II.✓

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Hoje vai ser o primeiro dia de aula da Cee e eu estou muito ansiosa, parece até que sou eu quem vai começar os estudos. Estou fechando a porta de casa com o Chris do meu lado e a Cee em seu colo quando o Scott aparece, ele sorri bagunçando o cabelo do Chris e dando um beijo na Cee.

— Bom dia, crianças. — Scott tem um sorriso brincalhão.

— Bom dia, Taylor — Chris responde dando um soquinho no punho do Scott.

— Tay. — Cee estende os braços e ele a pega no colo.

Guardo as chaves na bolsa e caminho até eles.

— Bom dia — cumprimento e Scott me olha sorrindo.

— Bom dia, Diandra. — Ele se aproxima e deixa um beijo na minha testa, depois para do meu lado. — Então... vamos?

Franzo a testa.

— Vamos aonde? Preciso levar eles na escola e dep...

— Eu levo vocês — me interrompe, a Cee está entretida brincando com a barba dele e ele não parece se importar.

— Oba! Vamos logo, mamãe — Chris comemora agarrando minha mão.

— Não Chris... Não Scott, não precisa se incomodar — digo constrangida, não quero que ele se atrase pro trabalho por minha causa.

— Não estou me incomodando. — Pisca um olho pra mim e começa a caminhar. — Hoje é o primeiro dia de aula da Cee, quero ir junto também. — Ele para e me olha. — Sei que não sou da família e nem tenho esse direito, mas eu adoro seus filhos e só desejo o melhor pra eles. Quero ver aonde ela vai estudar, só isso. — Reviro os olhos e sorrio.

— Você, a Gabs e o Brock e as meninas são nossa única família. — Paro ao lado dele com o Chris segurando minha mão, Scott sorri e passa seu braço por meus ombros, fica segurando a Cee com o braço livre.

— É bom saber disso — comenta nos levando para a garagem. — Prometo que vou me aproveitar mais ainda agora. — Joga uma piscadinha me fazendo rir.

°

— A Gabriela foi comigo quando fui matricular a Cee, você estava trabalhando, lembra? — Respondo o questionamento do Scott do porque ele não sabia onde era a escolinha da Cee.

— Oras, você poderia ter me chamado mesmo assim, eu iria dar um jeito de vir — resmunga.

— Da próxima vez eu te chamo — brinco e ele me olha.

— Quando você tiver outro filho talvez. — Ele da de ombros brincalhão. Fico em silêncio sem saber o que responder.

— A mamãe vai ter outro filho? — Chris pergunta do banco de trás. — Tem que ser menino, ta bom?

— Menina! — Cee fala me fazendo rir.

— Você nem sabe do que estamos falando, foguinho. — O Scott ri e eu reviro os olhos.

— Christopher, não invente apelidos maldosos pra ela — repreendo.

— Não é maldoso, é carinhoso — ele se defende abraçando apertado a Cee, ela se debate tentando se soltar e puxa o cabelo dele. — Monstrinha, me larga.

— E eu não vou ter outro bebê.

— Por que não? — Chris pergunta.

— Chris. — Bufo vendo o Scott rindo. — Não tem graça — resmungo.

— Tem sim — ele devolve ainda rindo. — Da um irmãozinho pra ele, ué.

— Como se fosse fácil assim — cruzo os braços e continuo olhando pra fora do carro.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora