SeWoon-a 세운아

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SeRi POVs

Meu celular tocava, tantas vezes. Isso me acordou.

Abri meus olhos pesadamente, vagarosamente.

Sentei-me na cama devagar, espreguicei-me e estiquei-me para pegar meu celular, que estava no criado-mudo ao lado da cama do hospital.

— Alô? — Falei, sonolenta.
— SeRi-ya? — A voz magoada e embolada do garoto soou. — Não desligue.
— O que quer? — Me encolhi na cama.
— Disse que ia me ajudar. — Falou. — Não disse?
— Disse, mas não posso! — Falei, rapidamente.
— Me escute! — Pediu, implorou. — Eu já... Estou no meu... normal. — Ele falava sobre sua crise de surto ter passado. — Eu sei o que fiz, eu não quis, mas eu fiz. Quero que me ajude, SeRi. Sabe quem sou, eu não sou aquele...
— Eu sei! — Falei, talvez o surpreendendo. Soube disso pois ouvi seu soluço por trás da linha.
— Feri o Jin. — Chorou. — Feri meu primo, feri você, feri à todos! Mereço ser castigado.
— Não, TaeHyung. Não diga isso, eu... — Suspirei, tentando encontrar palavras. — Precisa de ajuda, sim? Digo... Psicológica.

Ouvi sua respiração pesada, mas ele concordou.

— Queria poder ajudar diretamente, mas a situação saiu de controle. Do seu controle. — Falei. — Se entregue.
— Como? — Seu choro parou, por estar assustado.
— Se entregue, TaeHyung. Não há... Não tem como fugir disso tudo! Alguém, uma hora, vai falar, e será pior! — Ouvi seu chorar. — Está tudo bem, isso não te faz alguém ruim.
— Me perdoe, SeRi. — Ele pediu. — Eu...
— Você não fez nada! Kim TaeHyung não fez nada! — Tentei conforta-lo.

Eu não guardara magoa alguma dele, nem mesmo algum dos meninos. Mesmo com todos os erros, ele não estava são.

Ele necessitava de ajuda.

— Tae? — O chamei. — Está combinado?
— Preciso... Preciso pensar e... — A porta abriu-se.
— Preciso desligar! — Falei rapidamente.

Desligando o celular, me cobri novamente, escondi o celular sob o travesseiro, preso em minha mão.

Fingi que dormia.

Aish... — Uma voz masculina soou, logo riu. — Como você se tornou essa garota tão amada, SeRi? Esse deve ser o 3º buquê de flores que alguém manda.

Ouvi algum barulho, logo sua presença perto de mim, havia puxado a cadeira.

— Você realmente não vai lembrar de mim. — Riu. — Éramos tão pequenos, espero que não lembre de nada, aliás.

Suspirou.

Engoli em seco.

— JungKook-a deve ser bom para você, confio nele. — Sua voz embolada apresentava o choro. — JungSeok hyung disse que ele ainda não sabe sobre nada do passado. Tem medo que ele aja por impulso. — Disse, bufou. — JungKook é um idiota, na verdade. Se eu a tivesse conhecido antes dele... Bem... Nunca aceitaria algo entre vocês. — Riu.

— Senhor? — A voz de alguém soou após a porta ser aberta. — Poderia preencher alguns documentos?
— Claro! — Ouvi a cadeira afastar quando ele levantou.

A porta fechou e fiquei sozinha novamente, com lágrimas descendo de meus olhos, meu coração à mil, minha cabeça afogada em um milhão de pensamentos confusos.

— SeWoon-a? — Sussurrei, o que se perdeu no vazio do quarto.

N/A: socorro

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N/A: socorro. Odeio meu professor de física credo afff mas ao mesmo tempo nao consigo odiar ele, tudo bom? Me matem.

Enfim, espero que estejam gostando NAO ESQUECE DE COMENTAR E DAR ESTRELINHAAAA

Boss // *• JJK •*Onde histórias criam vida. Descubra agora