What Should I Do? 어떡해?

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JungKook POVs

Ser a pessoa mais atenta e paranóica era uma benção em muitas vezes, mas um fardo em outras.

Ouvi a SeRi sair de casa sem dizer nada, o que me preocupou.

Fui atrás dela, peguei o elevador vazio e desci até o térreo.

Enquanto caminhava até meu carro, liguei para ela.

Ela ainda estava ali, quando sai de carro, num outro carro.

Estava com a InHa, mas simplesmente não havia me dito onde ia... Isso me era estranho pois ela sempre dizia.

Eu sabia que ela estava completamente enraivecida e magoada comigo, mas... Ela deveria falar.

A segui sem intenção alguma, apenas com medo do que poderia acontecer com ela.

Ela parou de frente a uma hospital psiquiátrico. Juntei as sobrancelhas.

Estacionei o carro longe do dela.

A InHa ficou no carro, ela entrou.

Um tempo após, vejo alguém em preto dirigindo um carro negro.

Parou ao meu lado.

O encarei.

Um calafrio terrível percorreu meu corpo, vindo com um choque na espinha.

O que ele fazia ali?

Ele nem mesmo sabia que eu estava ali, se soubesse, não estaria tão tranquilo.
Deveria estar atrás da SeRi, estou certo?

O garoto, reconhecível, de preto saiu do carro e imediatamente fiz o mesmo.

Ele caminhava até a InHa, que estava parada ao lado de seu carro.

Corri até ele e o empurrei bruscamente contra o carro, tão fortemente que talvez tenha danificado.

— O que está fazendo aqui, idiota? — Sacudi-o, fazendo seu boné cair.

Todas as vezes que aquele garoto estava atrás de mim me veio a mente.

Quando eu estava com a YoungJoo, repetidas vezes quando eu saía para alguma reunião importante, tudo após meu nome estar em todos os lugares como o próximo CEO.

No aeroporto em BuSan, no terraço no dia da cerimônia, quando ele ia me ferir, mas não conseguiu. Quando perguntou pela SeRi e então foi embora repentinamente.

— Era você? — Perguntei, com olhos marejados. Bufei. — Era você, desgraçado?

KyungSoo me encarou, assustado.

— Eu te chamei de hyung. Eu confiei em você! — Coloquei as mãos na cabeça. — Enquanto isso, tentava me matar e seguia minha namorada. Para quê, KyungSoo? Se minha omma o adotou, por que queria me matar? Por que está seguindo a SeRi?
— Eu não... — Ele tentava dizer.
— Não o quê, desgraçado? — Eu tinha meus punhos cerrados e sangue nos olhos. — Esteve fingindo ser meu amigo por tanto tempo, mas sabia que minha omma estava viva. Depois, dizer ter feito isso a mando dela, ela também está mandando seguir a SeRi? — O empurrei contra o carro novamente. Logo socando seu rosto.
— Eu estava com raiva! — Ele me empurrou, reagindo rapidamente. — Você ia ser o novo CEO e seu pai matou os meus! Como acha que eu reagiria? Eu queria matá-lo, não importava se isso iria magoar a NaYeon, mas eu estava com ódio por anos! — Me empurrou contra o carro ao lado. — Então a SeRi apareceu e eu precisava que estivesse vivo para que eu pudesse conseguir respostas e saber quem ela era!
— Por que queria saber sobre ela? — Joguei, explodindo e tentando sair de seus punhos.
— Porque seu pai matou nossos pais, e você, o filho de um assassino, está namorando a minha irmã! — Gritou.

Um silêncio reinou no lugar, se não fossem pelas sirenes das ambulâncias e pisadas das pessoas na escada.

— Está mentindo... — Falei, ele afrouxou suas mãos em torno de minha camisa. — Seu nome é Do KyungSoo, você disse.

KyungSoo bufou.

— JungKook-a! — SeRi apareceu, seus olhos marejados. Balançou a cabeça em desaprovação.
— Ya! — A chamei assim que deu as costas. Ela andava mais na frente, dirigi a palavra à InHa. — InHa, nos falamos depois. Não fale nada para a SeRi sobre o que houve aqui, por favor!

Ela assentiu, assustada.

Corri até a SeRi, ela andava rapidamente para uma garota tão pequena e magra.

A alcancei quase um quarteirão depois, a chuva já começava a cair.

— SeRi, espere! — Falei, colocando a mão em seu ombro. — Vai adoecer se...
— Eu não ligo se eu adoecer, eu não dou a mínima. Eu só queria que não tivesse me seguido, JungKook! — Ela disse, em tom alto. — E ainda... Havia pego uma briga com o KyungSoo? Você passou exageradamente do limite, JungKook.
— Deveria me escutar primeiro! — Pedi.
— Tudo bem, fale!

Eu não sabia o que falar.

Eu não podia dizer que o KyungSoo era na verdade o SeWoon.

— SeRi... — Me aproximei dela. — Eu apenas tive medo que fizessem algo com você.

Ela me encarou e bufou.

Meus olhos se mantinham no chão e então senti seus dedos em meus lábios, a encarei.

— Idiota. — Falou, soluçando. Limpando o fio de sangue que descia de meus lábios. — Deveria ter confiado em mim quando pedi que confiasse.
— Eu tentei confiar, mas não parece fácil quando todo mundo esteve me enganando.
— Acha que eu o enganaria? — Neguei com a cabeça. Ela suspirou. — Por que o bateu?
— Devia me dizer o que veio fazer aqui, então. — Falei. Ela suspirou novamente. — Tudo bem, não precisa dizer, eu...
— Vim ver a Ahjumma. — Falou, encarei seus olhos.
— A ahjumma está aqui? — Perguntei, surpreso. Eu não sabia o que sentir.
— Ela não quer que ninguém saiba, então não diga nada.
— Como isso aconteceu, por que veio sozinha e...
— Não me pergunte nada agora, JungKook. Eu... Não consigo responder nada! — Pediu.

As gotas de chuva descendo por seus cabelos e a molhando inteira, seus olhos ainda marejados.

— Eu te amo, tudo bem? — Falei e ela baixou a cabeça.

Era bem mais fácil falar isso depois de tanto tempo, depois do que passei. Eu realmente a amava, não iria mentir, e eu a queria para mim.

A abracei rapidamente.

— JungKook-a... — Ela chamou-me, chorando em meu peito. Soluçando.
— Ya, ya. Está tudo bem, certo? — A abracei mais fortemente. — Não chora, por favor.

Eu me perguntava o motivo de ela estar chorando.
Acabei então me perguntando se ela havia ouvido a conversa entre mim e KyungSoo.

N/A: AMEM, DEZEMBRO É NOIX TE AMO E AMO VCS BEBERES

Boss // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora