SeRi POVs
— Se não comer bem, JungKook me demitirá! — O Ahjussi me fez rir.
— Oppa... — Falei, fazendo um sorriso crescer em seu rosto e então no meu, por diversão. — Precisarei sair, tudo bem?
— Sair? — Ele passou a mão nos cabelos. — Bem... JungKook não disse nada sobre você não poder sair.
— Eu teria que pedir permissão ao JungKook? — Ri, bufando.
— Concordo que não! — Disse, me seguindo até o quarto. — Mas... Com quem vai sair?
— Kim TaeHyung. — Falei, ele suspirou.Me vesti com roupas pesadas e quentinhas, estava pronta.
Ele havia me chamado para dar uma volta, disse que precisava conversar. Eu iria, ele me ajudou tanto e agora eu precisava retribuir.
— Como está? — Perguntei, entrando em seu carro.
— Confuso, fraco. — Disse, encarei sua expressão misteriosa, mas ele logo sorriu com seu sorriso quadrado e caloroso. — Estou bem, SeRi. Espero que também esteja. JungKook?
— Ele saiu, realmente não sabe que vim. Espero que não descubra. — Ri e ele riu sem humor.Começou a dirigir ao destino dele.
— Para onde vamos? — Sorri.
— Verá logo! — Disse, com seus olhos na estrada.Sim, era uma estrada.
O asfalto no meio das árvores verdes crescendo densas. Na longevidade da cidade.
Apertei meus dedos e os nós deles ficaram brancos.
— Para onde vamos? — Repeti.
— Ya, SeRi. — Riu. — É surpresa!Seu riso fez-me acalmar.
Eu estava psicologicamente afetada pelo mesmo problema que o JungKook.
Percebi um carro negro seguir o nosso, olhei para trás.
— Não acha que estamos sendo seguidos? — Ri.
Ele olhou pelo retrovisor e rosnou.
Me aquietei no banco.
Em vez de seguir a rota correta e lógica, ele tomou uma mão onde a estrada rapidamente tornara-se terrosa.
Estremeci.
Estive com medo.
A comida do café da manhã revirava em meu estômago.
— Onde estamos? — Falei, quando o carro parou.
— Venha. — Falou, andando por entre o mato alto.O segui, confusa.
Ele me levou até um ponto em que podíamos ver a grande construção presente.
Era uma fábrica, de fato.
Negra. Velha. Abandonada. Queimada.
— Sabe o que é isso? — Cruzou os braços.
Percorri meu olhar pelo gramado acizentado ao redor dela e um tanto mais na frente.
— JJ Industries. — Riu pelo nariz. — Uma delas. Digo, pelo menos o que sobrou dela.
— Onde quer chegar com isso? — Perguntei.Ele continuou a caminhar mais e mais, até chegarmos no grande portão.
— Há um tanto mais que 1 década, houve um incêndio nessa fábrica. — Começou. — Naquela noite, uma manifestação iria acontecer. Todos se encontraram aqui, nesse ponto, de frente aos portões. — Continuei a prestar atenção em cada uma de suas palavras. — Entremos. — Entramos pelos portões altos que rangeram. A poeira e a fuligem me fez tossir. O cheiro de queimado ainda era presente como se isso tivesse acontecido dois ou três dias antes. — Um homem grandioso e poderoso, cheio de ambição, assim como seus colegas, não estava gostando da ideia. Os manifestantes queriam acabar com as fábricas, ou mesmo fazer um acordo com a empresa. Todos tinham suas pequenas empresas, todos queriam direitos iguais, além disso, a população estava sendo atingida pela poluição.
— O que era ruim! — Os defendi.
— Tem o mesmo espírito que eles, SeRi! — Riu. — Eles foram enganados. Naquela noite, Jeon disse que não abriria a fábrica. Eles morreriam tentando abrir ou falar com alguém ali. E realmente... Segundo alguns dos sobreviventes, seus pais começaram a entender o que estava acontecendo mais rápido que todos.
Tentou avisar a todos o que estava acontecendo, o plano do Jeon.— Ya! — Kim JiYoung gritava. — Saiam agora! É uma armadilha, vão embora!
— O que está dizendo, JiYoung? — Um homem perguntara, em meio à todos aqueles que a ignoraram.
— O Jeon, ele está ciente que estamos aqui. Disse que não teria ninguém aqui para que possamos realizar a manifestação pacificamente, mas ele não suporta a palavra paz. Não entendem? Saiam agora! — JiYoung estava desesperada.
— Ji-ya! — A voz de Kim SeWook, seu marido, a chamou. — Temos que sair daqui agora!
— Mas eles precisam de ajudar, eu...
— JiYoung-a! — Ele a segurou pelos ombros. Ele sentia o que ia acontecer, ele sabia. — As crianças ainda estão no carro.Seus corações apertaram.
— Ji-ya. — Ele disse. — Eu te amo, sim?
— Também te amo, SeWook-a. — Disse.Ambos fizeram seus papéis.
SeWook avisou ao tanto de pessoas que podia em seu caminho para o carro, e a JiYoung, tentava encontrar a pessoa que não poderia ficar ali de forma alguma.
— NaYeon-a! — Ela gritava. — Jeon NaYeon!
Nada.
Ela sumira, subitamente.
Correu ao carro quando o mesmo roncou forte em saída.
Entrou no banco do passageiro e encarou suas crianças.
— Omma, onde está a NaYeon NooNa? — O garotinho chorava.
— Ela vai morrer? — A garota perguntou.
— Não, SeWoon, não, SeRi. Ninguém vai morrer! — A mãe dizia.O tempo da JiYoung tirar seus olhos de seus filhos fora o tempo que conseguira ver a chama ardente atingi-lo.
A força da onda de calor queima-los.
Jeon NaYeon ficara perplexa, pois no momento em que voltava ao carro viu seus amigos sendo vítimas de seu próprio mundo.
O mundo do poder.
N/A: não esqueçam de comentar e favoritar bastante viu???? Aaaaa brigada por 4K de visualizações mdssss amo vcs
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Boss // *• JJK •*
Fanfiction{LIVRO UM DA SAGA "POWER"} A força de dois mundos. Completamente diferentes; O garoto criado em meio à tanta riqueza e a garota criada em meio à tanta confusão; Duas famílias reféns do poder e do ego; No fim, na guerra entre os dois, vencerá quem...