P.O.V Scott Mendes
Voltei para a escola, com meu motorista.
Encontrei com os cinco e fui na direção deles, conversamos um pouco e Melissa quase nem olhou para minha cara.
Entramos no colégio todos juntos, e depois cada um foi para o seu quarto.
- Nossa estava com saudades do meu quarto - Adrian disse entrando.
- Saudade do quarto ou da cama, seja mais especifico - falo e nos dois rimos.
- Com certeza é da namorada dele. - Bruno comenta.
- E eu tenho namorada? Sai fora em.
- Uai sua cama é o que? Você fica com ela parecendo que está namorando - falo.
- Vocês estão é com inveja isso sim - ele disse deitando na sua cama.
- Você está com inveja Bruno? - perguntei olhando para ele.
- Sabe que me deu uma inveja.
- Eu também, a cama dele parece ser bem mais confortável né? - falo brincando.
- Também acho Scott - pulamos na cama dele o esmagando. - está bem mais confortável assim, né?
- E muito - respondi, rindo.
- Meu deus vocês querem me matar? Parecem dois balofas, saem seus idiotas - ele disse e consegue sair, ele bate em nós com o travesseiro, ficamos rindo da cara dele - Vocês não tem outra coisa para fazer?
- A não ser de irritar, não. - Bruno responde jogando travesseiro nele.
P.O.V Melissa dos Reis
Termino de me arrumar e guardo minhas coisas no guarda roupa.
- Mas e você Luíza ficou quieta a aula toda, o que houve? - Marie pergunta estranhando seu comportamento.
- Ai meninas eu tenho outras coisas para prestar atenção.
- Ah tendi, coisas como garotos? - pergunto sentando perto dela.
- Não, este final de semana eu fiquei pensando, eu sou uma filha horrível minha mãe se orgulha de mim, se orgulha de uma filha falsa.
- Não precisa ter este peso, você não é uma filha horrível, se fosse não estaria pensando na saúde do seu pai e também sua mãe não é perfeita você mesmo disse que ela gosta de manipular você, então não se sinta horrível, você só está querende ser algo que realmente é - Maire fala.
- Eu já acho que deveria contar, não podemos esconder quem realmente somos, e isso não é errado você só não quer ser uma menina nerd, uma menina certinha você quer ser rebelde e isso não é nada de errado, não tem porque se esconder dos seus pais, acho uma tolice - falo.
- É fácil falar né, pois sua mãe deixa você fazer tudo, já a minha não, a minha mãe é legal me dá carinho e tudo, mas tem que ser tudo do jeito dela.
- Eu nem tenho como reclamar ou elogiar, nunca vi minha mãe.
- Sério? - pergunto - Mas você sabe do paradeiro dela?
- Meu pai não me conta nada, só diz que nos abandonou. - Marie fala guardando suas coisas.
- E você tem esperança dela um dia aparecer? - Luíza pergunta.
- Tinha esperança, mas agora eu tenho 17 anos e nada, minha esperança já se foi, já estamos no segundo ano do ensino médio e nada, nem um sinal, nem sei o nome dela, não sei de nenhuma biografia da minha mãe, se ela morreu, meu pai esconde direitinho essas coisas - Maire responde triste.
Depois de conversarmos, fui para arquibancada, até olhar os meninos jogarem, olho para o Scott que esta sem camisa jogando, ele joga muito bem, fico observando ele e meu coração começa a bater rapidamente.
Quando vejo que ele me olha no mesmo olhar que estou olhando, saio de lá.
No outro dia, fomos para a aula.
- Alguém sabe me dizer o que foi a revolução industrial? - o professor perguntou.
- Foi um processo de grandes transformações econômico social que espalhou por grande parte do hemisfério norte? - Paulo o aluno mais inteligente da sala disse.
- Exatamente Paulo...
O professor explicou bastante está matéria, que já deu para entender.
Tivemos as outras aulas, e ainda mais sem a aula de Educação Física não está sendo nada fácil.
Os outros alunos estão culpando nos por não termos a aula de Educação Física. Affs!
Vou até a biblioteca, e vejo Scott.
- Ei Melissa, você ainda está com raiva de mim por causa daquele dia?
- Não imagina, até esqueci que você estragou tudo, e que ainda caiu no papo do seu pai, e por sua culpa fiquei de castigo o final de semana inteiro.
- Nunca irá me perdoar né? Me desculpa, Melissa.
- É fácil falar, né Scott? Também tem medo de tudo, até da própria sombra. Mas não se preocupe eu não guardo rancores, pois também tenho até dó de você. Coitadinho, cai em tudo que as pessoas falam, este é o seu problema Scott, você é muito ingênuo, eu não vou gastar meu tempo com você - falo saindo.
P.O.V Bruno Soares
Vou pegar um ar livre, olhar as estrelas, sempre antes de dormi acostumava ver as estrelas com meu irmão, sinto tanta falta dos meus pais, quando eles morreram ouvi o policial falar com minha avó que eles bateram num carro descontrolado a pessoa que estava dirigindo no outro carro estava bêbado, e por causa desta pessoa meus pais morreram, queria tanto descobrir quem é, mas ninguém me diz nada.
Sento na grama, olho para as estrelas que quase não tem, hoje o céu está limpo.
- Oi Bruno! - olho e vejo Marie, sorrio ao vê-la.
- Oi Marie, o sinal já não tocou?
- Precisava de um ar, ficar dividindo quarto com a Melissa é bem mais difícil que parece, ela é insuportável.
- Mas você também não facilita.
- É nós duas somos como cães e gato, mas não quero falar dela, e você por que está aqui?
- Pegar um ar, eu gosto da natureza. - Vejo ela arrepiada - está com frio?
- Um pouco. - levanto e coloco minha jaqueta nela e ela sorri - obrigada. O que houve? Está tenso? - ela pergunta me olhando.
- Não é nada, mas e você? O que costuma ficar fazendo aqui no colégio?
- Ah, sei lá... este ano esta sendo bem mais divertido do que o outro.
- Tomara que continue assim - falo e rimos. - mas agora me conta, está triste, por quê?
- Deste que cheguei no colégio, meu pai não me liga, sinto falta dele, mas parece que ele não sente a minha, ás vezes fico me perguntando se ele realmente me ama.
- Ele te ama, mas do jeito dele, e acho que ele trabalha muito para dá o melhor para você, não o culpa.
- Eu sei, mas eu já tenho tudo, tudo! Menos o amor, a atenção do meu pai, felicidade não pode se comprar, por isso admiro as pessoas que já tem. Eu não entendo é aquelas que tem, mas não valoriza.
- Você pelo menos tem o seu pai, eu nem isso. Minha avó e meu irmão é a minha única família.
P.O.V Marie Benson
Ficamos em silêncio, e então nossos olhos se cruzaram, fomos lentamente nos aproximando até que nossos lábios se encontraram, foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistia aquele encontro de desejos, não podia conter o tão bom foi beija-lo, ele segurou minha cintura e envolvi meus braços no seu pescoço, nos aproximamos e ele me puxou para perto dele, nossos corpos colaram ele me beijou fazendo um movimento bom e desejado, o beijo era doce, sensual, firme e precisamente certo, medida por medida.
- Que pouca vergonha é essa? - O diretor pergunta com uma cara furiosa colocando a luz em nós e logo se afastamos.Olhamos um para o outro, Putz, e agora?
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Em Busca da Felicidade
Teen FictionMelissa dos Reis é uma menina rebelde, e muito marrenta. Sua mãe Stella é uma mãe que todos queriam ter, mas ela não tem muito controle com a filha, já o pai que é o durão, porém quase não está em casa, numa última confusão o seu pai á coloca num co...