17. Maldita

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(: oi ((((: boa noite, bom dia, boa tarde, boa madrugada.

Aproveitem, espero que gostem!

POV Camila

A brisa gélida da manhã de alguma forma invadiu o quarto, fazendo-me, ainda de olhos fechados, puxar a colcha até meus ombros. Inspirei profundamente ao me ajeitar sob o tecido grosso e quentinho.

- Karla, acorde! Já está na hora. - Grunhi e enfiei mais minha cabeça no travesseiro.

Aghr, deveria ser proibido ir para o colégio com um clima assim! Ainda mais depois de um feriado.

Minhas pálpebras ergueram-se vagarosamente ao escutar leves batidas na porta.

- Já estou acordada. - Levei minha mão até meus olhos e esfreguei um pouco para desembaraçar minha visão. - Mais um dia. - Suspirei levantando meu corpo e ficando sentada.

Levantei e fui até o banheiro fazer minha higiene pessoal. Ontem tinha sido feriado e eu o usei para adiantar boa parte da música que eu estou compondo, talvez ela se chame Write On Me, mas eu ainda estou pensando em um nome. Até que Lauren não havia destruído totalmente a música, admito que deixei algumas partes que ela colocou.

Sai do banheiro alguns minutos depois, enrolada em uma toalha e com outra na cabeça. Caminhei rapidamente até meu guarda-roupa quando minha pele se arrepiou com o ar gelado da manhã, peguei meu uniforme, calcinha e sutiã, para logo voltar ao banheiro. 07:25 AM. Me arrastei até a sala, encontrando Sofi assistindo televisão enquanto comia uma panqueca, lhe dei um beijo no topo da cabeça e fui até a cozinha. Entrei e vi apenas minha mãe.

- Onde está o papa? - Fui até a mesa e enfiei uma panqueca na boca.

- Tenha modos, hija. - Me repreendeu.

- O que? Eu estou com fome! - Encolhi os ombros e ela revirou os olhos.

- Teve que ir mais cedo para o trabalho. - Explicou. - Hoje eu levo as duas.

Dei de ombros e continuei a comer. Caramba! Essa panqueca tá muito boa! Coloquei suco de laranja no copo e empurrei para dentro também.

" Essa manhã fria de terça feira é uma que James Knight nunca irá esquecer, ele foi encontrado próximo ao lago Pancoast com graves ferimentos pelo corpo por alguns pescadores locais. O homem já se encontra no hospital e pelo o que tudo indica, foi um ataca de animal"

Minha mãe tirou uma mão do volante e desligou o rádio. A olhei confusa.

- Não quero vocês escutando essas coisas. - Ela olhou rapidamente para mim e para minha irmã.

- E porque não? Não escutarmos não quer dizer que não aconteça algumas mortes. - Levantei uma sobrancelha olhando para ela.

- O homem não está morto, Karla. E eu tenho certeza que seu pai está cuidando do caso, ele é um ótimo delegado. - Afirmou.

Resolvi deixar quieto.

- Ei, ei, ei eu preciso falar com você! - Dinah correu em minha direção quando eu abri a porta do meu armário.

- O que houve? - Fiquei assustada ao ver sua expressão.

- Aqui não, vem comigo.

Eu deixei-me ser arrastada por ela, até onde eu acredito ser o campo de futebol americano. Dinah de repente parou e começou a andar de um lado para o outro me deixando mais nervosa ainda.

- Dinah, você quer parar de andar e dizer o que diabos está acontecendo?

- Hoje o meu pai saiu mais cedo para a delegacia, provavelmente o seu também, certo? - Confirmei sem ainda entender de fato o que ela queria dizer. - Eu já estava acordada e eu escutei a chamada.

Werewolf - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora