Therapy 요법

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JungKook POVs

— Jeon JungKook! — Meu hyung me chamou.
— ahjussi! — Falei o abraçando, sua expressão se manteve séria pela forma que o chamei, ele odiava. — Estou brincando, hyung!

(Ahjussi é a forma de chamar os homens mais velhos, com grande diferença de idade. Equivale à senhor no português. Hyung significa irmão mais velho, com pouca diferença de idade ou sendo irmão de sangue)

— JungKook, está mais magro ou é impressão minha? — Ele disse, sorrindo forçado, caminhei até o jardim do hotel.

A vista de BuSan era incrível. Eu amava aquele lugar. Mesmo que as memórias fossem ruins, era como se a brisa daquele lugar levasse embora aquela dor.

Olhei para o céu, ele estava nublado. Me preocupei com a SeRi.

— Está com saudades dela, sim? — Ele disse, eu o havia contado sobre ela. Ele era o único em quem eu confiava agora.
— Hyung... Eu nem mesmo a mereço. Tenho o direito de sentir falta? — O fiz sorrir.
— Ela parece ter uma personalidade forte, sim? — Ele disse. Sorri bobo.
— Ela é teimosa. Malcriada. Temperamental.
— E você está sorrindo assim, por quê? — Ele me olhou malicioso.
— Eu? — Mantive-me sério.
— Você dormiu com ela, não foi? — Ele disse. Pela primeira vez, fiquei nervoso em sua frente. — Ah, JungKook... Essa garota é especial, hein? Depois da YoungJoo você nunca mais teve nenhum contato com mulheres. O que me surpreendeu porque você...
— Ya, ya! — O repreendi. — Não viva no passado.
— Passado é minha adolescência, JungKook. — Ele bateu em meu ombro, franzido os lábios. — A sua foi praticamente ontem. Não há como fugir disso, você fez, você gostou, mas se arrependeu. Que problema há nisso?

Ele tinha razão, talvez.

— Mas... Onde está a SeRi? — Ele perguntou.
— Em Seoul. — Falei.
— Apenas a deixou ir? — Ele se alterou, ameaçou me bater.
— E o que eu ia fazer, deixar que ela se machucasse? — Falei.
— E deixar ela se machucar longe de você fará alguma diferença se machucando perto de você? — Ele disse e me mantive calado. — Você é um idiota mesmo.

Nesse momento ele me empurrou forte. Normalmente, eu apenas revidaria. Mas naquele momento, cambaleei.

— Ya! — Ele disse, me segurando. — O que houve?
— Nada, hyung. Estou bem! — Ri.
— Esse pirralho... — Ameaçou me bater novamente, por eu ter o assustado. — Faça isso novamente e seu pai me matará!

Na verdade, eu não estava bem.

Soube disso naquela noite.

Minha visão ficou turva e pensei que desmaiaria. Sentei-me na cama e enterrei meu rosto nas mãos.

Peguei meu celular e disquei o número da SeRi.

— Aish... — Joguei o celular longe.

Foi no momento em que o hyung entrou no quarto.

— JungKook-a, que comportamento é esse? — Ele perguntou, intrigado.
— Não é nada, hyung. — Falei me levantando e logo cambaleando. Minha visão novamente ficara escura. — Eu estou bem.
— Você está tremendo, JungKook. — Disse, ao me tocar. — Vai ao hospital agora!

O hyung me levou ao hospital.

— Eu deveria ver meu médico, não acha? — Falei.
— Numa emergência como essa, qualquer médico resolve seu caso.
— Tem razão. — Dei de ombros. — Mas... Temo que meu pai faça algo com você, hyung.
— Por que ele faria? — Me encarou, nervoso.
— Ah... Se algo der errado, se algo acontecer com o filho do seu chefe. Digo... Serei o herdeiro da empresa e...
— Vamos para Seoul. — Ele disse, levantando-se nervoso. Não contive um sorriso.

Boss // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora