Boss // *• JJK •*

He Is Gone 갔어

1 semana depois...

— Muito bem... — O chefe disse, vindo até mim. — Já está pronta para voltar para casa?
— Nunca pensei que poderia dizer isso dentro desse hospital, mas eu já não aguento ficar aqui! — O fiz rir.
— Foi melhor dessa forma, sim? Tive o consenso do seu responsável e se recuperaria realmente melhor. — JiMin assentiu.
— Claro que ele aceitaria que eu ficasse aqui. — Revirei os olhos.
— Melhor ficar aqui dentro do que ficar lá fora e arrumar problemas para que eu resolvesse. — JiMin disse.
— JungKook não me deixaria aqui. — Falei baixo, mas fazendo com que ele ouvisse.

Sempre que eu tocava no nome do JungKook a expressão de todos mudava.

Se entristecia.

Eu não sabia o motivo, já havia tentado saber, mas eles não diziam.

— Devo ir! Boa sorte, SeRi! — O chefe disse, após notar o clima pesado.
— Onde está o JungKook, JiMin-a? — Perguntei, sem esperanças.

Ele aproximou-se, arrumando meus cabelos.

— Não é como se você estivesse sendo bom, JiMin! — Falei, por ele estar ajudando-me, arrumando meus cabelos.
— Estou dando-lhe todo o meu tempo livre, para cuidar de você. Não por conta de um favor àqueles idiotas, mas porque gosto de você, SeRi. Então, cale a boca e pare de perguntar se sabe que não posso falar nada! — Jogou, em tom alto.
— Então poderia apenas dizer onde está meu namorado, se ele está vivo pelo menos! — Falei. A palavra namorado soou estranha desde que nunca havíamos nos considerado nada de mais.
— Ele está bem. — Falou, baixo.

Afastou-se e deu as costas.

Saiu do quarto.

Em alguns minutos, eu já estava do lado de fora do hospital.

— aish... Me espere, JiMin! — Falei, tentando o alcançar.

Ele segurou forte minha mão e me puxou para onde o carro negro estava.

Entrei no banco do passageiro.

JiMin dirigia rapidamente, parecia nervoso naquele dia.

Seu celular tocou.

— Não vai atender? — Perguntei.

Ele não me deu ouvidos.

Peguei o celular e atendi por mim mesma.

— Ele está ocupado. — Fui direta, estava cheia, nervosa e estressada.
— SeRi? — A voz dele soou falha. Pigarreou. — Passe para ele, agora!
— JungKook? — Era ele. Eu tinha certeza.

Mesmo sua voz mudada, era ele. Ele parecia doente, mas era ele.

— Ya! — JiMin puxou o celular de minha mão, o colocando na orelha. — O que houve?
— Me deixe falar com ele! — Pedi.

Ele parou em algum lugar, num canto da pista e concentrou-se na ligação.

— Como? — Sua expressão era de surpresa. — Tudo bem!

Assim que ele soltou o celular, caiu em prantos.

— Ya! — Me preocupei. Com ambos. — O que houve?
— Nada. — Disse. — Tudo está bem. Só... JungKook quer vê-la!