Boss // *• JJK •*

» Jealous? 질투 «

SeRi POVs

— Por que não foi até o café? — Ele perguntou.
— Entre! — Falei, fechei a porta assim que entrou. Não poderia deixar que alguém o visse.
— Por que não foi?
— Não fui? — Bufei. — Você não iria de qualquer forma.
— Eu disse que iria às 20:00! — Disse.
— Com aquela garota, provavelmente? — Falei, dando as costas e indo apanhar o pote de sorvete deixado no sofá.

Ouvi ele rir.

— Ya! — Ele disse. — Não está mesmo com ciúmes daquela idiota, certo?
— Ciúmes? — Ri. — Por que eu estaria?
— Me diz você! — Ele disse, ri nervosamente. As palavras nem mesmo saiam. — Estive te esperando até agora. Nem mesmo me ligou!
— Para que quando eu ligasse, aquela garota atendesse? — O empurrei enquanto passava até o sofá novamente. — Não, obrigada! Aliás, lembro do que fez noite passada. Não deveria ter tentado nada disso se estava com ela.

Ele havia me beijado. Eu lembrara. Aquilo me fez bem de alguma forma, mas agora era meu mal.

Ele respirou fundo.

— Olha, desculpe por não ter ido. Talvez devemos parar de nos encontrar. — Dei a ideia. — Pagarei seu dinheiro o mais rápido que eu puder, não se preocupe!
— Porra, SeRi. — Ele disse, nervosamente. — Não é isso que quero!

Levantei-me e fui até ele.

— Ah, não? Então o que seria? — Apontei a porta. — Vai embora, JungKook!

Fora apenas alguns segundos para que tudo acontecesse.

Ele me segurou forte pela cintura e me colocou bruscamente sobre a mesa que estava a alguns metros de onde estávamos.

— Você sabe exatamente o que quero, sim? — Ele disse, me fazendo encarar seus olhos negros.

Eu não tinha palavras e ele sabia, mas me esperava para encontrá-las.

Resolvi arriscar.

— Então, por que faz tudo da maneira errada? — Falei olhando em seus olhos ainda.

Seus olhos estavam tristes, era visível.

Não fora muito tempo para eu sentir os lábios de JungKook contra os meus, aos, rapidamente, cedi.

Senti sua língua explorar cada canto de minha boca.

Era como se ele quisesse isso havia muito tempo, há mais tempo que nos conhecemos, por isso não cogitei essa possibilidade, por fim.

— Quem era ela? — Falei quando ele quebrou o beijo por um pequeno segundo.
— Esquece-a, SeRi-ya. — Ele pediu.

Segurou meus cabelos num rabo-de-cavalo mal feito e começou a depositar beijos em meu pescoço.

Ele mantinha seu corpo entre minhas pernas, num instante. E eu nem mesmo reparara quando isso havia ocorrido.

Logo, ele mordiscou a pele de meu pescoço, me causando arrepios.

Fechei minha mão na barra de sua camisa.

— SeRi... — Ele começara a dizer, mas desistiu. Seus olhos encontraram os meus e mantinha sua boca entreaberta, como se houvesse arrependimento em seus atos.

Resolvi não perguntar o que era.

Ele voltou a fazer o que estava fazendo antes.

Logo quando senti sua língua contra a pele de meu pescoço, um choque percorreu minha espinha, me causando arrepios.