8. Floresta

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OI PESSOAL!!!! Capítulo novo pra vcs.

POV Camila

- Pick up the pen, put it on the... paper? - Franzi o cenho e estalei meus dedos. - Isso! - Peguei meu lápis e anotei rapidamente caderno.

Finalmente eu estava conseguindo colocar algumas letras na melodia que eu havia criado. Comecei novamente a tocar e cantar as letras que eu tinha escrito, quando de repente um barulho no andar debaixo me deixa alarmada.

- Papa? - Chamei um pouco alto. Ninguém respondeu. - Mama, é você? - Nada novamente. Quem diabos seria a meia-noite?

Dei de ombros. Como o barulho não voltou eu resolvi continuar, mas nem dez segundos depois eu pude escutar um vaso se quebrando. Droga! Que merda é essa?

Tirei o violão do meu colo e fui lentamente até a porta do meu quarto. Quando abrir chamei novamente meus pais para ver se era algum deles lá embaixo, mas nada também. Aí Camila e agora? Será que é algum assaltante ou algo do tipo? O que eu faço?

Peguei meu moletom e desci as escadas, olhando para todos os lados. Anda Camila, coragem. Fui até perto da porta e peguei um taco de basebol que meu pai tem para situações como essa. Respirei fundo e destranquei a porta. Assim que eu a abrir vi o vaso que tinha perto da janela, do lado de fora, quebrado. Mas qual assaltante inútil e desastrado é esse que não ver um vaso na janela?!

Segurei o taco com mais força em minhas mãos e dei poucos passos para a varanda. Escutei passos atrás de mim e assim que eu me virei já preparada para afundar a cabeça da pessoa ela se assusta e eu também.

- AAHHH. - Gritamos ao mesmo tempo.

- Dinah? O que você tá fazendo aqui? - Perguntei incrédula.

- Você não estava atendendo seu celular. Por que tá segurando um taco?

- Achei que fosse um assaltante. - Finalmente abaixei o taco.

- Um assalt... ah deixa pra lá! - Ela negou com a cabeça. - Eu preciso falar uma coisa.

- Acho bom ser muito importante pra você vim aqui as...

- Só cala a boca e me escuta, ok? - Ela me interrompeu. - Depois do colégio eu fui pra casa e acabei ficando no tédio, então resolvi correr.

- Fascinante, Dinah. - Revirei os olhos.

- Me deixa continuar! Então, voltando... eu resolvi ir correr na floresta, pensei que lá seria bom porque não teria nenhum carro pelo meio da rua ou algo do tipo. Aí eu troquei de roupa, peguei meu fone e fui até a floresta.

- Será que dá pra você chegar logo ao ponto? Temos aula amanhã e eu estou com sono. - Bocejei.

-Não me interrompa. - Pediu novamente. Aonde essa garota quer chegar meu deus? - Estava tudo indo bem até que eu senti algo estranho, como se tivesse alguém próximo de mim.

- Você estava em uma floresta, provavelmente devia ser um esquilo ou algo assim.

- Agora falando sério, se me interromper mais uma vez eu vou bater em você com esse taco.

- Tá bom. - Levantei as mãos em sinal de rendição. Ela realmente poderia fazer isso...

- Estava quase anoitecendo quando eu tirei o fone de ouvido porque tinha sentido essa sensação estranha. E adivinha.

- O quê?

- Adivinha o que eu vi ué.

- Eu sei lá, Dinah.

- Uma coisa bem estranha, eu não... eu não faço ideia do que era, mas parecia ser algum tipo de animal estranho.

- Nossa...

Werewolf - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora