Prólogo (continuação).✓

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Só queria explicar que a autora é burra e esqueceu que ainda tinha outra parte do prólogo escrita separadamente jaksjs. Vou postar agora e é isso aí.

Olho uma última vez para o maldito quarto que costumava ser meu e da Karen e fecho a porta com força, dou meia volta e entro no quarto no final do corredor, onde estou dormindo nesses últimos três dias

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Olho uma última vez para o maldito quarto que costumava ser meu e da Karen e fecho a porta com força, dou meia volta e entro no quarto no final do corredor, onde estou dormindo nesses últimos três dias. Depois que a Karen e o Thomas se foram, não recebi notícias nenhuma deles, e sinceramente nem quero. Se eu visse a cara de um dos dois na minha frente agora, acho que não iria me controlar. Estou sentindo tanta raiva deles, estou com tanto ódio. Toda vez que fecho os olhos as imagens vem em mente. Vejo detalhadamente, até posso escutar os gemidos que eles soltavam enquanto transavam na minha cama.

Como puderam ser tão frios?

Balanço a cabeça negativamente e respiro fundo.

Se concentra, Scott!

Meu celular começa a vibrar e pelo visor vejo a fotinha da minha mãe junto com a Yusa, acabo sorrindo só de imaginar como elas devem estar no Japão.

- Oi mãe - digo percebendo que minha voz saiu naturalmente como se nada estivesse mudado na minha vida.

- Oi, meu querido. Como você está?

- Estou bem - minto - e a senhora? A Yusa está bem?

- Não minta pra mim, Taylor Scott. O que te aflige? - Reviro os olhos.

- Vou me separar da Karen.

- Graças a Deus - ouço ela suspirar do outro lado, mamãe nunca gostou desse casamento. - Digo, nossa, que pena, querido. O que aconteceu?

- Cheguei em casa de surpresa e quem ficou surpreendido fui eu. Karen estava com a rola do Thomas regando sua florzinha.

- Isso lá é maneiras de falar com sua mãe, Taylor? Mas eu sempre soube que aquela mulher não era digna de você, filho, e muito menos aquele homem de ter sua amizade. Eu já tinha te dito.

- Sim, já tinha. Mãe eu estou muito cansado agora, ta bom? Depois nos falamos, quero dormir um pouco agora.

- Claro, meu querido. Se precisar falar com alguém, lembre-se que sua mãe está aqui. Fique bem e eu te amo.

- Obrigado, te amo.

Desligamos e eu suspiro me jogando sobre a cama, fecho os olhos e sinto um nó no estômago. As lembranças vagam pelos dois últimos anos que vivi com a Karen. No começo era tudo mil maravilhas entre nós, mas então conforme os dias foram passando nós percebemos que talvez nosso casamento tenha sido precipitado. Nossas diferenças dividindo uma casa eram enormes! Mas até aí tudo bem, tentávamos nos adaptar e acabava tudo ficando bem. Mas então, poucos dias depois de completarmos um ano de casados, eu consegui mais provas sobre os traficantes de pessoas, passei a ficar o dia todo na delegacia buscando cada vez mais informações, conseguindo cada vez mais resultados. Isso foi há mais de um ano atrás. Karen sempre brigava comigo e vivia me perturbando para abandonar esse caso e passar para outros investigadores. Mas por algum motivo eu não o fiz, por algum motivo mais profundo eu não poderia simplesmente abandonar o caso e deixar nas mãos do primeiro investigador que eu encontrasse. Era como se eu tivesse uma ligação com todos os casos que eu descobria, como se fosse minha missão. Bom, o que era o desaparecimento de uma garota aqui em Cambridge, virou um caso enorme envolvendo grandes nomes de políticos e celebridades, um número enorme de pessoas desaparecidas, as vítimas, e descobertas que deixavam a mim e toda minha equipe cada vez mais aterrorizados.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora