III.✓

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Quando entramos na cafeteria, Scott puxa a cadeira para eu sentar e senta na minha frente, resolvemos ficar em uma das mesas de fora aonde não tem ninguém. A garçonete vem anotar nosso pedido e eu peço um café expresso e um pedaço de bolo de chocolate, Scott pede só um café gelado.

— Sabe, não vejo a hora da Gabs voltar a ativa. Está sendo uma sina trabalhar com o substituto dela — ele reclama.

— Deixa só o Brock escutar isso — brinco.

— Credo, ele vira uma fera. – Revira os olhos. — Eu adoro a Aurora, claro, mas espero que cresça logo. — Sorrio.

— Ela é uma gracinha mesmo. — Nossos pedidos chegam e eu experimento o bolo. — Nossa! Isso está uma maravilha! — Comento me sentindo no céu com o pedaço que comi. — Você devia pedir pra você também.

— Pela sua cara parece estar bom mesmo. — Ele sorri.

— Quer provar? — Ele entorta a cabeça desconfiado. — Experimenta só.

Pego um pedacinho com o garfo e aponto pra ele, aproximo e ele abre a boca e come me encarando. Eu rio quando sua expressão fica de pura surpresa.

— Isso é maravilhoso! — Exclama.

— Eu disse. — Levo outro pedaço a minha boca e o Scott fica olhando com uma cara pidona. — Nem vem, peça um pra você. — Cerro os olhos pra ele.

— Ah, qual é?! Só mais um pedacinho — pede fazendo um biquinho e sentando do meu lado.

— Você é um saco — resmungo pegando um pedacinho ainda menor que o anterior com o garfo e aproximo da boca dele.

— Eu sou um amor — retruca antes de abocanhar o doce e fechar os olhos mastigando com um sorriso fechado, depois me olha bebericando do seu café.  — O pedaço foi tão pequeno que nem senti direito.

Reviro os olhos.

— Peça um pra você. — Mostro língua e volto a comer.

— Egoísta — sussurra brincalhão e por fim pede um pedaço para a garçonete.

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Scott estaciona na frente da floricultura e sorri pra mim

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Scott estaciona na frente da floricultura e sorri pra mim.

— Entregue em segurança. — Sorrio em resposta.

— Muito obrigada.

Ele coloca um braço sobre o banco que estou sentada e me observa, fico desconcertada e me viro na intensão de abrir a porta, mas ele me segura e no susto eu torno a virar para olhá-lo, é exatamente a hora que sua boca se choca com a minha. Permaneço parada e ele também, nossos olhos abertos e nossas bocas juntas, até que ele toca meu rosto, uma mão de cada lado e se afasta apenas o suficiente para poder falar:

— Eu posso? — Seus lábios deslizam sobre os meus ao perguntar.

— P-pode... — gaguejo ficando ainda mais envergonhada, ele sorri e me da um selinho, depois outro mais demorado, então ele fecha seus olhos. Eu faço o mesmo.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora