Why? 왜?

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SeRi POVs

Acordei no hospital.

Como eu sabia disso?

Bem... Eu pedi ao TaeHyung.

Por primeiro ponto, tentei falar com o TaeHyung.

— Ya! — Falei. Minha cabeça caindo por estar tão fraca.

Eu perdia as energias facilmente, principalmente por ainda estar muito doente.

— TaeHyung-a! — Chamei-o.

Ele estava sentado ao canto do lugar escuro.

A arma em sua mão.

Ele chorava e murmurava sozinho.

Me olhou assim que o chamei.

— Venha aqui! — Falei.

De primeira ele virou seu rosto contra mim, mas logo levantou, vindo até mim.

— Por que quer tanto isso? — O encarei, seus olhos tão vermelhos quanto os meus. — Em BuSan... Você parecia alguém que não se importava tanto com aquilo. Até mesmo quando estávamos tão próximos, disse que a KTH nem mesmo era relevante em sua vida.
— SeRi-ya... — Ele começou a dizer, mas logo desabou. — Sou incapaz, entende? Não consigo fazer nada.
— O quê? — Tentei entender. Tentei fingir que entendia. — Você é capaz, TaeHyung. Se quiser, você é capaz. Mas é mais forte que isso!
— Meu pai disse que não sou capaz, que sou uma aberração. — Ele não parecia com o TaeHyung que eu conhecia. — Mas eu tenho que mostrar a ele que sou capaz!
— Sei que é capaz, sim? Mas você não quer isso! — Falei. Surpreendentemente, ele concordou. — Você não quer a liderança, quer?
— Eu quero ser... Normal. — Soluçava.
— Posso te ajudar! — Falei. — Me solte, então o ajudarei!
— Vai mesmo me ajudar? — Ele perguntou, como se uma esperança se acendesse em seus olhos. — Como?
— Podemos conversar melhor quando... Eu me recuperar! — Tentei sorrir.
— Tudo bem... — Ele parecia perdido, seu olhar estava longe, mas ele ainda estava ali.
— Solte a arma. — Falei, ele me encarou. Ri pelo nariz. — Não vai precisar dela!

Ele assentiu.

Soltou a arma em qualquer lugar e voltou a me desamarrar.

Logo eu já estava solta.

Assim que levantei-me, cambaleei.

Ele segurou-me.

— Me perdoe, SeRi! — Falou.

Assenti.

Num momento em que ele virou-se, corri.

— Ya! — Disse.

Passei pela porta, mas logo tropecei e caí no chão.

Ele chegou até mim.

— Ya! — Alguém disse, longe dali.

Implorei que fosse o JungKook, mas não era.

— Solte-a! — TaeHyung foi empurrado.

Senti pena dele por tudo aquilo.

Ele sofria do mesmo que o JungKook sofria.

Pressão psicológica.

Pais loucos.

Mas com o TaeHyung, era ainda pior, era claro que ele tinha problemas psicológicos graves e não era preciso ser estudante de medicina ou médico para isso.

O garoto me pegou nos braços, era como ser pega pelas nuvens.

Tão macio.

Seus braços eram calorosos e eu me sentia... Em casa.

Após isso, simplesmente adormeci, e acordei num hospital.

— SeRi! — Alguém me chamava, em tom impaciente.
Sim? — Respondi rapidamente.
— Estou chamando-te pela terceira vez! — Meu chefe estava ali.

Eu sabia, naquele momento, que estava na HaNeul.

— No que pensava? — Perguntou, aplicando algo em minha veia, algum remédio, se eu sabia bem.
— Em como vim parar aqui.
— Um garoto a trouxe.
— Garoto?
— Sim. Ele não quis dizer o nome dele...

Suspirei.

— Algumas pessoas vieram te ver, deve permitir a entrada delas. — Assenti. — Posso dizer os nomes?
— Claro.
— Lee InHa. — Assenti, sorrindo por ela já estar ali. — Park JiMin. — Assenti, cada vez que os nomes apareciam, meu coração se aquecia por saber que estavam ali. — Min YoonGi.
— YoonGi está aqui? — Levantei minhas costas, eu precisava vê-lo. — Ele está bem?
— Sim, pelo menos, eu acho. Ele está aqui como visitante! — Voltei a escorarar-me. — Kim...
— TaeHyung? — Falei, esperançosa.

Esperançosa porque eu não queria saber que ele se machucara. Por ter se culpado por tudo o que fez. Eu queria o ver, sim.

Eu não o culpava, ele estava errado, mas sua situação e condições são delicadas, não se pode culpar alguém assim, mas, dependendo, às pessoas a sua volta.

— SeokJin.
— Ah... — Falei mais num tom de decepção. Pigarreei. — Claro, pode manda-lo entrar!

Ele levantou-se, sorrindo.

— Espere! — O impedi. — Não há mais?
— Bem... — Ele olhou a lista novamente e arqueou as sobrancelhas. — Quase esqueci-me... Do KyungSoo.
— KyungSoo? — Espantei-me.

Neguei com a cabeça.

— Apenas isso?
— Sim... — Falou, confuso. Forcei um sorriso e ele se foi.

Por que ele não estava ali?

Por quê?

Todos esses "por quê"s preenchiam minha mente, me fazendo esquecer o motivo de eu estar ali, afinal.

Meus olhos fecharam-se vagarosos, eu havia sido sedada, talvez por isso não me sentia tão mal quanto deveria estar.

Não me sentia tão mal por saber que JungKook não preocupou-se comigo à ponto de não me ligar ou vir me visitar.

N/A: obrigadaan pelos comments do último cap, me animou bastante. Aqui vai outro cap e boa leitura viu!

Não esqueçam de comentar e favoritar, amo voceees

Boss // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora