. –ele vestiu a camisa e foi até ela, se inclinando para beijá-la- Já está tarde, todos já devem estar dormindo. Mas amanhã, prometo que a primeira coisa que farei é resolver tudo com Lauren. –falou, selando seus lábios aos dela- E então, você nunca mais dormirá uma noite sequer sem mim. –ele a beijou outra vez, e ela suspirou conformada- Eu amo você.

Anahí: Eu também amo você. –respondeu, e ele se levantou, saindo do quarto-

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Meninas, primeiramente... MIL perdões por ter sumido. 
Eu sei que falhei com a minha promessa de posts no final de semana, mas realmente não deu. Eu estava atolada de coisas para fazer do meu trabalho e acabei tendo que levar para fazer em casa.
Mas, estou aqui, me redimindo... Esse é o primeiro de hoje, terão outros.
Desculpem mais uma vez, e obrigada pelos comentários. 
bjs ;*

Criminal Love.Onde histórias criam vida. Descubra agora