XLI.✓

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— Boa noite, meu anjinho. — Diandra sorri beijando a testa do Chris.

— Boa noite, mamãe e maninho — ele responde sorrindo e beijando a bochecha da mãe. Ela levanta vindo até mim e eu aceno para o Chris que acena de volta. — Pode fechar a porta quando saírem? — Ele pede quando a Diandra me abraça.

— Pode deixar, boa noite, carinha — falo guiando a Diandra pra fora e fechando a porta, passamos pelo quarto da Cee e ela já está dormindo profundamente, nós a colocamos na cama primeiro.

Entramos no nosso quarto e eu abraço a Diandra por trás beijando seu pescoço sorrindo, ela abraça meus braços virando o rosto pra mim com um sorriso lindo na boca. Enfio minhas mãos por baixo do seu moletom e acaricio sua barriga onde o fruto do nosso amor está crescendo.

— Ainda não consigo acreditar — sussurro sendo sincero, ela se vira ficando de frente totalmente e me abraça.

— Confesso que antes de eu contar, também estava meio inebriada com a notícia, e parece que agora virou real, sabe? Como se só agora eu estivesse acordando. — Concordo acariciando seu rosto e a beijando delicadamente.

— Você sabe se é menino ou menina? — Pergunto a levando para a cama onde a caixinha com as surpresas ainda estão.

— Não, ainda não. Ele ainda está muito pequeno pra descobrir — Diandra diz sorrindo enquanto eu começo a organizar as coisinhas sobre a cômoda ao lado da cama onde tem uma foto de nós quatro juntos e eu coloco a imagem do ultrassom ao lado apoiada na caixa que deixo fechada com o envelope dentro e o sapatinho pequenino natalino em cima. Sorrio encarando as duas imagens e imaginando quando vou poder colocar uma foto em que ele já esteja no mundo e nos meus braços.

Volto-me para a Diandra e seguro suas mãos sorrindo e beijando cada uma.

— Você é a mulher da minha vida, Diandra — falo tocando seu rosto, ela da aquele sorriso que tanto me fascina, sequer chega a mostrar os dentes, um sorriso discreto, mas contente.

— E você é o homem da minha. — Toca meu rosto e beija minha boca lentamente.

Sorrindo eu a deito na cama e vou levantando seu moletom até em baixo dos seus seios. Beijo seu ventre inúmeras vezes e permaneço deitado sobre ele com a boca próxima.

— Você está vindo para uma família incrível, pode ficar tranquilo — sussurro. — E eu espero de coração ser um bom pai para você, você e os outros que já estão aqui fora.

Diandra vai acariciando meu cabelo enquanto isso.

— Agora não vejo a hora de te ver crescendo o mais rápido possível aí dentro até eu poder tê-lo nos meus braços.

— Você vai ser o melhor pai do mundo, já está sendo com a Cee e o Chris — minha mulher fala me fazendo sorrir e dar um último beijo na sua barriga.

— E aquela história de sementinha mágica? — Digo rindo a abraçando, ela ri revirando os olhos.

— Tinha que inventar alguma coisa, certo? E na hora só me veio aquilo. — Arregala os olhos sorrindo. — Nem sei da onde tirei tanta inspiração, confesso que fiquei pensando nesses últimos dias só em como vocês iriam reagir, não nas perguntas que iriam fazer.

Sorrio beijando seu pescoço e puxando as cobertas para cima de nós, estou meio deitado meio sentado no meio da cama apoiado na cabeceira e a Diandra está no meio das minhas pernas apoiada no meu peito.

— Quando você foi comprar essas coisas? E fazer os exames? — Pergunto realmente curioso.

— Bom, comecei a desconfiar algumas semanas atrás, passei a sentir muita fome e um enjoo chato toda manhã. Além disso meu corpo parecia mais sensível a todo tipo de toque. Inicialmente pensei que fosse porque estava próximo do meu período menstrual, mas então atrasou, foi quando passei a prestar mais atenção nos sintomas e fiz um teste de farmácia que deu positivo. — Ela me olha sorrindo. — Fiz na casa da Gabs, ela, a Mirella e a Jess já sabem. Só depois fui fazer os exames de sangue e depois ultrassom na ginecologista. Não sei se vai ficar chateado por não ter sido o primeiro a saber, mas eu queria tanto fazer essa surpresa pra você! E não tinha ideia de como faria, então pedi auxílio delas, deu nisso. — Aponta me fazendo sorrir.

Imprevisível✓ - Livro 5 da série Corrompidos. Onde histórias criam vida. Descubra agora