Em Busca da Felicidade

Capítulo 16

P.O.V Marie Benson

Nunca fiquei tão feliz e ansiosa para chegar logo segunda-feira. Antes das aulas começarem, vou para o jardim, vejo Bruno lá e vou até ele.

– Está no mundo da lua? - pergunto brincando.

– Depende de como é, se for melhor que este lugar.

– Meu pai está aproximando mais de mim, ele disse que agora ele não vai mais trabalhar tanto. - falo, sentando no banco.

– Isso é bom, não é?

  – Acho que sim, mas tem alguma coisa nesta aproximação dele, mas não sei o que é.

  – Deve ser porque ele quer passar realmente um tempo com você.

– É, pode ser, mas o que estava pensando?

– Eu estava pensando... que estava com saudades de você.

– Sério?! - pergunto nos aproximando e demos um beijo longo e bom, depois logo separamos nossos lábios. - Eu estava pensando em todos nós saíssem que tal? - sugiro.

– É séria uma boa ideia, tem um tempo que nos não saem, a última vez foi quando conhecemos, você se lembra?

– Sim e que o Saulo ficou estressado e com raiva de ter pegado multa, mas o bom que nos não fomos pego, se não o estrago seria bem maior... - respondo, me lembrando.

Mais tarde voltei para o meu quarto e fui dormi com sua jaqueta que ainda está comigo, naquela confusão esqueci de devolver, suspirei ao ficar pensando nele.

P.O.V Melissa dos Reis

Vou para o jardim e encosto na parede, sento e fico lendo, vejo Scott passando e coloco meu pé na frente, ele cai.

– Cuidado daqui a pouco vai acabar comendo terra. - falo e ele se levanta.

– Você fez isso de propósito, ama ser o centro das atenções.

– Isso é você que está dizendo.

– Agora vai implicar comigo? - ele pergunta.

– Do que está falando? Ah lembrei, do dia que eu descobri que você não passava de um fracote, covarde, medroso, olha que você parece com seu pai, só faltava ser corrupto, vish esqueci isso ninguém sabe. - falo me levantando.

– Não admito que fale deste jeito sobre o meu pai, e nem da minha vida, você não sabe do que sou capaz - ele disse, aumentando sua voz e ele pega no meu braço.

– Eu te odeio! - comento

– Eu te odeio muito mais!

Ele disse, e aproxima os seus lábios do meu, minha respiração fica acelerada, demos um beijo bom e apaixonante, ele segurou na minha cintura, e o beijo foi se aprofundando cada minuto que passava, mas Scott logo se afastou.

– Agora vai inventar uma desculpa por ter me beijado. - ele disse.

– Eu não preciso te desculpas para beijar.

– Pelo visto precisa, sempre fica pisando nas pessoas, mas sabe de uma coisa? Deste que você chegou, minha vida está virando um inferno.

– Agora está me acusando de sua vida nunca ter dado certo?

– Não estou acusando, mas não se preocupe não vou ser mais seu brinquedinho, pois você para mim é passado.

– Você nunca foi meu brinquedo, nunca te usei.

– Porque não deixei, se não eu já estaria no poço da lama, olha até tinha pensando que era diferente, mas agora percebi que é igual as outras, fica com esta muralha de forte, mas não passa de uma coitada.

– Eu acho que isso você está se confundindo consigo mesmo.

– Está vendo, ama me esculachar, né? Mas não se preocupe Melissa, eu já disse que você é passado, não vou mais me importar com você, cansei! E olha você nunca irá ser o tipo de garota que gosto, nem sei como um dia pensei em ter me interessado - ele disse, saindo.

Meus olhos lacrimejam, e vou para o meu quarto.

Fecho aquela maldita porta e deito na minha cama, pego meu travesseiro, e fico lembrando dele, que raiva!

Os dias passaram e deste esta nossa última conversa eu e Scott nós quase nem conversa direito. Quando as aulas acabam vejo Paulo sentado na biblioteca. fixando os livros, e me sento perto dele.

–  Você não cansa? - pergunto o olhando que esta concentrado no livro de biologia.

 – Por quê eu cansaria?

– Ai sei lá, ficar estudando, como se fosse um hobbie, eu não tenho paciência só de olhar você assim eu já fico com sono.

 – Eu gosto de me distrair nos livros, é divertido.

 – Ler livros é muito diferente que estudar.

 – Isso é o que você está dizendo, mas é a mesma coisa, de qualquer forma você aprende algo novo, como se estivesse estudando, igual Televisão você sempre aprende algo, coisas boas ou coisas ruins. - Paulo fala fixando ainda no livro.

 – Você não era amiga da outra nerd?

–  Por que esta mudando de assunto?

 – Porque ela não para de olhar para nós - falo virando e vejo Carla. - Ela deve estar com ciúmes, hum esta menina gosta de você, esta podendo em Paulo.

 – Vamos concentrar nos estudos.

 – Ah eu não consigo estudar com ela me encarando, então vai la conversa com ela.

 – Não, obrigado - ele disse ajeitando seus óculos.

–  O que aconteceu? Você é gay? - pergunto.

– Não! Mas não consigo chegar numa menina, me travo todo, ah e por que estou falando isso com você?

  – Porque eu irei te ajudar. - chamo a Luíza, que logo chega - Ai finalmente!

  – Você precisa de uma repaginada no visual. - ela fala olhando para Felipe. 

Nós entramos no nosso quarto com ele.

  – É proibido meninos no quarto das meninas.  - ele fala olhando nosso quarto.

  – Ai dá para você parar de ser certinho, uma única vez na vida. - comento, afrouxando sua gravata, que não ficou bom, e aperto de novo.

  – Ele precisa de lentes urgentes, ou até mesmo usar um outro óculos de grau. - Luíza disse.

  – Já sei, vou pedir uma lentes de grau, mas até lá, dá para você ficar um pouco sem enxergar né? - pergunto, tirando seus óculos, e arrumando seu cabelo direito. - Ficou melhor sem isso.

  – Mas como enxergarei?

    – Ah, pelo menos você vai ficar bonito sem estes óculos, que não combina com você. - Luíza disse.

Pedimos várias lentes de grau, diferentes de cor, e demorou um pouco para chegar, quando chegou, nós colocamos em Paulo, acabamos escolhendo uma azul, que até ficou bonitinho, arrumamos seu uniforme...

  – Estes seus olhos ficaram lindos, até que nós fizemos um bom trabalho. - Luíza disse.

  – Está incomodando... - ele reclama.

  – Pelo menos está bonito.

Mandei a Luíza ajudar Paulo a chegar na Carla, porém ela me olhou com um olhar de cansativa, insisti. E Luíza acabou aceitando, agora tomara que dê certo...