Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos.

XLIV.✓

Gregg abraça a minha mulher e sorri beijando a testa dela, Ella retribui e o abraça de volta conversando baixinho entre eles. Sorrio voltando minha atenção para a Eva que está correndo atrás das várias galinhas, a Charlie está junto com o Liam, filho caçula do Gilee e do George.

— Ela parece ter adorado esses bichos — Tracy fala parando ao meu lado, ela é prima da Mirella.

— Evie tem gostos peculiares — comento e ela sorri, logo sua mulher, Fernanda, a abraça fazendo ela abrir o sorriso.

— Oi, meu amor — sussurra baixinho e começam a conversar me fazendo voltar a atenção para meus filhos. O Aley está junto com a Lucena, mãe da Tracy e tia da Ella, e da Hadassa, filha mais velha do Gilee e do George, recolhendo feijões da pequena plantação que eles tem no sítio.

Chegamos aqui a mais de uma semana, Gilee, George e seus filhos vieram conosco também. Eles estão adorando o lugar, os dois estão andando pelo sítio com o Oliver, marido da Lucena, eles não se cansam de andar por esse lugar, aparentemente estão amando as coisas.

— Olha só o tanto de feijõezinhos, tio Stevs! — Hadassa ri parando na minha frente com a mão repleta de feijões brancos.

— Vamos levar para a cozinha, vou fazer uma farofa deliciosa com eles! — Lucena diz animada. — Vocês vão me ajudar, certo? — Pergunta olhando o Aley e a Hadassa que assentem.

— Vamos sim, tia — meu filho afirma sorrindo.

— Ah, nós vamos também! — Fernanda avisa puxando a Tracy com ela.

Os bracinhos da minha menina me envolvem e eu automaticamente sorrio acariciando-a e puxando seu corpo para minha frente, ela me olha sorrindo e levanta os pés para me beijar, abraço seu corpo e respiro fundo no seu pescoço beijando e subindo pra sua boca onde a beijo de novo, seu gostinho doce me acalma.

— Parem com essa cena pornográfica! Meus filhos não são obrigados a verem tal coisa, vocês estão destruindo a família tradicional! — Escuto a voz do Gilee e sorrio revirando os olhos e o encarando, ele está rindo junto com o George. Gilee fez esse discurso imitando o que ouvimos quando fomos sair uma vez e ele e o George se abraçaram numa praça, um homem com sua mulher ficaram enfurecidos, parecendo dois loucos. Tenho pena dos filhos dequeles dois.

— Vá procurar o que fazer, Gilee — rosno.

— Não fala assim comigo, eu sou um neném sensível — resmunga fazendo um bico.

— Oras, não seja maldoso com o Gil — Ella diz se afastando de mim e o abraçando, ele sorri a apertando com a mão pouquíssima coisa acima da bunda dela só para me provocar.

— Gilee — resmungo cruzando os braços o fazendo rir. Mirella me olha sorrindo e tenta voltar, mas antes Gilee segura seu rosto e da um selinho na sua boca a fazendo rir, mas ele é esperto e corre pra dentro de casa rindo puxando o George junto. — Atrevido — rosno cruzando os braços e encarando a Mirella que ainda está rindo.

— Ciumento — ela fala e me da um selinho.

— Você percebeu que acabou de receber, indiretamente, um selinho meu, Estevan? — Franzo a testa com o Gilee ainda falando e ele ri alto.

— Gilee, eu vou arrancar esse seu sorriso num soco só — ameaço, mas Mirella me impede e ele mostra a língua rindo e indo pra cozinha.

— Para de ser maldoso. — Mirella segura minha mandíbula me fazendo olha-lá.

— Ele que começou — me defendo e ela levanta as sobrancelhas me fazendo bufar.

— Rabugento — sussurra dando um beijo no meu queixo e circulando meus ombros com os braços, ela precisa subir no degrau de diferença da área e do piso pra conseguir me abraçar e beijar minha boca do seu jeitinho delicado e ainda assim irresistível pra mim. Circulo sua cintura e a pressiono em mim a beijando com força, mas Mirella, sabendo das minhas intenções nada inocentes, se afasta antes me olhando sorrindo, aquele sorriso sapeca que só ela tem.